quarta-feira, 28 de maio de 2014

Quilombolas do Marajó pressionam INCRA por reconhecimento de território

 
Perto de 20 quilombolas provenientes dos rios Arari e Gurupá pressionam direção do INCRA pelo reconhecimento de seus territórios.
 
Desde 2009 eles aguardam pela finalização do processo de reconhecimento do território pelo instituto. No dia 29, quinta feira, a partir das 9h, na sede do INCRA, em Belém, ocorre uma audiência sobre o assunto. 
 
A região do Marajó fica no município de Cachoeira do Arari, marcada pela pressão de fazendeiros por conta da produção de açaí. Lalor, uma das lideranças mais ativas pelo reconhecimento das terras foi assassinada em Belém em agosto do ano passado.
 
Familiares e amigos julgam que foi emboscada realizada por fazendeiros da região, apesar da morte ter sido considerada como caso passional pelas autoridades policiais. 
 
Os ativistas convidaram o Procurador da República Felício Pontes Junior e o professor Dr. Girolano Treccani, uma autoridade em direito fundiário para acompanhar a audiência.
 
Grilagem de terras, trabalho escravo, violência contra as comunidades locais, conivência ou aparelhamento da polícia por fazendeiros integram a cadeia produtiva do açaí em alguns municípios do Marajó.
 
Mais informações -
Rosa Acevedo - 3229 4478  e  8043 6400

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