O Polo Siderúrgico de Carajás foi um dos
desdobramentos do Programa Grande Carajás.
Ele tem pernas no Maranhão, na cidade de Açailândia
e no Pará, em Marabá.
Desde o começo dos anos 2000 ele passa por uma profunda
crise.
O aumento das denúncias sociais e ambientais, e a fiscalização
contra as carvoarias, aliadas à crise no mercado mundial, provocou o fechamento
de várias empresas nas duas cidades.
A primeira a operar em siderurgia na cidade de Marabá,
a Companhia Siderúrgica do Pará (Cosipar) teve um triste fim. Fechou há
dois anos.
Demitiu o quadro por inteiro. E não honrou
compromissos com fornecedores.
A extração ilegal de madeira e o trabalho degradante
integram a aquarela da produção de carvão na região.
Completa o quadro de crise do setor a suspensão do
projeto da Vale em produzir aço laminado.
A reclamação comum por ocasião das operações de todas as
empresas era a poluição do ar e da água da cidade, além da degradação dos rios
Itacaiúnas e do Tocantins.
Os passivos ambientais recaem hoje sobre o
frigorifico JBS. Um dos maiores do setor.
Há dias que a cidade
fica impregnada pelo odor que exala da empresa. O setor de indústria e comércio de Marabá tem em pauta revigorar o Distrito.
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