Flores enfeitam a copa
do pé de pitomba. Após uma poda drástica a mangueira retoma a forma antiga. O jambeiro está em rejubilo. Carregado, frondoso
e imponente. Toma um canto do quintal de uma da casa de uma senhorinha. A
árvore lembra a beleza de uma mulata do Lan.
O quintal da senhorinha
abriga ainda laranjeira, limoeiro, uma árvore que lembra um pé de cupuaçu, palmeira
de pupunha, noni e flores que desconheço.
No mamoeiro carregado
passarinhos fazem carnaval fora de época. Abrigam-se no interior do fruto no
café da manhã.
Quem não anda bem de
saúde é o pé de graviola. Ele tem galhos escuros. Os frutos nascem, chegam a
ganhar forma e logo definham, ficam escuros e caem.
A senhorinha lembra a minha
mãe. Tem o corpo franzino. É pequena. Bem magrinha. Ela cria galinhas e cães. Lembra
a Hilda exilada em seu sítio apinhado de gatos.
Toda manhã a solitária
senhora fala com os bichos. Raia com eles ao servir o café da manhã.
Não sei o nome dela,
que toda tarde quando não chove toma sol na calçada.
O verde da copa do jambeiro parece espraiar-se dando a impressão de que toma todo o quintal....e se propaga para além-fronteiras.
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