Ontem foi o derradeiro dia de espetáculo do Teatro Oficina
Uma curiosidade nos espetáculos foram as vaias em uníssono sempre que o mestre de cerimônia lia o nome das instituições publicas do Estado e da Prefeitura.
Um cipoal de apoios possibilitou a vinda do grupo vanguardista sediado
A partir da minha miopia de leigo na arte da dramaturgia, o teatro de Celso lembra o carnaval. Nudez, sexo e música. O que se convenciona chamar de alegria brasileira.
Talvez tenha um viés da antropofagia de Oswald de Andrade e do pensar do educador Darci Ribeiro.
Um perceber o Brasil a partir do quintal. Com a voz dos desvalidos, com as experiências das ruas e das roças, como indicou Paulo Freire.
É abissal a inquietude de Celso? Vai nos clássicos gregos para provocar.
Provocar é obra antiga. Oxalá.
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