Camila Pitanga, Letícia Sabatella, Marone e Osmar Prado participam de ato em Rondon do Pará contra a impunidade de 11 anos da execução de José
Dutra da Costa (Dezinho) e sete anos de José de Ribamar
No dia 21 de novembro a
execução do dirigente sindical rural José Dutra da Costa (Dezinho) somou
onze anos. Dezinho era presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do
município de Rondon do Pará, sudeste do estado.
Amanhã,
25 e no dia 26 várias organizações ligadas à luta pela reforma agrária e os
direitos humanos agendam várias ações contra a impunidade.
Somente o
pistoleiro Wellington de Jesus Silva foi condenado pelo tribunal do júri (em
novembro de 2006 - 1° júri - e abril de 2007 - 2° júri) a 29 anos de reclusão
em regime fechado.
Os autos do processo explicam que Dezinho mesmo baleado entrou em luta corporal
com Silva, que só não fugiu pelo fato do corpo do sindicalista ter ficado sobre
o corpo pistoleiro após uma queda. Não fosse isso, talvez ninguém estaria
preso.
Por conta
da lentidão do processo pela Justiça do Pará, o caso de Dezinho foi acolhido
para ser investigado pela Organizaçao dos Estados Americanos (OEA). Os
mediadores e os acusados de mando nunca foram alcançados pela justiça, entre
eles o fazendeiro Décio
José Barroso Nunes (Delsão).
No ano de 2004 outro militante foi executado, José de Ribamar.
Maria Joel, viúva de
Dezinho assumiu a luta, e hoje é ameaçada pelos fazendeiros de Rondon do Pará,
que prometem realizar o ato em represálias às manifestações agendadas por organizações
que defendem os direitos humanos e o STR de Rondon do Pará. Veja AQUI matéria do Fantástico.
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