sábado, 26 de novembro de 2011
Grupo móvel do MPT constata condições precárias de trabalho em obra da NESA
O Ministério Público do Trabalho da 8ª Região
juntamente com o Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no
Pará, em cumprimento às operações anuais de fiscalização de obras do PAC
(Plano de Aceleração do Crescimento do governo federal) e de combate ao
trabalho escravo, constataram condições precárias de trabalho na região
de Pimental, um dos sítios de Belo Monte, localizado a 40 km de
Altamira, no oeste do Estado. Leia mais no Xingu Vivo
Plebiscito - Manifesto Diocesano de Santarém
Com autorização do Conselho Diocesano de Pastoral da Diocese de Santarém
que se reuniu em Emaús nos dias 04 e 05 de novembro de 2011, os
participantes do Seminário que
se realiza nos dias 24 a 26 de novembro se manifestam sobre o Projeto
de criação dos novos Estados do Tapajós e Carajás, objeto do plebiscito
marcado para o dia 11 de dezembro. Leia a íntegra no blog do Manuel Dutra
Estado do Tapajós, Edilberto Sena argumenta em favor da criação
Edilberto Sena
Prezado Rogério, boa tarde
Prezado Rogério, boa tarde
Me chegou hoje uma mensagem embutida em teu Blog FURO com
comentário sobre o que chamas de separatismo e eu chamo de emancipação,
o que é bem diferente. Como imagino que és democrata publicarás meus
agumentos a seguir:
1. Argumentar com as mazelas de Tocantins e Mato Grosso do Sul, ou
Amapá, ou Roraima, me parece um tiro no pé e muito pobre, me desculpa a
franqueza. Dizer que o Estado do Tapajós é inviável economicamente é
outro argumento farsa; dizer que o novo estado tapajós irá gastar alguns
bilhões do cofre da união por alguns anos para se estabelecer, é outro
argumento tolo e pior, os argumentos da propaganda do NÃO são tão
mesquinhos e de menino cherão. Vamos aos contra argumentos.
2. Se os novos estados já criados têm mazelas enormes, o Pará atual
é o 16to. em IHU do Brasil. Quer dizer, como disse o sábio Tiririca,
que muitos ridicularizam, "pior do que está, não fica" e nem ficará. Me
admira tu que conheces nosso Oeste do Estado do Pará se sabes que
ficamos com as migalhas das rendas estaduais.
3. Tapajós Estado é inviável economicamente por assim falou o
demiurgo IPEA. Como pode ser inviável uma região que está em cima de
tantos minérios (ouro, bauxita, niobio, calcário, gipsita, manganês,
fosfato, etc), madeira, água, peixes, florestas, gado bovinoe
bubalino?????? Se precisará de recurso federal de início, não será o fim
do cofre. e aí vem o terceiro argumento: Por que Belém não denuncia a
imoralidade de o governo federal tiurar dinheiro do povo para finaciar
10 estádios e vários aeroprotos só por causa da copa do mundo e
Olimpíadas? Qual o retorno do estádio de MANAUS? Nem futebol de quinta
divisão tem lá. E a construção megalomaníaca de tantas hidroelétricas
com dinheiro público por que Belém não denuncia?
4. Como me parece seres um homem sensato, perceberás que o conbate à
emancipação é o medo de perder a mamada que chega das rendas do sul e
oeste do Estado. Quem sabe até, refletindo sobre o direito de um povo
seguir seu caminho, pobre ou rico, te leve a marcar um 77 SIM por
respeito a nós???
Te envio a seguir o manifesto da Diocese de Santarém aprovado ontem
em plenário de lideranças da Igreja e pelo bispo diocesano. Se
pernitires gostaria que publicasses no blog. Um abraço do amigo
Edilberto.
Edlberto Sena - Rádio Rural de Santarém
Trabalhadores paralisam Belo Monte; indígenas dão ultimato a Norte Energia
Cerca de dois mil trabalhadores cruzaram novamente os braços desde a
manhã de sexta-feira (25), no canteiro Belo Monte, principal obra da
construção da usina hidrelétrica na região de Altamira (PA). O Consórcio
Construtor Belo Monte (CCBM), responsável pelo empreendimento havia se
comprometido a responder as 16 reivindicações dos trabalhadores ontem,
dia 24. Esta é a segunda paralisação no mês de novembro. Leia mais no Xingu Vivo
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Pará e MG querem criar taxa sobre extração de minérios
Zínia Baeta
Os governos dos dois maiores
produtores minerais do país, Minas Gerais e Pará, pretendem taxar cada
tonelada de minério extraída de seus solos. No Pará, uma proposta do
Executivo nesse sentido foi encaminhada, na semana passada, à Assembleia
Legislativa e prevê a cobrança de R$ 6,45 por tonelada extraída de
minério, o que deve gerar para os cofres públicos uma arrecadação anual
de cerca de R$ 1 bilhão. Leia mais no Valor
Começa hoje o 4ª seminário e 3ª Feira de Economia Solidária de Paragominas
O 4ª seminário e a 3ª Feira de Economia
Solidária de Paragominas começam hoje, 25, e irá até o dia 27 de
novembro. O evento é realizado pelo Instituto Popular Amazônico (IPA) e
Rede Capim, com o apoio da Cáritas Norte 2 da CNBB do Regional Norte 2 e
parceria com o Movimento Amazônico Rural e Urbano (MARU), Conselho das
Redes de Economia Solidária da Amazônia, Teatro do Oprimido Popular
Amazônico e Universidade Estadual do Pará (UEPA). Leia mais no site da Cáritas do PA
Belo Monte - tensão em Altamira, operários estão com infecção alimentar e indígenas prometem acampar no lugar
Assim como nas hidrelétricas de Rondônia, Santo Antonio e
Jirau, a qualidade de vida dos trabalhadores é péssima no canteiro do
acampamento dos peões no município de Altamira, no Pará, onde os trabalhadores
sofrem com infecção alimentar. A expectativa é que ocorra paralisação.
A informação é que circula na região é que a empresa não deseja
liberar os operários no período natalino. Tem-se ainda comentário que vários grupos
de indígenas estão em direção a Altamira para protestar contra a construção do
canteiro de obras, e exigem a presença do presidente do consórcio.
Deputado denuncia tentativa de acabar com a demarcação de terras indígenas, quilombolas e unidades de conservação
O líder do PV, deputado Sarney Filho (MA), afirmou que há uma
orquestração para acabar com a demarcação de terras indígenas,
quilombolas e unidades de conservação. Há hoje, em tramitação na
Comissão de Constituição e Justiça, 11 propostas de emenda
constitucional que preveem que o Congresso deverá se manifestar sobre a
demarcação dessas áreas, que atualmente são demarcadas por decreto da
União. Leia mais no Ecodebate
Código Florestal - a farra do governo e ruralistas
O texto do parecer do senador Jorge Viana (PT-AC) ao projeto do novo Código Florestal,
cuja aprovação foi concluída ontem pela Comissão de Meio Ambiente (CMA)
do Senado em clima emocional, foi considerado satisfatório para o
Ministério do Meio Ambiente e para o setor rural. A votação no plenário
da Casa pode ser na quarta-feira e a expectativa de líderes da oposição e
do governo é de aprovação tranquila. Matéria do Valor replicada no IHU
Divisão do PA - pequena inflexão
Festejar os estados do Mato
Grosso do Sul e Tocantins tem sido um dos apelos dos separatistas no processo
de consulta sobre a divisão do estado do Pará. São territórios marcados pela
presença robusta do agronegócio. O primeiro tem sido notabilizado pela execução
do povo Guarani.
Já o segundo foi criado no útero
da União Democrática Ruralista (UDR), o braço armado do setor com uma atuação marcante na década de
1980. Ronaldo Caiado e Kátia Abreu são os expoentes da legenda, gente pouca
simpática ao diálogo.Outro ás do mandonismo no feudo tocantino é Siqueira Campos. Uma espécie de Sarney local.
O estado do Tocantins abriga
monocultura de soja e pecuária, e nos derradeiros anos um conjunto de
hidrelétricas. Não raro pessoas são libertas em condições análogas à escravidão
no próprio território ou no Pará.
Grandes projetos e monoculturas não
são sinônimos de qualidade de vida para a população. Uma passagem nos Índices
de Desenvolvimento Humano (IDH) dos dois estados desnuda isso.
Mesmo nas terras dos Carajás, que
busca a emancipação, são públicas as catástrofes sociais que marcam o lugar:
desmatamento, os municípios mais violentos do país, local onde mais se matou gente
na luta pela reforma agrária do Brasil e líder nacional em trabalho escravo.
E lá estão a Vale, grandes
fazendas e a hidrelétrica de Tucuruí, a maior genuinamente nacional.
A questão da consulta inédita
para a divisão ou não de um estado parece não mobilizar os nativos, que são bombardeados
diariamente com apelos emocionais que marcam as campanhas no horário eleitoral.
Conforme pesquisa de opinião o NÃO
lidera com mais de 20 pontos de vantagens.
Interroga-se: o marqueteiro que elegeu Lula conseguirá reverter tal
cenário?
O separatismo não é privilegio
local. O mesmo existe em outras unidades da federação. Uma análise produzida
por um técnico do Instituto de Pesquisa Econômicas Aplicadas (Ipea) atesta a
inviabilidade econômica da criação de novas unidades na federação.
Mas, parece que a lógica na
Amazônia permanece: o conhecimento não precede as tomadas das decisões que afetam
o conjunto da sociedade.
Comissão de Direitos Humanos vai acompanhar investigação de chacina em Belém do Pará
Anderson Vieira
A Comissão de Direitos
Humanos e Legislação Participativa (CDH) pretende acompanhar as
investigações sobre o assassinato de seis jovens ocorrido recentemente
na periferia de Belém, no Pará. O requerimento, da senadora Marinor
Brito (PSOL-PA), foi aprovado nesta quinta-feira (24). Leia mais no Amazônia
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Anapurus: Suzano Derruba Casas e Desrespeita Agricultores com Aval da Justiça
Moradores
Entre os Escombros de Uma das Casas Destruídas
|
A poderosa empresa Suzano Papel e
Celulose, que cerca Chapadinha com promessas de milhões em investimentos e
milhares de empregos, há muito ronda outros municípios da região deixando rastro
de conflitos agrários, suspeita de dano ao meio ambiente e denúncias de grilagem
de terras, desrespeito e truculência contra trabalhadores rurais e comunidades
tradicionais do Baixo Parnaíba. Leia mais no Blog do Baixo Parnaíba
Luta contra impunidade no PA mobiliza artistas globais
Camila Pitanga, Letícia Sabatella, Marone e Osmar Prado participam de ato em Rondon do Pará contra a impunidade de 11 anos da execução de José
Dutra da Costa (Dezinho) e sete anos de José de Ribamar
No dia 21 de novembro a
execução do dirigente sindical rural José Dutra da Costa (Dezinho) somou
onze anos. Dezinho era presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do
município de Rondon do Pará, sudeste do estado.
Amanhã,
25 e no dia 26 várias organizações ligadas à luta pela reforma agrária e os
direitos humanos agendam várias ações contra a impunidade.
Somente o
pistoleiro Wellington de Jesus Silva foi condenado pelo tribunal do júri (em
novembro de 2006 - 1° júri - e abril de 2007 - 2° júri) a 29 anos de reclusão
em regime fechado.
Os autos do processo explicam que Dezinho mesmo baleado entrou em luta corporal
com Silva, que só não fugiu pelo fato do corpo do sindicalista ter ficado sobre
o corpo pistoleiro após uma queda. Não fosse isso, talvez ninguém estaria
preso.
Por conta
da lentidão do processo pela Justiça do Pará, o caso de Dezinho foi acolhido
para ser investigado pela Organizaçao dos Estados Americanos (OEA). Os
mediadores e os acusados de mando nunca foram alcançados pela justiça, entre
eles o fazendeiro Décio
José Barroso Nunes (Delsão).
No ano de 2004 outro militante foi executado, José de Ribamar.
Maria Joel, viúva de
Dezinho assumiu a luta, e hoje é ameaçada pelos fazendeiros de Rondon do Pará,
que prometem realizar o ato em represálias às manifestações agendadas por organizações
que defendem os direitos humanos e o STR de Rondon do Pará. Veja AQUI matéria do Fantástico.
MPF quer contratação emergencial de profissionais de saúde para atender índios no Pará
O Ministério Público Federal ajuizou ação na Justiça Federal de Belém
para anular a concorrência que escolheu uma entidade paulista para
administrar a saúde indígena no Distrito Sanitário Indígena
Guamá-Tocantins. No processo, o procurador da República Felício Pontes
Jr também pede a contratação emergencial de profissionais para atender
os cerca de 7 mil índios que vivem no território administrado pelo
Distrito. Matéria do MPF
Situação indígena no MS - governo afirma que o assunto é questão de honra
O governo federal considera “uma questão de honra” a solução dos
problemas enfrentados pelas comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul,
segundo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República,
Gilberto Carvalho. Além da questão do território, a saúde e a educação
são as principais preocupações do Estado. Matéria da EBC
Amazônia e Direitos Humanos é tema de Congresso Nacional do MP
Em sua 19ª edição, o Congresso Nacional do Ministério Público reunirá de
23 a 26 de novembro de 2011, em Belém do Pará, no Centro de Convenções e
Feiras da Amazônia (Hangar), Promotores e Procuradores de Justiça de
todo o País para discutir o tema “Amazônia, Direitos Humanos e
Sustentabilidade”. Leia mais AQUI
Ativismo ambiental - comunicadores e ONG´s animam plataforma para denúncias desde o começo de novembro
Baseada na tecnologia da plataforma Ushahidi,
de software livre, utilizada para o mapeamento de situações de perigo,
em emergências ou calamidades (usada pela Cruz Vermelha no terremoto do
Haiti, por exemplo), a Revela permite a inclusão de informações
simultâneas, e em tempo real, por qualquer pessoa que disponha naquele
momento, de um telefone ou computador. Com isso, a intenção é construir,
de forma colaborativa, um grande mapa georreferenciado, que alerte para
informações sobre desmatamento, queimadas, contaminações de rios, de
solos, ameaças às espécies em extinção, para citar alguns exemplos. Leia mais no IMAZON
Código Florestal - conheça os pontos polêmicos
O Código já havia sido aprovado na Câmara em maio, com um projeto do então deputado e hoje ministro do Esporte, Aldo Rebelo
(PCdoB-SP). No entanto, como essa proposta sofreu diversas modificações
até ser votada no Senado, ela voltará para a avaliação dos deputados e,
só depois disso, passará pela sanção presidencial. Matéria da BBC replicada no IHU
Há 20 anos, nascia o WWW
Ricardo Luna
“Não houve um momento 'eureka' na criação da Web, um momento preciso em que eu disse: está feita! Ao contrário, foi um percurso longo. Se eu tenho que indicar um início, até poderia ser 1980, quando eu escrevi um programa que se chamava Enquire: eu era um jovem físico e trabalhava no CERN de Genebra. Esse programa me servia para manter o controle do complexo de relações entre pessoas, ideias, projetos e computadores daquela extraordinária comunidade de cientistas. Era só de uso pessoal Matéria do Observatório da Imprensa
“Não houve um momento 'eureka' na criação da Web, um momento preciso em que eu disse: está feita! Ao contrário, foi um percurso longo. Se eu tenho que indicar um início, até poderia ser 1980, quando eu escrevi um programa que se chamava Enquire: eu era um jovem físico e trabalhava no CERN de Genebra. Esse programa me servia para manter o controle do complexo de relações entre pessoas, ideias, projetos e computadores daquela extraordinária comunidade de cientistas. Era só de uso pessoal Matéria do Observatório da Imprensa
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
A cidade: condomínios X áreas verdes
A rua onde moro sempre que chove vira um rio. Fica na região
metropolitana de Belém, que se verticaliza a passos largos. A cada dia um
condomínio vertical ou horizontal desponta. Alguns são de luxo.
Como explicar tanto condomínio
numa realidade econômica árida? Ainda existem inúmeras áreas verdes onde moro. Passarinhos
levantam a barra do dia. É possível visualizar camaleões, besouros...Até
quando? Uma vasta área verde acaba de ser comercializada.
As empresas prometem erguer mais
de vinte torres. Mais um naco de verde que vai para o espaço. Outros tiveram o
mesmo destino. Mas, alguns sítios ajudam a manter árvores.
Pelo andar da carruagem restarão somente um parque ambiental
no município de Ananindeua e os sítios que poderão resistir a pressão
imobiliária.
Nesta área onde deverão erguer as
torres as ruas não são asfaltadas. O esgoto corre a céu aberto. Nela as
crianças brincam. A prefeitura ladria as ruas próximas onde despontam condomínios. Se esta rua fosse minha...
O Trem de Guerra
A dinâmica marca as terras dos
Carajás, sudeste do Pará. Isso desde tempos remotos. Nos dias atuais o local respira a
agenda de um plebiscito que visa a emancipação da região, conhecida mundialmente
pela riqueza mineral e os conflitos pela terra.
A disputa pelo território e as
riquezas lá existentes mobiliza a grande corporação de mineração Vale, indígenas,
posseiros, assentados da reforma agrária, fazendeiros, garimpeiros, grileiros. É uma fronteira agro-mineral, que cimentou um
desmatamento de forma sistemática a partir dos planos de integração do governo
federal no século passado.
Os rios Tocantins Araguaia aliviam
um certo aspecto inóspito, rude, obtuso. O calor é escaldante. As constantes
transformações em seus aspectos territoriais, sociais e econômicos mobilizam
uma gama de produções sobre a região. Narrada em audiovisuais, canções, livros
acadêmicos, reportagens e poesia.
A miséria e a riqueza são
paralelas. O Trem que corta quintais de assentamentos e aldeias indígenas
arrasta os minerais até São Luís. Vez ou outra por semana um Trem de passageiros
carrega pessoas grávidas de alguma esperança de trabalho ou riqueza “mágica” em
algum garimpo.
Quantos são os vagões do
Trem-Serpente? Quanto se esvai de fartura? Quanto fica em sangue e destruição?
Sobe gente!
Sobe mala
Saco
Embrulho
Caixa de papelão
Sacola
Mochila
Velhos
crianças,
Mulheres
Crianças
velhas
Gente!
Gente!Gente!Gente!
Uh! Mana.....
Versos de
Gutembeg Guerra, um paraense que nasceu na Bahia integra o
livro Trem, lançado em 2010, mas que somente agora chega ao meu “cafofo”.
Guerra é moço sabido. É professor doutor com letra de pós-graduação no
estrangeiro.
Morou na
região. Tem trabalho acadêmico e agora um poético. O Trem de Guerra goteja
inflexões sobre o cotidiano da fronteira. É simples, coloquial. Ele mesmo interroga:
um poema ou uma dor?
O saque
serpenteia na fronteira. Dessa massa trata a obra de Guerra, num trecho,
encaixa: “quem disse que o maior assalto foi ao trem pagador?”
Aos que investigam Carajás, vale conhecer a obra.
.
Belo Monte e Teles Pires - CNJ irá acompanhar os processos
A pedido do conselheiro Gilberto Martins, a Corregedoria do Conselho
Nacional de Justiça deve incluir no programa Justiça Plena os processos
judiciais que tratam de irregularidades na hidrelétrica de Belo Monte e
nas hidrelétricas do rio Teles Pires. A recomendação é uma resposta a
pedido de providências feito pelo Ministério Público Federal e do
Ministério Público do Mato Grosso. Leia mais no MPF
Atingidos pela Vale de países denunciam impactos da companhia
Coletiva de imprensa é parte do Encontro Tripartite Canadá-Moçambique-Brasil, que acontece em São Luís
“Questões trabalhistas e socioambientais de comunidades afetadas pela
Vale”. Este é o tema do Encontro Tripartite Canadá-Moçambique-Brasil
que acontece em São Luís entre 23 e 25 de novembro, para tratar de
diversos conflitos ocorridos nas áreas de atuação da empresa mundo
afora. Leia mais AQUI
Petroleiros reivindicam segurança no trabalho. Entrevista especial com Anselmo Ruoso
A precarização e a falta de segurança no ambiente de trabalho são as principais motivações de uma possível greve no setor petroleiro da Petrobras.
Se medidas de segurança não forem adotadas pela empresa nos próximos
dias, a categoria ameaça entrar em greve por tempo indeterminado. De
acordo com Anselmo Ruoso,
o atual sistema de trabalho da empresa está gerando “uma série de
fatalidades”. “De 1995 até hoje, mais de 310 trabalhadores da Petrobras
morreram trabalhando e, desses, mais de 85% eram terceirizados”,
denuncia em entrevista concedida à IHU On-Line. Leia mais AQUI
Índios ocupam obras de usina em Mato Grosso
Armados com arcos, flechas e bordunas, cerca de 50 índios das etnias arara e cinta-larga estão acampados desde segunda-feira na Usina Hidrelétrica de Energia Dardanelos em Aripuanã,
noroeste de Mato Grosso, a 883 km de Cuiabá. Eles reivindicam
cumprimento do pagamento do direito de compensação ambiental pela Energética Águas da Pedra S.A. (Epsa), concessionária da usina. Matéria do Estadão replicada no IHU
Ibama embarga carvão ilegal utilizado na produção de ferro-gusa em siderúrgicas do Pará
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama) fez ontem (22) uma operação em uma das maiores
siderúrgicas do Pará para embargar carvão ilegal, produzido a partir de
madeira nativa, utilizado na produção de ferro-gusa. Leia mais em Ecodebate
terça-feira, 22 de novembro de 2011
MPF/TO obtém condenação de empresário que vendia pedras fossilizadas de sítio arqueológico
O empresário Perseu Vaz Barbosa Matias foi
condenado pela Justiça Federal a quatro anos de reclusão e pagamento de
36 dias multa, no valor de um salário mínimo vigente em novembro de
2008, pela retirada clandestina de material fossilizado da unidade de
conservação Monumento Natural das Árvores Fossilizadas no Estado do
Tocantins, sítio arqueológico localizado no município de Filadélfia,
norte do Estado. Leia mais no Amazônia
Justiça Federal restabelece direito à anistia de 44 camponeses do Araguaia
Gilberto Costa
A juíza federal Marceli Maria
Carvalho Siqueira, da 27ª Vara Federal do Rio de Janeiro, restabeleceu o
pagamento da indenização mensal a 44 camponeses do Araguaia anistiados
em junho de 2009 pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. A
indenização foi suspensa por liminar de setembro do mesmo ano. O valor
da indenização é de R$ 1.090 (dois salários mínimos). Leia mais em Amazônia
Romaria das Águas solta 1200 tartaruguinhas no Xingu em protesto contra Belo Monte
Movimentos sociais de Altamira, Vitória do Xingu e Senador José Porfírio
(Souzel), no Pará, realizaram domingo (20) a primeira Romaria das Águas
em defesa do Rio Xingu e contra a construção da Usina Hidrelétrica de
Belo Monte. O ato, idealizado pela Igreja
Católica em parceria com o Movimento Xingu Vivo Para Sempre e o
Movimento Negro da Transamazônica, contou com a participação de cem
pessoas, entre ativistas, pescadores e ambientalistas. Leia mais em Xingu Vivo
Belo Monte, militância de artistas irrita ministro
O movimento Gota D´água já conseguiu mais de um milhão de assinaturas
"Eles tentam mostrar que estamos cometendo um desatino. Chego a pensar
que aqueles que se manifestam no exterior contra a usina o fazem por
inveja ou má-fé", diz ele, numa clara referência ao cineasta canadense James Cameron,
que tem levantado a bandeira mundo afora contra a construção da usina.
"Ele entende muito bem de cinema, mas não sabe nada de energia." Matéria do Estadão replicada no IHU
Cimi pede intervenção federal em Mato Grosso do Sul
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) repudia com veemência as acusações infundadas e sem escrúpulos feitas pelo presidente do Sindicato Rural de Aral Moreira, Osvin Mittanck,
através de um órgão de imprensa do Mato Grosso do Sul. Esse senhor
desprovido de verdade diz querer justiça, sendo ela regozijada com a
desocupação dos indígenas daquilo que ele considera como fazenda
invadida e que a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Cimi dêem garantias de que não incentivarão novas invasões. Em nenhum momento pede para que os assassinos do cacique Nísio Gomes
e de supostamente dois jovens, desaparecidos, sejam trazidos a público
para comprovar a natureza da defesa que voluntariamente faz de seus
associados. Matéria da EBC replicada no IHU
O genocídio do povo Guarani no MS- Veja o documentário
Foi lançado nesta terça-feira (21) uma versão HD para internet do
documentário que denuncia o processo de genocídio dos Guarani Kaiowá. “À
Sombra de um Delírio Verde” mostra a triste situação do povo indígena
com a maior população no Brasil que trava, quase silenciosamente, uma
luta desigual pela reconquista de seu território contra as
transnacionais do agronegócio. Trata-se de uma produção independente
(assinada por produtores da Argentina, Bélgica e Brasil) que procura
expor em 29 minutos as sistemáticas violências vividas por este povo. Leia a íntegra no Ecodebate
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Hidrelétricas na Amazônia são foco de divergências
A grande área disponível hoje para a construção de novas barragens é a Amazônia, especialmente nas bacias dos Rios Tapajós, Xingu e Madeira. De acordo com o Plano Nacional de Energia 2030, cerca de 80% do total do potencial energético que o Brasil precisa acrescentar ao que já existe deve vir daquelas bacias. Leia matéria do Estadão no IHU
Índios cobram empenho nas buscas do corpo de cacique assassinado
O acampamento Guaviry,
da etnia indígena guarani-caiuá, atacado por um grupo armado na manhã
da última sexta-feira, recebeu, no fim de semana, a adesão de cerca de
70 índios da mesma etnia, também procedentes de aldeias de Amambai,
a 342 quilômetros de Campo Grande (MS), na fronteira com o Paraguai.
Segundo o coordenador estadual do Conselho Indigenista Missionário
(Cimi), Flávio Vicente Machado,
os índios afirmam que não vão deixar a área e prometem resistir, apesar
da ação recente de 40 pistoleiros, que teria resultado em uma morte e
três sequestros. Leia matéria do Globo no IHU