sábado, 21 de maio de 2011

Carta Capital reporta a corrupção na Assembléia do PA


80 milhões desviados numa trama da Assembleia Legislativa, uma bela mulher, política, sexo, um ídolo de futebol que virou deputado, importantes partidos políticos na Amazônia do estado do Pará. 

Que mente inventiva poderia criar tão belo enredo?A chaga é antiga, o patrimonialismo que consome a República desde o seu berço.

A reportagem de Leandro Forte da revista paulista Carta Capital da semana que se encerra nomeia os bois e as vacas da farra com o recurso público.

O PMDB de Jader Barbalho e o PSDB do governador Simão Jatene são os partidos ponta de lança da sangria.

Domingos Juvenil (PMDB) e Mário Couto (PSDB) os vampiros, seguidos do ex ídolo do Paysandu, José Robson do Nascimento, vulgo Robgol. Até agora os principais atores da trama, conforme reportagem.

Nomeação de parentes, laranjas e Cofantasmas era linha de atuação da quadrilha. E a facilitação em processos licitatórios para pessoas chegadas. 

O centro de gravidade que jogou a merda no ventilador é a funcionária temporária ad infinitum Mônica Pinto, 16 anos de casa, a responsável pela folha da casa legislativa do povo do Pará.

Pinto deu o serviço após abandonada pelo namorado, o ex jogador. Uma delação premiada ao Ministério Público e a merda se fez por todos os recônditos cantos da Assembleia. 

E a cada passo da investigação mais bosta prolifera no palácio do legislativo paraoara. Não se sabe ainda onde o rio vai chegar e se tudo vai acabar num monturo de fezes. 

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