A agenda negativa sobre as dinâmicas da Amazõnia é o comum na mídia. Mas, as vezes ocorrem ventos contrários, como a indicação de duas paraenses ao Prêmio Cláudia 2009.
Antonia Mello é migrante nordestina. Paraense de adoção, milita numa delicada região do Pará, o sudoeste ou região do Xingu. É uma das coordenadoras da Fundação Viver Produzir e Preservar (FVPP) e também integra a executiva da rede Grupo de Trabalho Amazônico (GTA).
Encontra-se na linha de frente na defesa dos direitos humanos, meio ambiente e infância. Concorre na categoria trabalho social.
Antonia trabalha numa fronteira marcada pela aguda disputa pelo território. Uma terra cortada pela Transamazônica, onde a irmã Dorothy foi executada. Uma região marcada pelo desenho de grandes projetos, como a hidrelétrica de Belo Monte.
Ima Vieira é coordenadora do respeitável Museu Paraense Emilio Goeldi, uma secular casa de pesquisa com sede em Belém. A agrônoma e geneticista tem seis livros lançados e inúmeros artigos publicados.
Vieira pesquisa a área de ecologia tropical e tem contribuído no debate sobre políticas públicas a partir da produção de análises de cenários para as diferentes esferas do poder público.
Ima investiga o arco do desmatamento, que engloba os estados do Pará, Acre, Tocantins, Mato Grosso e Rondônia. Vieira concorre na categoria ciência. Saiba mais
AQUIFONTE- Com informação do site do Prêmio Cláudia 2009