quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Pan Amazônia - educação para a construção de um pensamento crítico


Instituto forma primeira turma de especialização em agroecologia e debate relação entre universidade e movimentos sociais
Ativistas, educadores e agricultores do Maranhão, Pará, Rondônia, Matogrosso e Tocantins discutem até o dia 01 de dezembro a relação entre universidade e movimentos sociais na construção do pensamento crítico a partir da Pan Amazônia.

Na mesma ocasião ocorre o encerramento do curso de especialização em Educação do Campo e Agroecologia e Questão Agrária na Amazônia. Os discentes da primeira turma irão apresentar os trabalhos de conclusão de curso e participar das mesas de debates.

O evento ocorre no Instituto de Agroecologia Latino Americano Amazônico (IALA), no projeto de assentamento do MST Palmares II, no município de Parauapebas, sudeste do Pará.

80 pessoas é a estimativa de participantes. O professor francês François Hourtart será um dos palestrantes. Espera-se ainda a participação de ativistas de países da Panamazônia.

O reconhecimento da categoria camponês pelo Estado no sul e sudeste do Pará teve inicio na década de 1980, com a criação do primeiro projeto de assentamento no município de São João do Araguaia, o PA Castanhal Araras.
E ganhou maior proporção no fim dos anos 1990, pós Massacre de Eldorado. Nesta seara a educação talvez seja a dimensão mais relevante do processo de territorialização camponesa no sul e sudeste do Pará.

Turmas especiais de graduação foram efetivadas, e cursos técnicos voltados para a demanda camponeses realizados. E agora em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) os movimentos sociais formam a primeira turma de especialização em agroecologia.

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