sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Daniel Dantas: as profundezas das ações do banqueiro estão no Wikileaks

Daniel Dantas é um operador do mercado financeiro nacional. Recentemente um livro recuperou a atuação do mesmo no cenário nacional em diversos campos. No Pará ele “adquiriu” inúmeras porções de terras na tensa região sudeste.

Agora o Wikileaks Brasil vaza o conteúdo da operação Satiagraha, realizada pela PF. Entre outras  peripécias de Dantas, consta a arte em manipular a conservadora revista Veja, no sentido de detonar reputação de seus desafetos. Leia mais AQUI

MA: Dois trabalhadores rurais foram executados após cobrarem uma dívida trabalhista de fazendeiro

Dois trabalhadores rurais foram executados após cobrarem uma dívida trabalhista do fazendeiro Adelson Veras de Araújo na fazenda Boa Esperança, localizada na Reserva Biológica do Gurupi (unidade de conservação federal da floresta amazônica), em 13 de junho de 2008. A Polícia Civil apontou como responsáveis o fazendeiro e seus jagunços. Mas apesar da Justiça ter decretado a prisão em 2009, ela só veio a ser cumprida no dia 28 de janeiro, após uma reportagem do programa Fantástico, da TV Globo, registrar imagens do fazendeiro passeando na rua e feito cobranças ao governo estadual. O programa foi ao ar no domingo, 30 de janeiro, mostrando imagens da prisão de Adelson.Leia mais no Ecodebate

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Agenda ambiental do FSM dá destaque para Rio+20, em 2012


Após a criação do Grupo de Reflexão e Apoio ao Processo Fórum Social Mundial (Grap), ativistas e intelectuais como Cândido Grzybowski, Susan George e Boaventura Santos realizam em Dacar atividades voltadas a montar uma "agenda de transformaçao social", na qual a Rio+20 deve estar incluída.
Dacar, Senegal – Diante da retomada – ainda que vacilante – da economia mundial após a fase mais aguda crise financeira, as organizações que trabalham com o tema ambiental começam a reforçar sua agenda de lutas e propostas para o próximo período. Um fator de aproximação deve ser a Rio+20, como é conhecida a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que acontecerá no Rio de Janeiro, em maio de 2012. Leia mais no Carta Maior

Violação dos direitos de ribeirinhos a uso de terras no Marajó vira alvo de investigação

Açaizais do Marajó
Açaizais do Marajó: foco das denúncias
Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão no Pará verifica denúncias de que estariam sendo cobrados “aluguéis” por áreas cujo uso está legalizado para comunidades de extrativistas e pescadores. Leia mais no Ecodebate

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O Rio Janeiro engrossa o coro contra Belo Monte


O ato vai ocorrer na Lagoa Rodrigues de Freitas, a partir das 16h, no dia 13, domingo.
Os ativistas pedem que as pessoas vistam trajes brancos e levem cartazes e faixas de protesto.
E como o RJ é bom de festa, a coordenação convoca os batuqueiros para animar o protesto. Oxalá.

Henrique Cortez, que edita o Ecodebate, informa que atos também foram realizados em São Paulo.
É o Brasil batendo bumbo contra o desenvolvimento a qualquer custo, aproveitando um comentário de Cortez.

Vale - destruição e morte nos trilhos


A Vale S.A  é a segunda maior mineradora do mundo e a maior empresa privada do Brasil. É a maior produtora de minério de ferro do mundo e a segunda maior de níquel. A Vale destaca-se ainda na produção de manganês, cobre, bauxita, caulinita, carvão, cobalto, platina, alumina e alumínio. Por conta da descoberta de novas minas no Pará e do aumento da sua capacidade de exploração dos recursos minerais ela está em processo de “expansão”, como chamam a DUPLICAÇÃO da ferrovia. Leia no blog de Inaldo Serejo

Conselhos de comunicação


Sopro de ar puro no DF
Por Venício A. de Lima
Após a promulgação da Constituição Federal de 1988, vários estados brasileiros, ao adaptarem suas Constituições à nova Carta Magna, incluíram capítulos sobre a Comunicação Social e previram a criação de Conselhos regionais de Comunicação, a exemplo do que foi estabelecido pelo artigo 224. Leia mais no OI

Belo Monte de escândalos e de ''específicas'' manobras

  "Há quem diga que é uma causa impossível impedir a construção do mega-monstro e que ele seria útil ao desenvolvimento regional - como se fosse possível encontrar algum espectro de vida em algo que é, desde o surgimento, um projeto de morte", afirmam Iara Tatiana Bonin,  doutora em Educação, professora da Universidade Luterana do Brasil - Ulbra, e Roberto Antonio Liebgott, vice-Presidente do Conselho Indigenista Missionário - CIMI. Leia mais no IHU

Seis anos sem Dorothy Stang, Comitê realiza semana de debates

Faz seis anos que a missionária Dorothy Stang foi executada no município de Anapu, sudoeste do estado.  
O crime ocorreu no dia 12 de fevereiro de 2005, pelos pistoleiros os pistoleiros Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista.
O Comitê criado para acompanhar o caso realiza uma semana de reflexão, num momento delicado de avanço de grandes projetos.

Veja a programação AQUI

Irmã Dorothy, Anapu e Belo Monte. Entrevista especial com Felício Pontes Júnior

  Há mais de seis anos, antes de ser assassinada por fazendeiros em Anapu, no Pará, a Ir. Dorothy Stang já temia pelas consequências que a Hidrelétrica de Belo Monte provocaria naquela região caso fosse aprovada. “Ela temia pelo impacto socioambiental e pelo dinheiro público que seria jogado fora em uma hidrelétrica que vai ficar parada em torno de quatro meses por ano sem gerar um quilowatt de energia”, contou o procurador do Ministério Público Federal Felício Pontes Júnior, em entrevista, por telefone, à IHU On-Line. Leia AQUI

"O samba jamais morrerá. É luz de eterno fulgor, Candeia......”


 Um louvor ao compositor Candeia é a senha que o samba começou. 

“O samba não se acabou. O samba jamais morrerá. É luz de eterno fulgor, Candeia......”

O relógio sinaliza perto das 17h.

A casa ainda acomoda mais gente.

O verso enche a Casa do Gilson. O espaço soma mais de duas décadas de samba e choro.

E um samba sucede a outro. As pessoas aos poucos tomam os espaços que separam as  mesas....escasso

Não raro ocorrem encontrões entre os pares que ousam no bailado.

E a casa se enche. E parece em transe. Um axé ímpar.

Os sambas de exaltação afro contagiam, “Zumbi valeu, o canto forte dos Palmares.....”

Um belo carnaval de Vila Isabel.

Os que tratam das dores do amor comovem: “vou abrir a porta. Mais uma vez pode entrar”.

Pedrão, vocalista do Galo Garnisé, faz jus ao apelido....e convoca os ouvintes para o coro....

Duro é ter que ir embora.....

Futebol na quebrada


Um time de futebol do Pará passou 12 horas até alcançar a cidade onde se daria uma peleja do combalido esporte no estado. 

Barco, ônibus e avião foram necessários para superar a hercúlea distância.

O escrete do município de Cametá, cidade do Baixo Tocantins, foi disputar três pontos contra o São Raimundo, no município de Santarém, oeste do estado.

A cidade é irrigada pelo belo Tapajós, onde o governo federal deseja erguer um mundo de barragens.

Soa que a Amazônia não passa de um almoxarifado aos olhos da maioria.  

Não fosse o estado, as esquadras estariam em óbito. É ele quem subsidia boa parte das despesas dos times, repassando verbas em troca do direito de transmissão das partidas.

E tem gente que acompanha.

O erário público irriga e garante a sobrevida no futebol nessas paragens.  

O estado de coma marca o cenário do futebol local, onde quase sempre Remo e Paysandu alternam a conquista do caneco.

O estado não conta com nenhum representante na primeira divisão do campeonato nacional. 

Vez ou outra um clube do interior faz uma graça e chega a alcançar o vice-campeonato. Casos de Águia, da cidade de Marabá, sudeste do Pará e São Raimundo.  

Os saudosos adeptos do Paysandu, quando em troca de deboches com os torcedores do Remo, rememoram a passagem do “Papão” na Copa Libertadores de América. 

Na ocasião o escrete paraora bateu o Boca Juniors por 1XO, em plena Argentina. Gol do ex- atacante do Timão, Iarlei.  

O feito é histórico, a se considerar que até mesmo para os grandalhões do país a empreitada é  considerada  difícil.  

Mas, no jogo de volta, apanhou como um cão sem dono. E o sonho findou. Nesses dias o time somou noventa e tantas anos. Um milagre....

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Brasil terá US$ 64,8 bilhões em investimentos privados para área de mineração até 2015


O Brasil terá US$ 64,8 bilhões em investimentos privados para a área de mineração entre 2011 e 2015. Dois terços dos investimentos serão de capital nacional. A informação é do presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Paulo Camillo Penna. De acordo com o Ministério de Minas e Energia, os investimentos previstos em pesquisa mineral para expansão ou descoberta de jazidas, e em mineração e transformação mineral totalizam US$ 350 bilhões até 2030 – grande parte desses recursos virá da iniciativa privada. Leia mais na EBC

Secas severas na Amazônia deixam cientistas em alerta


Um novo estudo liderado pela Universidade de Leeds (Reino Unido) e pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) revela que a seca de 2010 na Amazônia pode ter sido ainda mais devastadora para suas florestas do que a seca de 2005, antes considerada a mais grave da região nos últimos cem anos.  Análises publicadas pela revista Science sobre as chuvas da estação seca de 2010 em uma área de 5,3 milhões de km² na Amazônia indicam que a seca daquele ano foi mais generalizada e mais grave do que em 2005. Leia mais em Amazônia

"Belo Monte não tem estudo de impacto ambiental"




A vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat, criticou, nesta segunda-feira, 7 de fevereiro, o empreendimento da hidrelétrica de Belo Monte por não contemplar um estudo de impacto ambiental que trate do componente humano. Segundo explicou, a Resolução 001 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) é clara ao estabelecer que o estudo tem que contemplar o meio físico, biótico e antrópico. Para ela, sem esses três componentes, não existe estudo de impacto ambiental. A exposição foi feita durante o Seminário sobre a hidrelétrica de Belo Monte e a questão indígena, realizado na Universidade de Brasília (UnB). Leia mais no IHU

Moradores da região de Belo Monte se sentem traídos por Lula


Comunidades indígenas e ribeirinhas que vivem na região onde o governo pretende construir a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), se dizem traídas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, segundo lideranças locais, havia se comprometido em discutir o projeto com as comunidades atingidas. Leia mais no Ecodebate

Antropólogos e lideranças indígenas dizem que Belo Monte desconsidera direitos indígenas

O processo de construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), não tem levado em conta os direitos e a voz dos povos indígenas e das comunidades tradicionais da região. A crítica é de antropólogos e lideranças indígenas. Deu no Ecodebate

Indígenas querem entregar a Dilma manifesto contra construção de Belo Monte

Símbolo internacional do movimento de defesa da Amazônia, o cacique Raoni quer dizer à presidenta Dilma Rousseff que os povos indígenas da região do Rio Xingu, no Pará, não querem a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Leia mais no Amazônia

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Pesquisadores repudiam Licença de Instalação de Belo Monte

Um grupo de pesquisadores, professores universitários e estudantes de pós-graduação que constitui o Painel de Especialistas lançou hoje (7) uma nota de repúdio contra a Licença de Instalação para o início das obras da usina de Belo Monte (PA), dada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no dia 26 de fevereiro. Leia mais no Amazônia

A natureza não é coisa

Elaine Tavares


Cinismo!!!!


O povo do sul da ilha de Santa Catarina lutou bravamente para defender seu modo de vida, contra a proposta das mega-empresas de fazer da nossa casa um lugar de baladas e eventos gigantes. Perdemos a batalha, mas isso não significa que a luta esteja acabada. Por aqui pelas terras do sul, há décadas que as pessoas lutam, na tentativa de não deixar a comunidade sucumbir diante do jogo especulativo do capital, que tudo o que toca transforma em mercadoria. Temos bem diante dos olhos o triste exemplo do norte da ilha, onde a praia e a vegetação são apenas moldura para um estilo de turismo que não dá a menor importância para o ambiente. Leia mais no blog de Elaine