80 milhões desviados numa trama
da Assembleia Legislativa, uma bela mulher, política, sexo, um ídolo de futebol
que virou deputado, importantes partidos políticos na Amazônia do estado do
Pará.
Que mente inventiva poderia criar
tão belo enredo?A chaga é antiga, o patrimonialismo que consome a República
desde o seu berço.
A reportagem de Leandro Forte da
revista paulista Carta Capital da semana que se encerra nomeia os bois e as
vacas da farra com o recurso público.
O PMDB de Jader Barbalho e o PSDB
do governador Simão Jatene são os partidos ponta de lança da sangria.
Domingos Juvenil (PMDB) e Mário
Couto (PSDB) os vampiros, seguidos do ex ídolo do Paysandu, José Robson do
Nascimento, vulgo Robgol. Até agora os principais atores da trama, conforme
reportagem.
Nomeação de parentes, laranjas e
Cofantasmas era linha de atuação da quadrilha. E a facilitação em processos
licitatórios para pessoas chegadas.
O centro de gravidade que jogou a
merda no ventilador é a funcionária temporária ad infinitum Mônica Pinto, 16
anos de casa, a responsável pela folha da casa legislativa do povo do Pará.
Pinto deu o serviço após
abandonada pelo namorado, o ex jogador. Uma delação premiada ao Ministério
Público e a merda se fez por todos os recônditos cantos da Assembleia.
E a cada passo da investigação
mais bosta prolifera no palácio do legislativo paraoara. Não se sabe ainda onde
o rio vai chegar e se tudo vai acabar num monturo de fezes.
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