Debates agitam a agenda política na região de Carajás. O primeiro ocorre no campus de Imperatriz da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), oeste do estado. O segundo na Assembleia Legislativa do Maranhão, em São Luís.
Ambos tratam sobre os passivos sociais e ambientais que os grandes projetos implantados internalizam na região .
O primeiro ocorre amanhã, dia 10, já o segundo no dia 13. O derradeiro lança luzes sobre a delicada situação em que vivem as crianças e adolescentes nos municípios impactados pela Ferrovia de Carajás.
Matérias da revista paulista Caros Amigos denunciam que crianças são alvo da prostituição no projeto de duplicação da Ferrovia.
A via corta os estados do Pará e Maranhão. Os trens da Vale de minério e passageiros saem do município de Parauapebas, no sudeste do Pará, e seguem até o porto de São Luís, capital do Maranhão.
Garimpo de Serra Pelada, polo de gusa, aguda disputa pela terra, hidrelétrica de Tucuruí, Massacre de Eldorado são alguns emblemas que chamam a atenção do mundo sobre a região.
Foi lá que recentemente o casal de extrativistas foi executado no município de Nova Ipixuna, sudeste do Pará.
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