Edgar Morin tem a cabeça de um pássaro, ágil, inquieto, contundente, de uma raça que não se rende. Fala com a convicção de um otimista, mas sabe que as coisas estão mal, que se não for remediada a catástrofe é inevitável. A ética e a memória (de outros desastres) ajudarão para que o caos não aconteça. O filósofo, sociólogo, participou da resistência contra os nazistas, na França, “e seguirei resistindo às barbáries”. Tem 87 anos. Entre os estudantes da Faculdade de Sociologia da Complutense, em cujo Fórum falou na terça-feira, o autor de A política da civilização (ideia que copiou de Sarkozy) parecia um aluno a mais, mas com uma carga impressionante de sabedoria. E de pessiotimismo, como ele mesmo diz. Leia a entrevista AQUI
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