Um conjunto de empresários do setor de grãos agregados na empresa Embraps, pleiteia instalar um conjunto de portos no Lago do Maicá, na cidade de Santarém, no oeste paraense.
O complexo integra um portfolio de grandes obras, que visa incrementar um corredor de exportação de commodities na região, com predominância da soja e de minérios.
Pescadores, ribeirinhos e quilombolas fazem parte da sociodiversidade do Lago do Maicá. Eles já compartilham impactos do projeto, como o assédio do setor imobiliário. Parte destas populações não tem sido considerada pelos estudos de impactos ambientais.
Além dos portos, hidrelétricas, incremento da BR 163, ferrovias e hidrovias fazem parte da agenda de "desenvolvimento" para o Baixo Amazonas, onde a ampliação da monocultura de soja é um dos vetores.
Outro problema nos planos governamentais, é a ausência de avaliação de forma integrada dos passivos sociais e ambientais que os empreendimentos poderão provocar no sensível bioma, e no conjunto da sociedade.
Fotos: Ellen Pessôa
Fotos: Ellen Pessôa
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