Marcelo Côrtes Neri
No pico histórico da desigualdade brasileira de 1989, os 50% mais pobres
tinham 10,56% da renda, os 10% mais ricos 50,97%. Números invertidos e
fáceis de guardar. Os 40% do meio auferiam quase a mesma parcela na
renda. Esse foi o ponto de partida para análise da classe média em
termos relativos na minha tese de mestrado sobre o boom de consumo do
Cruzado. Os limites da classe média seriam as fronteiras para o lado
indiano e para o lado belga da Belíndia brasileira, auferindo a renda
média da sociedade, ou seja, seria a classe média no sentido
estatístico. Artigo do Valor replicado no IHU
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