A família controla
a denominação religiosa Igreja Quandrangular. Assassinato, pistolagem,
destruição de lavouras e casas de farinha são alguns expedientes usados contra
os sem terra.
Ataque com agrotóxicos, assassinato, ameaças com pistolagem e
destruição de lavouras e de casas de farinha são alguns dos expedientes usados
pela família Bengston contra sem terra no município de Santa Luzia do Pará,
denuncia o MST e a Sociedade Paraense de Defesa de Direitos Humanos (SDDH), em
documento encaminhado para o secretário Jarbas Vasconcelos, titular da pasta de
Igualdade Racial e de Direitos Humanos.
Marcos Begnston, filho de Josué, tem sido o linha de frente das ações contra os sem terra, sinaliza o documento, datado do dia 14, quinta-feira. Josué, tio da ex ministra Damares, recentemente condenada por propagar informações falsas sobre o Marajó, foi cassado por corrupção no crime que ficou conhecido como a “Máfia das Ambulâncias” em 2018.
Em 2010 a família matou o agricultor José Valmeristo Soares, conhecido
como Caribé. A morte foi precedida de sessões
de tortura. Um outro trabalhador rural,
João Batista Galdino conseguiu escapar da morte. Na ocasião, Marcos Bengston
chegou a ser preso pelos crimes.
Em maio, o avião da tendência neopentecostal foi preso pela Polícia
Federal com 300 quilos de maconha.
A disputa pela terra envolvendo o MST se arrasta desde 2007. O INCRA e o Instituto de Terras do Pará
(Iterpa) fazem parte do processo. São longevas as pelejas pela terra pelas
bandas de cá, onde grilagem, clientelismo, parcialidade do Judiciário e das polícias
compõem o enredo. Algumas das refregas
chegam a durar mais de duas décadas.
Leia a nota da SDDH AQUI
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