Seis anos após a conclusão das obras, o biólogo Eduardo Luis Ruppenthal
visitou as famílias da região e averiguou que, ao mudarem para o
reassentamento rural coletivo, os agricultores deixaram de ter acesso a
recursos naturais e tiveram de se adaptar a outra forma de agricultura
para sobreviverem.
“Eles são obrigados a trocar a cultura de subsistência pela cultura
mecanizada, quase empresarial, porque nos reassentamentos não é possível
manter a antiga forma de roça. (...) A agricultura passa a ter outra
lógica e isso faz com que esses agricultores fiquem endividados. Para
pagarem as dívidas, eles voltam sua produção para o mercado. Inclusive,
algumas famílias se especializam tanto para o mercado que passam a comprar muitos dos alimentos que consomem”, relata. Leia mais AQUI
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