sexta-feira, 30 de novembro de 2018

30 anos da execução de João Batista, o advogado dos posseiros do Araguaia-Tocantins

No dia 06 de dezembro, data da execução do advogado, a Alepa realiza uma homenagem ao deputado
Foto: imagem de internet. Presumo que seja do arquivo da família. 

A década de 1980 é considerada a mais sangrenta na luta pela terra no Brasil, Pará, em particular, na região do Bico do Papagaio, sudeste paraense, oeste do Maranhão e norte do Tocantins. Os dias eram marcados pelo avanço da fronteira do capital sobre a floresta.

Os dias eram de extrema violência, em suas mais variadas nuances e tons, protagonizada, entre outros agentes, pela União Democrática Ruralista (UDR), o braço armado dos ruralistas, animado a partir do estado do Goiás, que tinha ponta de lança Ronaldo Caiado.

Assim tombaram os sindicalistas Expedito Ribeiro, João Canuto, Gringo e tantos outros. Bem como os advogados Paulo Fonteles, Gabriel Pimenta e João Batista. O caso da execução de Batista soma 30 anos de impunidade este ano.

O irmão, Pedro, jornalista, recuperou em livro, parte da peleja de João em terras do Araguaia-Tocantins.  

No dia 06 de dezembro, data do assassinato, a Assembleia Legislativa do Estado Pará (Alepa) faz uma homenagem ao advogado dos posseiros e deputado. Pedro Batista, por ocasião da passagem de 25 anos de morte publicou no Blog do Barato um pequeno relato. Leia AQUI

2 comentários:

  1. A luta dos trabalhadores e trabalhadoras pela reforma agrária segue. A memória de seus mártires mostram que não podemos tergiversar em nossa luta .
    PS. Haverá um ato de colonos de áreas onde João Batista atuou, que ocorrerá dia 8 de dezembro, na cidade de Ipixuna do Pará .

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  2. A luta dos trabalhadores e trabalhadoras pela reforma agrária segue. A memória de seus mártires mostram que não podemos tergiversar em nossa luta .
    PS. Haverá um ato de colonos de áreas onde João Batista atuou, que ocorrerá dia 8 de dezembro, na cidade de Ipixuna do Pará .

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