O evento que refletirá sobre
projetos de portos na região do Lago do Maicá e Ituqui, no município de
Santarém, ocorre durante todo o dia 10, no auditório do prédio Laranjão, na
unidade Tapajós da Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará). A iniciativa
é de um coletivo de organizações sociais do campo popular. Fase, CPP, Tapajós
Vivo, Terra de Direitos são algumas das organizações.
A defesa dos territórios considerados
como tradicionais é o horizonte do evento. Segundo rede social dos coletivos, objetivo é
fortalecer as vozes e as lutas das comunidades do Maicá e Ituqui diante das
ameaças dos projetos portuários em Santarém, reafirmando modos de vida, saberes
e denúncias dos impactos socioambientais.
Inúmeros portos estão sendo
instalados ao arrepio na região. Há vários judicializados. Assim como há projetos de grande envergadura e
que se viabilizados, promoverá a desterritorialização de várias pessoas, que
moram na região há anos, a exemplo de indígenas do povo munduruku, quilombolas
e campesinos.
A construção de portos é uma das
pautas do projeto Arco Norte, que almeja consolidar a região como um corredor
de circulação de commodities. O modal de transporte (rodovia, ferrovia e
hidrovia) também faz parte do projeto que teve consultor o atual governador e
baluarte da anistia de golpistas, o governador de São Paulo. Fiesp, CNI
(Confederação Nacional da Indústria) e CNA (Confederação Nacional da Agricultura)
constam na retaguarda.
Sobre a questão, sugerimos
visitar as seguintes fontes:
Artigo 01: A acumulação
primitiva no Baixo Amazonas/PA: as disputas territoriais em torno do lago do
Maicá e o Complexo Portuário da Embraps em Santarém – PA. Leia AQUI
Artigo 02 : Amazônia e a IIRSA
– A Recente escala de Desenvolvimento e as SUAS Implicações para o Baixo Amazonas/PA.
Leia mais AQUI

Nenhum comentário:
Postar um comentário