Instituto forma primeira turma de especialização em agroecologia e debate relação entre universidade e movimentos sociais
Ativistas, educadores e
agricultores do Maranhão, Pará, Rondônia, Matogrosso e Tocantins discutem até o
dia 01 de dezembro a relação entre universidade e movimentos sociais na
construção do pensamento crítico a partir da Pan Amazônia.
Na mesma ocasião ocorre
o encerramento do curso de especialização em Educação do Campo e Agroecologia e
Questão Agrária na Amazônia. Os discentes da primeira turma irão apresentar os
trabalhos de conclusão de curso e participar das mesas de debates.
O evento ocorre no
Instituto de Agroecologia Latino Americano Amazônico (IALA), no projeto de
assentamento do MST Palmares II, no município de Parauapebas, sudeste do Pará.
80 pessoas é a
estimativa de participantes. O professor francês François Hourtart será um dos
palestrantes. Espera-se ainda a participação de ativistas de países da Panamazônia.
O reconhecimento da
categoria camponês pelo Estado no sul e sudeste do Pará teve inicio na década
de 1980, com a criação do primeiro projeto de assentamento no município de São
João do Araguaia, o PA Castanhal Araras.
E ganhou maior proporção no fim dos
anos 1990, pós Massacre de Eldorado. Nesta seara a educação talvez seja a
dimensão mais relevante do processo de territorialização camponesa no sul e
sudeste do Pará.
Turmas especiais de
graduação foram efetivadas, e cursos técnicos voltados para a demanda
camponeses realizados. E agora em parceria com a Universidade Federal do Pará
(UFPA) os movimentos sociais formam a primeira turma de especialização em
agroecologia.
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