Uma fonte do sistema
penal informa que o ex policial tem gozado de regalias na penitenciária. Apesar
de ex policial, ele estaria ficando numa
área dedicada aos policiais que cumprem pena.
O crime no topo da pirâmide
da sociedade paraense envolveu um esquema de agiotagem entre o empresário Chico
Ferreira, o radialista Luiz Araújo e os irmãos Novelino.
Os empresários eram
irmão do deputado estadual Alessandro, falecido em um acidente de avião no
começo do ano passado. A família controla postos de gasolina em Belém, entre
outros empreendimentos.
Os irmãos caíram em uma
emboscada montada por Ferreira e Araújo.
O último faleceu no cárcere por problema de saúde, e Ferreira ainda
cumpre pena.
O crime ocorreu na
empresa de Ferreira, a Service Brasil. Os irmãos foram assassinados a golpes de
barra de ferro, e os corpos jogados na Baía do Guajará, colocados em camburões
amarrados a âncoras e peças de concreto.
A ambição de Araújo em
ficar com o carro dos irmãos colocou por terra o crime. O radialista levou o
veículo Corolla para um desmanche no sítio “Gueri-Gueri”.
O barulho incomodou os
vizinhos que acionaram a polícia. O radialista
foi o primeiro a cair. O caso dos irmãos Novelino tem semelhança a práticas da
máfia.
Na época do crime Ferreira
negociava com Wanderlei Luxemburgo (atual técnico do Grêmio), e o então
prefeito de Parauapebas, Darci Lermer (PT), a formação de uma escolinha de
futebol.
Agiotagem, contrabando,
tráfico de drogas e pessoas, exportação ilegal de madeira agitam o universo da high society de Belém.
O universo paralelo da
elite local é retratado com vigor nas obras Os Éguas e Cidade Concreta, de
Edgar Augusto Proença, editora Boitempo.
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