quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Fazendeiro tenta matar esposo de professora da UFPA em Altamira/PA


Armado e com jagunços, o fazendeiro Silvério Fernandes invadiu restaurante e atenta contra a vida de esposo de professora da UFPA em Altamira/PA

O fazendeiro Silvério Fernandes atentou contra a vida de Eduardo Modesto, esposo da coordenadora  do campus da Universidade Federal do Pará (UFPA), em Altamira,  a professora Maria Ivonete Silva. O caso ocorreu em um restaurante no município de Altamira, sudoeste do estado, na noite de ontem, 17.

Armado e acompanhado por jagunços, o fazendeiro agrediu o esposo da professora. O mesmo grupo já havia invadido o evento Amazônia Centro Mundo, ocorrido em novembro, com vistas a promover balbúrdia e sabotar o encontro. Leia matéria da Agência Pública AQUI

Um professor da associação de docentes da UFPA informa que mesmo diante dos policiais o fazendeiro atentou contra o marido da educadora.  O casal registrou boletim de ocorrência. Fernandes ficou detido por alguns instantes, e em seguida foi liberado. 

A família Fernandes chegou a ser investigada pelo assassinato da missionária Dorothy, e é suspeita em articular a prisão do agente pastoral de Anapu, o padre Amaro, da Comissão Pastoral da Terra (CPT). 

A mesma associação de professores denunciou recentemente que o grupo de fazendeiros ameaça agricultores no município. Leia nota do ANDES AQUI

Ódio como ordem
Ódio é a bandeira mais elevada do governo federal. Ódio á indígenas, quilombolas, camponeses, LGBT, à educação, cultural, à alegria, ao carnaval, ao funk, ao povo preto e pobre, à diferença e ao contraditório.  

Os discursos e ações do governo como relação ao mundo rural representam uma licença para matar. Isso tem se expressado com a invasão de terras indígenas, quilombolas e camponesas.

E ainda com relação aos assassinatos de indígenas do povo Guajajara no estado do Maranhão, ao assalto à casa da liderança do Munduruku, Alessandra Korap, em Santarém, no oeste do Pará.

Plano Diretor de Santarém/PA: obra ilumina processo de revisão que favoreceu grandes empreendimentos no município.

Há um ano o Legislativo e o Executivo  desrespeitavam a decisão da assembleia de revisão do Plano Diretor da cidade em favor do agronegócio 

Capa do livro organizado pela UFOPA em parceria com os movimentos sociais do município 

Faz um ano que ao melhor estilo dos subterrâneos de Chicago dos anos 30 do século XX, o legislativo municipal de Santarém, no oeste paraense, cometeu o crime em não respeita a decisão da assembleia consultiva da revisão do plano diretor da cidade.

Decisão que contou com o não menos indiferente às leis, o prefeito Nélio Aguiar. O crime foi cometido ao apagar das luzes do ano passado. Momento onde a maioria dos segmentos que vigiava os poderes estava a organizar os seus recessos e avaliações.

As tramas para favorecer setores da especulação imobiliária e do agronegócio foram inúmeras. Insignificante publicidade sobre as reuniões e a assembleia. Mudança do local da assembleia final com vistas a driblar a participação dos setores que defendem a reprodução econômica, política, social e cultural dos povos tradicionais.

Artigos, trabalhos de conclusão de curso registram o enredo.  Realço aqui a obra A luta pelo direito à cidade na Amazônia: o processo de revisão do Plano Diretor de Santarém. a obra resulta do projeto de pesquisa coordenado pela professora Beatriz Reis, do Curso de Gestão Pública e Desenvolvimento Regional da UFOPA. 

Além da professora, aprovada em seleção de doutoramento na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), assina a obra o discente/bolsista Yuri Rodrigues.  Leia o livro AQUI

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Foragido: justiça caça fazendeiro miliciano de Marabá/PA

Acusado pela formação de milícia, o fazendeiro Marcos Antônio Fachetti Filho está foragido. 


Fotos: enviadas pelo MPF
Ele e o pai, que foi preso, são acusados de organização de milícias contra camponeses de Marabá.  As denúncias podem encaminhadas para o seguinte contato do MPF: 181 ou  (94) 3312-0200, Saiba mais sobre o caso AQUI