A 13 ª Bienal da União Nacional dos Estudantes, ocorreu na Fundação Progresso, Lapa, no Rio de Janeiro entre 02 a 05
O
resultado foi apresentado na noite de ontem, 04, na Fundação Progresso, no bairro
da Lapa, no Rio de Janeiro, na categoria da mostra científica na 13ª Bienal daUnião Nacional dos Estudantes (Une). A instituição engrossou o cordão dos
descontentes contra a ditadura civil-militar.
A Bienal
é um
festival de cultura, arte, ciência e tecnologia que mapeia, reúne e apresenta o
que de mais interessante tem sido produzido dentro e fora das universidades
brasileiras. É considerado o maior da América Latina. O evento iniciado no dia 02, encerra hoje.
Yasmin
Corrêa e Bianca Silva, ambas discentes do Curso de Gestão Pública foram as extensionistas
que representaram o projeto Luta pela terra na Amazônia: mortos na luta pela
terra! Vivos na luta pela terra! As jovens conseguiram viajar graças à ajuda de
parentes e amigos e uma vaquinha eletrônica.
Além de Yasmin e Bianca, integram o projeto Glenda Cunha e Luana
Vitória.
A apresentação do trabalho foi no formato oral na mostra científica denominada de “Um Rio Chamado Brasil – Foz em Reconstrução”. O resumo obteve nota máxima da banca examinadora.
AQUI
O projeto
- Coordenado pelos professores Rogerio Almeida (UFOPA/Gestão Pública) e Elias
Sacramento (UFPA/História), o projeto existe formalmente desde 2020. Em 2022 a
iniciativa que ocorre em diálogo com o MST, a Federação dos Trabalhadores na
Agricultura do Pará (Fetagri-Sul do PA), Comissão Pastoral da Terra (CPT) e a
Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH) lançou o livro
homônimo em Belém em três ocasiões, e em Marabá, Xinguara e Rio
Maria.
A obra
de quase 800 páginas foi possível graças ao apoio do Sefras (Serviço Franciscano
de Solidariedade). O livro relata casos de morte de líderes sindicais, religiosos,
advogados, chacinas e massacres, além de entrevistas com personagens da luta
pela terra no estado do Pará. O marco inicial dos registros é a década de 1980. O livro pode
ser baixado AQUI
Padre Ricardo
Rezende, professor da (UFRJ), o procurador da República Felício Pontes, o
defensor de Direitos Humanos e advogado José Batista Afonso (CPT/Marabá/PA), a
educadora da rede pública Osnera Pinto, a igualmente professora Luzia Canuto
(Rio Maria/PA), os fotógrafos Sebastião Salgado, Miguel Chikaoka, Felipe
Milanez (UFBA) estão entre os colaboradores na obra, que contou com mais de 50
pessoas envolvidas de várias partes do País.
Atualmente a equipe prossegue a iniciativa com a organização de um livro sobre a produção de cordéis do senhor Francisco Gomes (Ceará), dirigente sindical no sul do Pará, e estudante do Curso de Educação da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). O tema central da produção de Ceará é a Amazônia. A equipe empenha esforços ainda em construção de uma página na internet e ampliação de parcerias com outras universidades da região.
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