Historicamente, os investimentos destinados à habitação
favoreceram o financiamento da casa própria para a classe média,
acentuando a desigualdade social e favorecendo o crescimento urbano de
baixa qualidade. Na avaliação da arquiteta e urbanista Luciana Ferrara,
essa situação gera uma contradição: “Quando se melhora um espaço, ele
se valoriza, promovendo um ciclo de expulsão das famílias mais pobres em
direção as bordas. (...) Compete, nessa disputa por espaço urbano entre
áreas valorizadas e infraestruturadas, um mercado imobiliário atuante,
um setor que consegue adquirir e transformar esse espaço numa velocidade
assustadora”. Leia mais em IHU
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