As situações de conflitos entre a empresa Jari e os moradores locais persistem desde os anos 1960
A expansão do monocultivo
do eucalipto da empresa Jari Celulose tem animado situações de conflito na região do Jari entre
a empresa Jari Celulose, fazendeiros e agricultores familiares, denunciam extrativistas.
“Até tiroteio já
ocorreu aqui nos últimos dias”, informa comunitário que pediu sigilo do seu
nome. Conforme os moradores do local, as pessoas que possuem melhor condições
financeiras têm invadido as terras das famílias mais frágeis com vistas a
alcançar o fomento da Fundação da Jari. O fomento é uma estratégia de terceirizar
a produção.
Extrativistas do
município de Almeirim, no oeste paraense, que travam uma peleja judicial contra
a empresa para a manutenção de reserva de um castanhal, denunciam que um
projeto de fomento da empresa Jari mediado pela Fundação Jari é o responsável pela
agudização da disputa por terra, desmatamento e ameaças a quem se opõe ao
projeto.
A fundação é um
braço da empresa dentro do local do monocultivo. O projeto fica na fronteira
dos estados do Pará com o Amapá. Criado durante o regime militar para atender
demandas do multimilionário estadunidense Daniel Ludwig, atualmente é
controlado pelo Grupo Orsa, com sede no estado de São Paulo.
Saiba mais sobre
a questão AQUI
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