Madeireiros
queimam câmara municipal e caminhões com toras de madeira ilegal
Uma
operação do Ibama em parceria com a Polícia Rodoviária Federal para o
fechamento de três madeireiras sem registro e a apreensão de toras retiradas da
floresta de forma ilegal, no município de Dom Elizeu, sudeste do Pará,
motivaram que madeireiros invadissem e queimassem a câmara municipal.
O
fato ocorreu no dia de ontem. Foi necessário o reforço de policiais federais dos
estados vizinhos para dispersar os vândalos travestidos de empresários.
Além
da casa parlamentar, os baderneiros queimaram caminhões e ameaçaram depredar o
fórum da cidade. O
clima é tenso na cidade.
Violência e ilegalidade e corrupçção marcam o setor madeireiro no estado
A
ação de criminosos do setor madeireiro não é uma novidade no estado. O mesmo já
ocorreu nas cidades de Tailândia, Altamira e Paragominas em 2007\08. É
recorrente a ameaça contra os agentes do Ibama.
Próximo a somar
dez anos do vandalismo do setor madeireiro em Tailândia, a Justiça Federal
condenou cinco empresas a pagar
indenizações que somam mais de R$ 1 milhão por danos ambientais. A decisão, do
juiz federal Arthur Pinheiro Chaves, condena a Tailaminas-Plac ao pagamento de
R$ 41 mil, a Taiplac ao pagamento de R$ 523 mil, a GM Sufredini ao pagamento de
R$ 60 mil, a Serraria Primavera a realizar uma indenização de R$ 187 mil e a
Indústria e Comércio de Madeira Catarinense ao pagamento de R$ 257 mil.
Na época, cerca de 1,2 mil fornos
de carvão foram destruídos, 100 autos de infração foram lavrados, houve o
embargo de 52 empreendimentos e a expedição de 74 termos de apreensão e
depósito, informa o Ibama.
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