quinta-feira, 5 de março de 2009

Senadores que respondem a processos por corrupção assumem comissão de Ciência e Tecnologia


Flexa Ribeiro, senador (PSDB/PA), empresário dono da Engeplan Engenharia, acaba de assumir a Comissão de Ciência e Tecnologia no Senado. Lobão Filho (PMDB/MA), rebento do ministro das Minas e Energia é o vice-presidente.

O senador ganhou notoriedade no país após ser preso em novembro de 2004 pela PF por suspeita de fraudes em licitações junto com mais 24 pessoas do Amapá, Minas Gerais, Pará e Distrito Federal e por apresentar projeto de redução da reserva legal na Amazônia de 80% para 50% .

Matéria do JB da época informa que: Segundo o chefe da Delegacia de Crimes Fazendários da PF no Amapá, delegado Tardelli Cerqueira Boaventura, Fernando Flexa Ribeiro - também diretor da Confederação Nacional da Indústria - participou da licitação do Porto de Santana ''em conluio'' com outros empresários para ''direcionar'' a concorrência para a empresa Queiroz Galvão. Flexa Ribeiro é dono da Engeplan Engenharia e, segundo a PF, entrava nas licitações para dar ''aparência de legalidade'' à concorrência fraudulenta. Outro empresário de Belém, Eduardo Perez Boullosa Júnior, da Habitare, também foi preso por envolvimento com a quadrilha. Tardelli afirmou que o ex-senador Sebastião Rocha teria recebido propina para liberar o dinheiro que a Secretaria de Saúde devia ao líder da quadrilha, o empresário Luiz Eduardo Pinheiro Corrêa, dono da Método Norte Engenharia.

Em atividades consideradas suspeitas “Lobinho” não deixa por menos. Ele é acusado de utilizar laranja para sonegar impostos, ocultar sociedade em uma empresa de bebidas e ainda cometer irregularidades na venda de uma emissora de televisão no interior do Maranhão. O que podem esperar os cientistas da dupla dinâmica?

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