A mobilização visa organizar estratégias de resistência contra grandes projetos
A defesa dos territórios das populações tradicionais do oeste do Pará é o centro de gravidade do I Encontro Os Povos da Amazônia em Defesa dos seus Territórios, que ocorre entre 30 de abril a 01 de maio, no Centro de Formação Emaús, no município de Santarém.
Várias organizações camponesas fazem parte da frente de organização do evento, entre elas sindicato de trabalhadores de vários municípios da região, quilombolas de Juruti e a Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Construção de hidrelétricas, monoculturas, exploração ilegal de madeira e projetos de mineração integram a agenda do governo federal para a Amazônia. Tais empreendimentos tendem a pressionar territórios de comunidades consideradas tradicionais: pequenos produtores rurais, indígenas e quilombolas.
Em tal horizonte as terras comunais são convertidas em terras de negócio. Os estudos atestam que a lógica de tais empreendimentos tende a socializar as mazelas (violência física simbólica, devastação da floresta, poluição dos recursos hídricos, trabalho escravo), enquanto as benesses são concentradas nas mãos de poucos.
Uma situação grave tem sido a anuência do Estado, que além de financiar as obras não arbitra de forma neutra nas pelejas jurídicas. A força da grana e do lobby tem prevalecido.
Maiores informações
Isabel Cristina
(93) 91318914
e-mail: isabelcristina5011@hotmail.com
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