A juventude hoje se encontra ensimesmada na órbita do próprio umbigo. Boa parte consumida pelas drogas. Não há um projeto coletivo que aglutine, como ocorreu quando dos anos 1960 do século passado.
A realidade atual é a mobilização
O bate papo com autores integra a agenda da XIV Feira Pan Amazônica do Livro, que homenageia os parentes da África que falam português. Ziraldo e Mário Prata já passaram por lá. Até domingo os globais Carrasco e Young falaram às 19:30h. .
Tanto ele, quanto Luis Fernando Veríssimo, que dividiu a mesa com o amigo de velha data mostraram-se surpresos com o auditório empanturrado de gente.
Os cronistas vieram a Belém promover o livro Conversa sobre o tempo, editora Agir, organizado por Arthur Dapieve, que foi foca (repórter em início de carreira) de Ventura.
Os amigos ficaram encarcerados por cinco dias numa fazenda no interior do Rio de Janeiro num julho de 2009. As conversas trataram de vida, morte, amor, família, sexo, política e literatura, entre outras coisas.
A iniciação sexual de Zuenir relembrou Veríssimo, deu-se graças à generosidade de uma viuvinha. Tempos em que a zona do meretrício era o catecismo da iniciação sexual.
A conversa que durou mais de uma hora gravitou em torno do livro. Como os dois se conheceram, como é a amizade, e coisa e tal.
Os jornalistas são testemunhas históricas de um processo de alterações econômicas, sociais e políticas do país.
Creio que ao menos poderiam ser explorados em algum momento sobre o papel da mídia hoje no Brasil, sobre a manutenção das oligarquias midiáticas, novas mídias, a atual configuração dos cenários da América Latina, o papel da Amazônia.
Em certas passagens a conversa mediada por uma jornalista local soou a esses programas enfadonhos que impregnam as tardes: como é o seu processo criativo, de onde vem a sua inspiração?????
Além das perguntas da mediadora, os autores atenderam aos reclames da platéia.
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