A COP conseguirá superar o
patamar de balcão de negócios ou o status de perfumaria para as grandes
corporações surfarem e venderem a imagem de bom samaritano??
O paradoxal estado do Pará – tão rico,
tão empobrecido – possui mais da metade da população na linha da miséria, outra
parcela defende o almoço no mercado informal, cidades desprovidas de saneamento
básico, oligarquias imperam no comando político, ratos e urubus na fantasia.
Pilhado e saqueado desde remotas
eras pelos mais diferentes sujeitos nacionais e das cadeias globais, o Pará
notabilizou-se mundialmente pelo assassinato de indígenas, quilombolas, camponeses
e seus pares. É mister em desmatamento, por longo foi top em trabalho escravo e
espancamento de servidores da Educação, a indiferença às periferias ou a criminalização delas.
Crimes ungidos pelo manto da
impunidade, em um ambiente onde a “puliça” faz par com milícias. Colocando sob o tapete dos palácios de salões
de cafés (cofre break, como preferem os cerimonialistas) tais temas, a COP não
passará de mera perfumaria.
Longe de palácios, catedrais e
carnavais da Sapucaí, os colocados em condições de subalternização promovem
levantes, a exemplo do que fizeram os indígenas, quando das medidas
autoritárias do governo Barbalho e seu secretário de Educação. Nesta direção, um coletivo do bairro da
Marambaia promoveu um gira para prosear sobre bendita COP.
Espie aqui o primeiro comunicado.

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