Após boletins de ocorrências, queixa no Procon e em outras instâncias, cinco meses depois consegui que o equipamento fosse devolvido
Ao necessitar de serviços
de recuperação de dados do seu HD, em hipótese alguma, sob nenhuma circunstância
entregue o seu equipamento à empresa Data Recovery HD, firma com sede em
Goiânia.
Fiz isso. Entrei numa
grande roubada. A empresa garantiu dor de cabeça para mais de cinco meses.
A HD Recovery com sede à
Av. T-08. Nº 478, Setor Bueno, juridicamente não existe. Opera sob o guarda chuva
da MEDISON DO BRASIL ENGENHARIA E MANUTENCAO EM EQUIPAMENTOS HOSPITALARES
EIRELI, cujo CNPJ é 21.566.797/0001-69, e o senhor Rogerio
Ferreira Alves o empreendedor das firmas.
Resumo
de uma grande dor de cabeça:
i) Ao contrário das empresas da mesma área, a
Data Recovery cobra de taxa para avaliação de equipamento no valor de R$250,00;
ii)
Ao contrário do que propaga em sua página,
não faz a avaliação do equipamento em 24h;
iii) O meu equipamento chegou na firma nos
primeiros dias do mês de julho, e nunca a empresa enviou um diagnóstico;
iv) Após dez dias sem nenhuma informação técnica/contato passei a solicitar a devolução do equipamento. Comuniquei por escrito e via
ligações, por várias vezes, que não desejava mais os serviços da empresa. Comunicado feito ao suposto gerente da Data Recovery de prenome
Denis e à secretária;
v) O senhor Denis garantiu o envio do equipamento.
Fato que nunca ocorreu. A partir da mediação de amigos foi possível conseguir
uma pessoa em Goiânia para apanhar o equipamento. Em duas ocasiões a primeira foi à empresa, que
negou devolver o HD. Isto, com tudo já
comunicado à gerência e à secretária;
vi) Mais ligações. Mais contatos. Uma segunda
pessoa fez a mesma liturgia da primeira, também em duas ocasiões, e nada de
devolver o equipamento;
vii) O item 06 do Termo de Serviço da Data Recovery, reza: Após aprovação do serviço, os dados, assim como a mídia enviada, serão liberados após pagamento do serviço prestado;
viii) Após a ligação de um/a advogado/a mediador/a fui informado que o equipamento não havia sido devolvido pelo fato do mesmo encontrar-se em uma máquina de recuperação de dados, e que por este motivo o mesmo não poderia ser retirado naquele
momento;
ix) Ocorre que eu nunca recebi nenhum diagnóstico, menos ainda um orçamento, e nunca autorizei nenhum procedimento. Muito pelo contrário, desde o dia 15 de julho solicitava a devolução do HD;
x) O preço que a Data Recovery cobrou é 100% mais
caro que uma empresa que opera em todo o território nacional, e 250% mais caro que uma com sede em São Paulo;
xi) Algumas ações para reaver o equipamento: Fiz
ocorrência na Delegacia do Consumidor de Goiânia, e na cidade onde moro, no
Procon e em outras instâncias;
xi) Por conta da greve dos Correios, enviei o
documento do Procon via empresa privada de entrega. A Data Recovery simplesmente não aceitou em receber a intimação. O Procon reenviou. Somente com
a mediação do Procon e audiência consegui acessar o equipamento, após mais de cinco meses;
xii) O HD abriga material de tese, projetos de
pesquisa e registros para um possível documentário sobre transformações urbanas
em uma cidade da Amazônia. Dados acumulados ao longo de anos de trabalho, e nem todos copiados em outros suportes.
xiii) Por fim, Rogério Ferreira Alves, o
empreendedor, sempre se negou em atender ligações. “Você nunca falará com o senhor
Rogério”, pontuou o possível gerente da Data Recovery, em uma das
muitas ligações que fiz. No momento, o equipamento
foi enviado a outra empresa no afã em ter os dados recuperados.
xiv) Dito isto, recomenda-se não indicar os serviços Data Recovery HD, com sede em Goiânia, ao seu mais desleal antagonista;
Faço o presente relato movido pela mais profunda indignação por conta do total desrespeito e ausência de profissionalismo da empresa Data Recovery, que não respeita nem mesmo o termo que ela mesma impõe ao cidadão.
No site Reclame Aqui, as ocorrências contra a empresa, que não se manifesta sobre o assunto, contabiliza perto de 500 visualizações. Veja AQUI