Avaliar a presente conjuntura de desmonte das políticas públicas foi um dos pontos de pauta
O Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais (STTR) de
Rondon do Pará, no sudeste do Pará soma hoje 40 anos de atividade. Nasceu no
turbilhão da década de 1980, período considerado o mais sangrento na luta pela
terra na região.
O dia de hoje foi dedicado a um balanço de atividades no percurso
da instituição, que em 2000, teve o seu presidente assassinado, José Dutra da
Costa (Dezinho). Instituições parceiras,
a exemplo da Comissão Pastoral da Terra (CPT), pesquisadores, ativistas
estiveram presente na celebração, que contou com uma feira da agricultura
familiar.
Feira da agricultura familiar durante a celebração dos 40 anos do STTR de Rondon. Foto: Evandro Medeiros
José Batista Afonso, advogado da CPT de Marabá, os professores
Evandro Medeiros (Unifesspa), Airton
Pereira (UEPA), o educador popular
Emanuel Wambergue (Mano), o ex presidente da Fetagri Sudeste, Francisco de Assis
participaram do evento, que contou ainda com o lançamento do livro Luta pela
terra na Amazônia: mortos na luta pela terra! Vivos na luta pela terra!
Maria Joel, atual vice-presidenta do STTR e viúva de Dezinho, que vive
sob escolta policial por conta de ameaças, e a filha Joélima, assinam artigo
sobre o dirigente sindical.
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