Janaína Braga, Sara Pereira e Thiago Rocha
No meio do mundo da floresta
amazônica, no Baixo Amazonas ou o oeste paraense, uma associação de mulheres
busca um caminho que valorize a agroecologia. Uma vereda que sinalize para um
modo de produção oposto ao modelo homogeneizador que impera desde os anos de
exceção (1964-1985).
A Associação de Mulheres Trabalhadoras
Rurais do Município de Belterra (AMABELA) nasce num contexto de resistência e
enfrentamento ao agronegócio na mesorregião do Baixo Amazonas. A região se
constitui como área de expansão do monocultivo de grãos, em particular a soja,
e um eixo de integração da mesma produção, que se avoluma no Brasil Central.
Modal de transporte (rodovia,
hidrovia e ferrovia), portos e hidrelétricas agendados para incrementar a
circulação de commodities ameaçam os modos de produção considerados
tradicionais. Modos protagonizados por populações ancestrais, tributárias de
saberes milenares, onde se espraiam em várzea, em terra firme e ilhas,
indígenas, quilombolas e um diversificado universo camponês. A conviveram harmonicamente com os caudalosos
rios Tapajós e Amazonas. LEIA MAIS AQUI
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