A relutância de juízes e delegados de Polícia em aplicar a Lei Maria da
Penha é uma forma explícita de tentar manter a desigualdade entre
homens e mulheres, afirma a socióloga Patricia Castro Mattos.
Ela acredita que, além das formas de violência descritas na lei, existem outras
formas de “violência simbólica” que perpetuam padrões de comportamento e os
desequilíbrios entre os homens e as mulheres. A eleição da primeira presidenta
do Brasil aponta para o questionamento da “ordem natural dos sexos”. “Há uma
mudança simbólica relevante na eleição de Dilma [Rousseff] que
não pode ser ignorada”, revela. Leia matéria da EBC replicada no IHU
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