Com um investimento de mais de 8 bilhões de reais, a Vale quer
duplicar 605 km da estrada de ferro Carajás, responsável pelo escoamento
do minério extraído no Pará para a exportação a partir do porto de São
Luis, no Maranhão. A obra aumentará a capacidade anual da ferrovia dos
atuais 100 milhões de toneladas para 230 milhões até 2014. No trajeto
do megaempreendimento, porém, estão pelo menos 21 municípios, diversas
comunidades e uma polêmica concessão ambiental baseada em um imbróglio
que ilustra a fragilidade do sistema de licenciamento no país. Leia mais na Carta Capital
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Dia do Meio Ambiente?
5 de junho se comemora o dia do
meio ambiente. De velha data aqui não se tem motivo para comemorações.
E tudo se agrava com o cenário atual: aprovação do Código Florestal, o assassinato de vários
dirigentes na Amazônia e a liberação para a instalação de Belo Monte.
Alguns jornais irão faturar um
troco com anúncio de empresas que alegam responsabilidade ambiental e social. Ao
menos nas propagandas são eficientes.
E tenho dito: quem hoje é vivo
corre perigo.
El País, maior jornal espanhol mantém cobertura sobre a violência contra camponeses no Pará
Para la Comisión, organismo de la Conferencia Episcopal de Brasil,
el Estado de Pará se ha convertido en el "lejano oeste" de la Amazonia,
donde, además, cada año se destruyen miles de kilómetros de selva,
poniendo en peligro al mayor pulmón del mundo. Leia a íntegra em El País
CPT quer medidas estruturais para combate à violência
A CPT elogiou a postura do governo, mas disse que é preciso mais. De acordo com o membro da CPT, José Batista Afonso,
o governo precisa ainda considerar a lista de ameaçados que outros
movimentos sociais e a Ouvidoria Agrária Nacional possuem e também
fortalecer o Programa de Proteção de Defensores dos Direitos Humanos,
“programa que foi uma luta dos movimentos sociais, mas infelizmente não
foi priorizado, falta recurso, estrutura”, disse. Leia mais no IHU
Trabalhador rural é morto em Eldorado dos Carajás-PA
DANIEL BRAMATTI
Mais um trabalhador rural foi morto na recente onda de
violência que acontece na Região Norte do País. Desta vez foi em
Eldorado dos Carajás, no Pará. O trabalhador rural, já baleado, era
levado para Eldorado dos Carajás quando o carro foi interceptado e o
assassinato, consumado. Matéria do Estadão
Anistia Internacional defende suspensão das obras da Usina de Belo Monte
Renata Giraldi
A organização não governamental (ONG) Anistia Internacional,
por meio de nota, apelou hoje (2) às autoridades brasileiras para a
suspensão da construção da Usina de Belo Monte, no Pará. Para a
entidade, o governo não pode deixar de observar as necessidades dos
indígenas que vivem nas proximidades do Rio Xingu. No comunicado, o
órgão pede ainda que sejam fornecidas garantias para as etnias que vivem
na região. Leia mais na EBC
Advogado defensor dos direitos humanos no PA irá a jugamento em Brasília por defender camponeses
Movimentos sociais fazem mobilização pela descriminalização do caso de José Batista
Movimentos sociais, sindicatos de trabalhadores rurais e organizações não governamentais ligadas à defesa dos direitos humanos movimentam-se desde já em razão do julgamento, dia 20 de junho próximo, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, do recurso de apelação protocolado pela defesa de José Batista Afonso, advogado da CPT de Marabá, contra a decisão de juiz federal de Marabá, que o condenou a uma pena de 2 anos e 5 meses de prisão. O recurso será decidido pela 3ª Turma do TRF1. Leia mais no Quaradouro
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Deputados criam subcomissão para tratar da violência em conflitos agrários na Amazônia
A Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), da Câmara dos
Deputados, aprovou ontem (1º) uma subcomissão permanente que irá atuar
na Região Norte do país para coibir a violência no campo, por conta do
assassinato de quatro camponeses na semana passada em conflitos agrários
no Pará e em Rondônia. Leia mais no Amazônia
Belo Monte: consórcio descumpre exigências de saneamento e navegabilidade na região da usina, diz MPF
Pedro Peduzzi e Alex Rodrigues
O Consórcio
Norte Energia está descumprindo pelo menos duas obrigações necessárias à
obtenção da licença de instalação da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu
(PA). Uma delas é relativa à qualidade da água, em decorrência das
obras de saneamento, e a outra à navegabilidade do Rio Xingu. Essas
constatações fazem parte da análise que está sendo preparada pelo
Ministério Público Federal (MPF) no Pará para decidir se recorrerá à
Justiça, mais uma vez, contra o empreendimento. Leia a íntegra no Amazônia
Argumento de Aldo Rebelo baseia-se em falsa dicotomia, dizem pesquisadores
Marco Aurélio Weissheimer
A proposta de reformulação do Código Florestal tem se baseado em vários
argumentos. Um deles, defendido pelo deputado Aldo Rebelo, relator do
projeto sobre reformulação do Código, é que as mudanças são necessárias
pela ameaça à possibilidade de produção de alimentos. Claramente é
colocada a dicotomia: ou preservamos ou produzimos alimentos. Leia mais em Carta Maior
Ibama fecha mais três madeireiras em Nova Ipixuna (PA)
FELIPE LUCHETE
O Ibama fechou nesta quarta-feira (1º) mais três madeireiras em Nova
Ipixuna, no sudeste do Pará, em operação montada após a morte de três
pessoas num assentamento extrativista da cidade.Leia mais no UOL
O Pará é o maior
João Martins Neto[1]
Até parece que o
nome Pará é pequeno. Tem apenas
quatro letras, mas de um significado grandioso. É de uma pretensão igualmente
grandiosa. Quase tudo que se refere a esta unidade da federação parece que tem
que ser maior do que nos demais estados brasileiros. Encostado na parte de cima
do mapa, o Pará é uma das 27 unidades federativas do Brasil. É o segundo maior
estado do país com uma extensão de 1.247.689,515 km², maior que Angola,
país africano. Dividido em 144 municípios é o mais populoso da Região Norte. Seria
talvez por isso que quase tudo nesse estado indica ser demasiado grande?
Listaremos aqui alguns. Grandes, ruins, pequenos, bons, maléfico ou benéfico.
Para alguns, para outros.
Alguns pensam e
falam que este estado é grande demais. Resolveram então dividi-lo em três
pedaços. A Câmara dos Deputados já aprovou o plebiscito. Querem fatiá-lo em Pará, Carajás e Tapajós. O que
mudará para o povo? Só a história dirá.
O certo é que a
grandiosidade parece ganhar relevo. Se for referendado a divisão do estado, o
certo que cada um desses novos estados continuará com a sua mania de
grandiosidade. Filho de peixe, peixinho é. Não é por menos que os
acontecimentos ao longo da historia tem condições de elevar ou denegrir a imagem
do paraense na mídia e junto à opinião publica. Dos paraenses ou de alguns
paraenses? Mas o certo que o estado do Pará começou sendo o segundo maior
estado da unidade federativa do Brasil em extensão territorial e detém o título
de maior possuidor de ilha fluvial do mundo. Quem nunca ouviu falar na Ilha de
Marajó? O Pará possui uma das maiores hidrelétricas do mundo a começar pelo
tamanho do lago. A barragem de Tucuruí tem
2.430 Km². Mas o Pará está marcado a ser um dos estados com maior número de
hidrelétricas e uma população camponesa condenada pelas barragens. Pelo mapa
das barragens do Ministério de Minas e Energia o Pará vai virar um dilúvio. Mas
Noé provavelmente não aparecerá com sua barca para socorrer os desvalidos. O
maior continuará sendo maior.
O Estado do Pará
vem representando sua grandiosidade desde o tempo do Brasil Colônia. Foi no
estado do Pará que aconteceu o maior genocídio de populações indígenas; foi
nesta unidade da federação que houve também o maior numero de índios
escravizados da história. Quem sabe se não foi por isso mesmo que aconteceu nesse
estado uma das maiores revoltas populares denominada Cabanagem no período do
Império? A Guerrilha do Araguaia permanece na memória de muitos brasileiros:
homens e mulheres. Foi um episódio que ganhou o mundo! É no Pará que existe o
mercado Ver-o-Peso, uma das maiores feiras livres, cartão postal de Belém. Não
é grande?
A grandiosidade do
estado do Pará e da região da Amazônia é demonstrada desde quando os europeus
aqui colocaram os pés pela primeira vez. Foi o inicio de sua exploração. Começou
sendo um dos grandes produtores de extrativismo: cacau, baunilha, canela,
salsaparrilha. A borracha extraída da seringueira (Hevea brasilliensis) e do caucho (Castilloa ulei) e em
seguida passou a ser o maior produtor de castanha-do-pará, produto conhecido
inclusive mundialmente. Grande foi o sofrimento dos povos indígenas.
É no Pará também
que existe a maior reserva mineral do mundo. É o atual maior exportador de
ferro do Brasil. Todos os dias milhões de toneladas saem da Serra de Carajás. A
cratera a onde existia a serra de minério já é uma das maiores do mundo também.
O Pará está entre os maiores produtores de ouro. Serra Pela que o diga! A
quantidade de garimpeiros que sofreu também é maior.
Até ai parece que
está tudo bem. Pode até ser! Mas o Pará é o estado onde se tem o maior número
de latifúndios improdutivos embora que seja considerado o maior exportador de
boi em pé. Mas
casado à pata do boi está grande parte do desmatamento e do trabalho escravo.
Não é por menos que o Pará é considerado um dos campeões do desmatamento. Mas
os maiores do Pará não deixam de vangloriar que é o estado que mais se exportou
madeira nobre, em especial o mogno. Mas é o maior estado onde não se repõe a
floresta nativa.
Além disso, o Pará
foi um dos estados que mais se beneficiou com recursos dos incentivos fiscais da
Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) em projetos
agropecuários, mas foi também no estado do Pará que mais se ouviu falar em
desvio de recursos públicos dessa instituição.
Segundo o Mapa da Violência
do Conselho Nacional de Justiça, divulgado recentemente, a cidade de Marabá, no
sudeste do Pará é uma das cidades brasileiras mais violentas. Mas Itupiranga e
Jacundá, tão minúsculas são de números grandes. E quem não se lembra de Rio
Maria nos anos 80 e 90? Estão também entre as cidades com taxa de homicídios
volumosos. O Pará é ainda considerado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),
o campeão em utilizar mão-de-obra escrava. Todo ano está no pódio da escravidão
contemporânea. Também é o campeão em assassinato de trabalhadores rurais em
luta pela posse da terra, inclusive de religiosos e defensores dos direitos
humanos. As informações da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e da Ouvidoria
Agrária do Ministério do Desenvolvimento Agrário são cada vez mais alarmantes e
assustadoras. Como o Pará é maior!
Quase todos os que
foram assassinados haviam denunciado às autoridades que sofriam ameaças de
morte. Muitos inclusive estavam incluídos em uma lista dos marcados para morrer.
Destes alguns nomes conhecidos avolumavam as páginas de renomadas organizações nacionais
e internacionais de direitos humanos como a Comissão Pastoral da Terra, o Comitê
Rio Maria, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a Terra de Direitos, a Anistia
Internacional, a Comissão de Direitos Humanos da OEA, entre outras. Entre os assassinados estão os sindicalistas e
mártires como Raimundo Ferreira Lima (o Gringo), José Dutra Costa (o Dezinho),
João Canuto de Oliveira e seus filhos, Paulo e José Canuto, Expedito Ribeiro de
Souza, Renan Ventura, Belchior Martins da Costa, os advogados Gabriel Pimenta e
Paulo Fontelles, as religiosas Irmã Adelaide e Irmã Dorathy Stang, e
recentemente o casal extrativista José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do
Espírito Santo grandes defensores da natureza e da vida.
É no estado do Pará
que também aconteceu o maior e mais cruel massacre de trabalhadores rurais da
história conhecido como “Massacre de Eldorados dos Carajás” quando 19 sem
terras foram mortos pela Polícia Militar.
Grande parte das mortes
foi anunciada, premeditada e a maioria das autoridades estaduais, municipais e
federais sabia. Coincidência ou não as mortes de maiores repercussões
aconteceram durante os Governos do PSDB. Parece que os fatos se repetem. José Claudio
e Maria do Espírito Santo foram mortos após denunciarem várias vezes às ameaças
que sofriam inclusive um atentado. No entanto as autoridades dizem nada saber. Parece
que fecharam os olhos e os ouvidos. Outra “coincidência” foi fato de o casal de
ambientalistas terem sido assinados justamente nos dias em que a Câmara dos
Deputados votava o novo Código Florestal Brasileiro. Houve ligação entre os
fatos? Ou seu assassinato tenha sido
apenas uma demonstração de poder daqueles que são contra a natureza e visão
unicamente o lucro? Este é um poder que
há muito tempo vem criminalizando os movimentos sociais, em especial os
movimentos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, inclusive aqueles que
defendem a floresta e uma vida melhor para todos.
Este crime bárbaro
aconteceu em um momento em que a mídia divulgava o maior escândalo jamais visto
no legislativo estadual. Poderia este fatídico desviar a atenção e o foco do
escândalo da Assembléia Legislativa? O Pará é grande também nisso! Decerto uma
coisa ninguém duvida: foi um crime de encomenda. Não bastou a exposição dos
corpos à beira da estrada vicinal durante horas. Os pistoleiros mutilaram uma
das orelhas de José Claudio e levaram como prova do crime. A opinião publica
nacional e internacional está aguardando as respostas das autoridades
brasileiras. As dúvidas quanto ao trabalho sério e competente por parte da
Polícia Paraense está em
evidência. Há muitas dúvidas e perguntas. Não basta a
amplificação na imprensa afirmando toda hora que há contingente X ou Y fazendo
as investigações. É preciso que os assassinos e mandantes dos crimes sejam
presos e condenados. Próximo onde o casal extrativista foi morto outro
trabalhador foi assinado. Não foi queima de arquivo o assassinato de Herenilton
Pereira dos Santos? O povo paraense está
aguardando. O estado do Pará quer ser grande também na efetivação da justiça e
na realização da paz.
[1] Líder comunitário, radialista e
membro fundador da Rádio Comunitária Berokan FM – Rio Maria (PA).
Violência e desmatamento: governo Dilma anuncia mais fogos de artifício para a Amazônia
Cândido Neto da Cunha
A imprensa
noticia que o governo federal promoveu uma “reunião de emergência” para
“enfrentar” a atual situação na Amazônia, onde o desmatamento disparou e
em apenas cinco dias, quatro lideranças camponesas foram assassinadas.Leia a íntegra no Língua Ferina
Miriti é tema de curtas com lançamento em DVD
Previsão de lançametno neste semestre |
Em
produção desde o ano passado, quando recebeu premiação no edital de
patrocínios do Banco da Amazônia, o projeto “Miritis”, de Andrei
Miralha, será lançado no dia 05 de junho, às 10h30, no Cine Olympia. O
DVD já está pronto com duas animações e mais um documentário, todos
dando enfoque ao brinquedo de miriti. Abaixo um pouco mais sobre o
projeto e não perca o dia do lançamento.Leia a íntegra no Holofote Virtual
Nova Ipixuna : "tenho medo de morrer"
Fábio Guibu
A lavradora Geruza Alves de Almeida, 52, é parente dos líderes extrativistas José Claudio e Maria do Espírito Santo, mortos a tiros há nove dias. Os três viviam em um assentamento em Nova Ipixuna (PA). Após o crime, ela fugiu. Há um ano, sofre ameaças para que entregue a um fazendeiro a terra onde vivia.
Eis o depoimento da lavradora que deixou Nova Ipixuna, PA. No assentamento onde eu moro, um fazendeiro que se diz o dono da área quer expulsar três famílias para aumentar as terras dele: a do Zequinha [José Martins], a do Tadeu [Francisco Tadeu Vaz e Silva] e a minha. Matéria da Folha replicada no IHU
Eis o depoimento da lavradora que deixou Nova Ipixuna, PA. No assentamento onde eu moro, um fazendeiro que se diz o dono da área quer expulsar três famílias para aumentar as terras dele: a do Zequinha [José Martins], a do Tadeu [Francisco Tadeu Vaz e Silva] e a minha. Matéria da Folha replicada no IHU
Estado de Roraima persegue Associação de Extrativistas do Baixo Rio Branco
Juiz do Estado de Roraima concede liminar em
terras da União onde estão sendo criadas Reservas Extrativistas para
expulsar as comunidades que ocupam as áreas há mais de vinte anos.
A criação da Reserva Extrativista (Resex) Rio
Branco-Jauaperi, situada na divisa entre os estados do Amazonas e
Roraima, está ameaçada. No dia 12 de maio, o Juiz da Comarca de
Rorainópolis, Evaldo Jorge Leite, concedeu uma liminar para retirar em
90 dias os moradores da Reserva Extrativista que está em processo de
criação. O juiz acolheu ação judicial movida pelo Estado de Roraima na
justiça estadual contra a Associação Amazônia, que congrega 100 famílias
de ribeirinhos; Leia mais no ISA
Nota de Repúdio da COIAB contra a decisão do Ibama e do governo brasileiro por autorizarem a contrução de Belo Monte
A COIAB – Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira,
organização representativa e articuladora dos Povos Indígenas da Região
Amazônica, com representação nos nove estados da Amazônia Brasileira,
criada para promover e defender os direitos dos Povos Indígenas vem por
meio desta repudiar com veemência e profunda indignação a decisão do
IBAMA de liberar a construção do desastroso Complexo Hidrelétrico de
Belo Monte. Leia mais no Ecodebate
Justiça Global diz que governo deve explicações à sociedade sobre licenciamento de Belo Monte
A ONG Justiça Global, que no começo do ano acionou a Organização dos
Estados Americanos (OEA) contra o processo de licenciamento da
Hidrelétrica de Belo Monte, considerou que o governo federal deve
“explicações para sociedade brasileira” sobre a autorização
licenciamento da usina. Leia mais no Ecodebate
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Trabalho escravo- Juiz é condenado no MA
Baldochi, Juiz de direito do Maranhão é condenado a pagar danos morais a trabalhadores rurais |
O juiz de direito Marcelo Testa Baldochi foi condenado a indenizar trabalhadores rurais resgatados de sua propriedade no município de Bom Jardim/MA como
reparação pecuniária por dano moral decorrente de condições degradantes
no ambiente de trabalho por mais de dois meses. Leia a íntegra em CDVDH
|
Belo Monte - conjunto de organizações de direitos humanos reúne amanhã com o MPF
Movimentos sociais e entidades de
direitos humanos reúnem com Ministério Publico Federal e Comissão Nacional de
Direitos Humanos da OAB
CPT, CJP, MST, FETAGRI, COMITE
DOROTHY, SDDH, COMITE XINGU VIVO METROPOLITANO e CARITAS N2, diante do posicionamento
do governo federal e a falta de resposta dos poderes estaduais no caso da morte
dos ambientalistas Jose Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da
Silva, também preocupados com a existências de outros defensores dos direitos
humanos e ambientalistas que estão ameaçados e sem proteção, reunirão amanha,
dia 02 de junho de 2011, para avaliar as medidas anunciadas pelo governo
federal e dar encaminhamentos junto aos órgãos competente, alem de avaliar a
responsabilidade do governo estadual e do judiciário, diante o ocorrido e da
situação de venerabilidade desses
defensores.
A inquietação dos movimentos e
entidades é a falta de visibilidades das investigações nos casos de Nova Ipixuna, a falta de andamento
nos inquéritos policiais já iniciados por outros defensores e falta de
julgamento de processos dos crimes no campo por parte do judiciário estadual e
federal.
A reunião acontecerá a partir das
09:00 da manha, na Procuradoria Federal da República em Belém.
Marquinho Mota
Coordenador de projeto - Rede FAOR
faor.comunicacao@faor.org.br
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www.xingu-vivo.blogspot.com
(91) 3261 4334/87144416/81389805/91110439
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Lira Maia (DEM\PA) convoca Palocci. Maia é top no Ficha Suja
Esperto que nem ele só, Lira Maia
(DEM\PA) campeão no esporte Ficha Suja, num golpe de carteado conseguiu aprovar
a convocação de Palocci.
NOTA DO MOVIMENTO XINGU VIVO – COMITÊ METROPOLITANO SOBRE A LICENÇA DE INSTALAÇÃO DA UHE BELO MONTE
Há muito já se sabe que a Usina Hidrelétrica (UHE) Belo Monte não tem
viabilidade econômica, social, ambiental, cultural e mesmo política.
Mais uma prova disso foi a carta enviada à presidente Dilma Rousseff no
dia 19 de maio/2011, assinada por 20 das mais importantes associações
cientificas brasileiras, como a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que após se
debruçarem por um longo tempo sobre os estudos até aqui realizados,
manifestaram preocupação e pediram a suspensão do processo de
licenciamento da UHE Belo Monte. Leia mais no Blog do Xingu Vivo
Curso de Especialização em Populações Indígenas na Amazônia abre inscrições
O
Grupo de Pesquisa sobre Povos Indígenas (GEPI), vinculado à Faculdade
de Ciências Sociais do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH),
da Universidade Federal do Pará (UFPA), e ao Projeto Observatório da
Educação Escolar Indígena dos Territórios Etnoeducacionais Amazônicos,
abre inscrições para o “Curso de Especialização em Populações Indígenas
na Amazônia: sociedade, cultura e meio ambiente”. O curso oferece, ao
todo, 40 vagas. As inscrições começam na próxima segunda-feira, 6 de
junho, e podem ser efetivadas até o dia 20 do mesmo mês. Lei mais na UFPA
Aprovado plebiscito para criação do estado de Tapajós
O
Plenário do Senado aprovou há pouco a realização de plebiscito para
consultar a população do Pará a respeito da divisão do território do
estado para a criação de outra unidade da federação, denominada Tapajós.
O substitutivo ao PDS 19/99 prevê a criação de Tapajós a partir da
desintegração de 27 municípios paraenses da parte oeste do Pará. A
matéria seguirá para promulgação. Matéria da Agência Senado
Ibama autoriza início da construção da Usina de Belo Monte
Sabrina Craide
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama) concedeu hoje (1º) a licença de instalação
para a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). O documento
permite o início da construção da usina. Leia mais na EBC
Federação de trabalhadores rurais denuncia nova 'lista da morte' no Pará
Carlos Mendes
Um sindicalista, um agricultor e dois vereadores de Nova Ipixuna, no
sudeste do Pará, seriam os novos integrantes de uma lista de marcados
para morrer na região, segundo denúncia feita nesta terça-feira, 31,
pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri). A entidade afirma que madeireiros e fazendeiros disseminaram um "clima de terror" no assentamento Praialta/Piranheira, onde foram mortos a tiros o casal de ambientalistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, na última terça-feira, 24, e no sábado, 28, o agricultor Erenilton Pereira dos Santos. Matéria do Esradão replicada no IHU
Assentados do Pará relatam medo e evitam sair de casa
O lavrador Manoel Santos Silva parou ontem sua canoa na lagoa em frente à casa do agricultor José Martins, no assentamento agroextrativista de Nova Ipixuna (sudoeste do Pará) onde três pessoas foram assassinadas em menos de uma semana. Matéria da Folha replicada no IHU
0 Ibama fecha madeireiras na região do Pará onde extrativistas foram executados
Brasília - Uma semana depois do assassinato dos líderes extrativistas
José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva em Nova
Ipixuna, no sudeste do Pará, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) multou e fechou duas
madeireiras da região. Leia mais na EBC
terça-feira, 31 de maio de 2011
RESEX Ciriaco comemora 19 anos com torneio de Quebra de Coco Babaçu
Parte da programação de comemoração dos 19 anos da Reserva Extrativista
do Ciriaco, Unidade de Conservação localizada no Maranhão, foi realizado
dia 21 de maio com o II Torneio de Quebra de Coco Babaçu no povoado de
Ciriaco. Matéria do ICMBIO
"Polícia do PA não tem condições de apurar mortes"
O procurador da República Tiago
Rabelo, que atua em Marabá, avalia que os altos índices de violência no
campo em especial na região sul do Pará se justificam pela falta de
policiais e servidores responsáveis por investigar os crimes. "A Polícia
Civil, hoje em dia, não tem pernas para apurar", comenta. "Nessa
região, notadamente, os governantes compadecem com uma polícia
pessimamente estruturada". Leia mais no Terra Magazine
"Todas as lideranças no Pará já foram ameaçadas de morte", diz dirigente "jurado" do MST
Guilherme Balza
O Estado do Pará recebeu, nos últimos 15 anos, um título indesejado: o
de campeão absoluto em assassinatos no meio rural. Entre 1996 e 2010,
das 555 mortes no campo registradas em todo o país, 231 (41,6%)
ocorreram no Pará, segundo relatórios da CPT (Comissão Pastoral da
Terra). O Estado também está no topo do ranking de ameaças de morte, com
pelo menos 30 camponeses “jurados” ao longo do ano passado. Matéria do UOL
Governo priorizará segurança de 30 ameaçados no campo
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
Na tentativa de responder às quatro mortes de trabalhadores rurais na
última semana na Amazônia, a Secretaria de Direitos Humanos anunciou que
só agora analisará uma lista da CPT (Comissão Pastoral da Terra) de
pessoas ameaçadas por conflitos agrários que é entregue anualmente ao
governo. Matéria da Folha
Pro-Jovem Campo se prepara para 3ª edição no Pará
A
3ª versão do Programa Pro-Jovem Campo – Saberes da Terra esteve
presente na pauta de discussão da Universidade Federal do Pará (UFPA) e
da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) em encontro que terminou
nesta terça-feira (31), no auditório da Confederação Nacional dos Bispos
do Brasil (CNBB). Leia mais na UFPA
Greve - urbanitários da Companhia de Saneamento iniciaram paralisação hoje
A Cosanpa passou por um processo de sucateamento,
inclusive no período em que o atual governo estava à frente do Estado.
Agora a direção da empresa tenta jogar a culpa no trabalhador pela
situação da Cosanpa. Mas a categoria não aceita pagar
esse pato! Muito pelo contrário, a situação podia estar pior, mas os
empregados dão o jeito, trabalham sem a mínima condição, submetidos a
falta de ferramentas, situações de insegurança, descrédito da opinião
pública. Leia mais no site dos Urbanitários
Hidrelétrica de Estreito: deputado apresenta os resultados da audiência pública sobre os impactos ambientais
Na
sessão desta segunda-feira (30) o presidente da Comissão do Meio
Ambiente, deputado Léo Cunha (PSC), falou sobre os resultados alcançados
na audiência pública, realizada quinta-feira (26) na cidade de
Estreito. O objetivo da audiência foi encontrar respostas para a morte
de várias toneladas de peixes, ocorrida na barragem de Estreito, e
também discutir com a comunidade sobre os impactos ambientais trazidos
com a instalação da Hidrelétrica.Leia mais no site da Assembleia do MA
Tensão em RO: Pastoral da Terra divulga lista de pessoas marcadas para morrer
A Comissão Pastoral da Terra entregou ao secretário-geral da
Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, uma relação de
pessoas que foram juradas de mortes. O documento será analisado hoje em
Brasília durante reunião com cinco ministro que vão avaliar a situação
no campo e uma possível intervenção na Ponta do Abunã, divisa de
Rondônia com o Acre. Leia no Amazônia
A morte e a morte de quem berra para viver
Pe Dário
Vinte
e cinco anos se passaram. Padre Josimo defendia o direito à terra de
camponeses e famílias. Foi baleado na porta do escritório da CPT, em
Imperatriz/MA.
Esse 2011
tinha que ser um ano de memória e repúdio de todo tipo de violência no
campo. Somente nessa última semana, porém, quatro pessoas de nossa
região norte caíram ao assobio das balas: José Cláudio e Maria do
Espírito Santo (mortos no dia 24 de maio em Nova Ipixuna/PA), Herenilton
(assassinato na mesma semana, na mesma cidade), Adelino (morto em Vista
Alegre/RO, no dia 27 de maio). No mesmo dia, o vice-presidente da
associação quilombola Charco sofreu atentado em São Vicente Ferrer/MA,
onde em outubro de 2010 outro irmão, Flaviano, tombou. Leia mais AQUI
Poluição e Pesca Predatória é tema do seminário realizado pelo CPP Norte 2 da CNBB.
Nos
dias 07 e 08 de junho o Conselho Pastoral de Pescadores – CPP do
Regional Norte 2 da CNBB realizará na sede do Regional o Seminário sobre
Poluição e Pesca Predatória com apoio da Coordenadoria Ecumênica de
Serviços – CESE. O
seminário debaterá o assunto a partir da experiência dos pescadores. O
evento reunirá 40 participantes dentre pescadores/ artesanais e agentes
de pastoral de cinco regiões do Estado do Pará: Baixo amazonas (Região
Oeste do Estado), Salgado (Região Nordeste) e Ilha do Marajó (Região
Norte do Estado) e Região Tocantina. Leia mais na CNBB
Belo Monte e as redes sociais
Paulistas irão realizar ato público no dia 5 de junho contra a construção de Belo Monte.
''O ideal é que os ameaçados tenham segurança''
No dia 16 de maio, a secretária nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário, foi apresentada ao líder camponês João Batista Galdino e à freira Marie Henriqueta Cavalcante, coordenadora da Comissão Justiça e Paz. Os dois estão ameaçados de morte no Pará e foram levados à ministra pelo padre Ricardo Rezende,
que morou durante 20 anos no Estado. Embora viva no Rio há 15 anos, ele
continua ligado aos movimentos sociais do Pará, para onde viaja pelo
menos uma vez por ano. Matéria do Estadão replicada no IHU
Crimes no PA são frutos da impunidade, afirma Pedro Casaldáliga
Mais um episódio da guerra no campo. Assim Dom Pedro Casaldáliga define o assassinato dos líderes extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, ocorrido na semana passada no Pará.
Fundador da Comissão Pastoral da Terra e do Conselho Indigenista Missionário,
o bispo ganhou notoriedade internacional ao denunciar brutalidades de
madeireiros, policiais e grandes proprietários rurais no período da
ditadura militar.
Agora, aos 83 anos, o bispo emérito de São Félix do Araguaia (MT) segue fazendo o seu diagnóstico do país. Leia a entrevista dada pelo bispo à Folha replicada no IHU
A quadra junina em Belém- a quadrilha é a expressão mais forte
A
quadra junina se aproxima. Em Belém a expressão mais forte é a quadrilha. Mas,
existem pequenos animações de cordões de pássaros e boi bumbá.
A
disputa entre as quadrilhas é a mais animada. Tem até financiamento público.
Ocupam
o top das apostas como as quadrilhas com maior desenvoltura: a Assembleia Legislativa, a da Superintendia de Desenvolvimento
da Amazônia (Sudam) e a mega, hiper, power quadrilha que gravita em torno da exploração de ilegal
de madeira: advogados, madeireiros, laranjas, tanjas, grileiros e agentes públicos estaduais e federais.
É
por essas e outras que alguns órgãos não organizam arraiais em seus prédios.
Sempre
um engraçado grita: olha a PF...e depois, é brincadeira......
E encerra a festança.
Êh
São João, que noite linda....
Simão Jatene na CBN
Em entrevista a emissora da Rede Globo do Rio de Janeiro, Simão Jatene, governador do Pará fala,
fala, fala e não diz nada sobre o processo sistemático de execuções de
camponeses no Pará.
Governador do Pará de conversa fiada é um ás. A avaliação é do próprio apresentador do programa matutino.
E
tenho dito: quem hoje é vivo corre perigo.
Conheça 50 problemas no substitutivo do Código Florestal
1. RETIRA A REFERÊNCIA A LEI DE CRIMES AMBIENTAIS (Lei 9.605/98):
No ARTIGO 20 o
"Novo Substitutivo" retira expressamente a referência explícita a Lei
de Crimes Ambientais, que remete à sanção penal e administrativa as
ações ou omissões constituídas em infrações na forma do Código
Florestal. Tenta impedir, dessa forma, uma das principais conexões da
legislação ambiental brasileira de forma a dar-lhe efetividade, que é
justamente a inter-relação entre as infrações descritas no Código
Florestal e os relativos tipos penais, crimes e penalidades previstas
na Lei de Crimes Ambientais.Leia a íintegra dos dados organizados pela assessoria da bancada verde do Psol do site do MST
Agroecologia - povos indígenas terão turma especiial no sudeste do PA
O
II Seminário dos Povos Indígenas do Campus Rural de Marabá, realizado no
período de 24 a 28 de maio superou as expectativas da coordenação do
curso Técnico em Agroecologia. Os sete povos indígenas reunidos no
seminário definiram e pactuaram as diretrizes de funcionamento do curso,
o processo seletivo e o calendário Tempo Escola e Tempo Aldeia.
Ficou
ainda definido o início do curso para o mês de agosto, sendo que um
termo de cooperação será assinado pela FUNAI e IFPA/CRMb para consolidar
a proposta do curso.
Fonte - blog do Ribamar Jr
Matança em Nova Ipixuna - clima é de medo e apreensão
O clima no município de
Nova Ipixuna é de medo e apreensão. As execuções quebraram a rotina de um lugar
considerado ameno.
Alguns moradores do Projeto
Agroextrativista Praia Alta Piranheira (PAE) resolveram se ausentar do lugar,
considerado de difícil acesso.
Agentes do estado,
raramente presentes no município são vistos nas ruas da pequena cidade
desmembrada do município de Marabá, sudeste do Pará.
Ao menos por ora,
viaturas de instituições públicas federais e estaduais integram a paisagem do
município, e até helicópteros passaram a integrar os dias do lugar, agora
imortalizado pela violência contra os camponeses extrativistas.
O sul e sudeste
concentram a maioria dos projetos de assentamento do país, são mais de 400,
cerca de 50% do território de 36 municípios sob a responsabilidade da Superintendência
do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Marabá.
O Massacre de Eldorado,
ocorrido em 1996, nos governos de Fernando Henrique Cardoso e Almir Gabriel, ex-
governador do estado, ambos do PSDB, ora no comando do governo, funcionou como
um divisor de águas para o reconhecimento em massa das áreas ocupadas. Muitas
delas há mais de 20 anos.
A própria efetivação do
Incra em Marabá resulta da ação reativa do Estado ante o Massacre, assim como a
instalação do Ibama e do Ministério Público Federal.
A disputa pela terra e
os recursos naturais sempre foi aguda nas terras do Araguaia-Tocantins, por isso
a região é celebridade mundialmente conhecida onde mais se matou gente na luta
pela terra no país. E ainda continua a matar.
Ao se analisar a agenda
para o locus em questão, com o avanço do extrativismo mineral e as obras de
infra-estrutura do governo federal e o afrouxamento no Código Florestal, tudo pode
ficar bem pior.
Esse abuso de quem
detém o controle de grandes extensões de
terras, e as vezes o controle de executivos municipais e assentos nos
legislativos estadual e federal, resulta de nossa herança colonial.
Sérgio Buarque de Holanda ao interpretar
a civilização brasileira, alerta que a mesma possui vínculos agrários abissais,
herança da colonização lusa. O elemento terra significou (e ainda significa),
poder político e econômico.
Colônia marcada pela abundância de
terras, e muitas delas ainda virgens, fez com que a grande propriedade se
tornasse a unidade de produção.
Por conta desses elementos, a
monocultura agrária, com mão de obra escrava, voltada para o mercado externo,
estabeleceu o modelo de nossa sociedade agrária e a cultura de privilégios dos coronéis.
Como diz a canção de Xangai,
Matança: Quem hoje é vivo, corre perigo. E os inimigos do verde, da sombra e o
ar....
PS - Ao contrário do noticiado num telejornal de hoje, o nome de José Cládio constava na lista dos marcados para morrer desde 2001, quando ocorreu uma audiência pública da Câmara Federal em Marabá, por conta de mais uma onda de execuções de camponeses. O ex deputado federal Babá e Nelson Pelegrino eram alguns do membros da comissão.