Os universos rurais da Amazônia passam pro abissais modificações. E a cada dia vive-se uma nova peleja na disputa pelo território. Creio não ser equivocado avaliar que se experimenta uma geografia marcada por intensas disputas e conflitos.
O desenho dos eixos de integração e empreendimentos de extrativismo mineral ou de energia, além das monoculturas de grãos ou para a geração de bioenergia dinamizam a redefinição constante do território.
As megas hidrelétricas em Rondônia, a não menor hidrelétrica de Estreito, fronteira do Maranhão com o Tocantins, os projetos no rio Xingu, Tapajós e na bacia do Araguaia Tocantins são alguns sinais de um mapa onde estão em oposição grandes corporações do capital mundial e as populações enquadradas como tradicionais.
Em algumas parcelas do território do Pará, em certa medida já territorializadas por populações camponesas, como as regiões sul e sudeste, onde os projetos de assentamento controlam aproximadamente 52% do território, a educação no campo registra novas cenas.
Em décadas do século passado a pauta residia para a educação fundamental e a alfabetização de jovens e adultos. Na década de 1990, os movimentos sociais em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) iniciaram a graduação de Pedagogia voltada para os/as assentados da reforma agrária.
Já ao apagar da década dos anos 2000 o campi de Marabá inicia a especialização em Pedagogia voltada à dinâmica agrária. Trata-se da primeira iniciativa. Além da pós graduação estão em andamento a efetivação em nível de escola agrotécnica, através do Instituto Federal do Pará (IFPA), a ser construída no município de Marabá.
Outro educandário desponta no horizonte do Araguaia-Tocantins. A escola a ser erguida no projeto de assentamento Palmares, no município de Paraupapebas resulta de associação dos movimentos sociais camponeses da região em parceira com o governo da Venezuela e o brasileiro.
A casa de estudo deverá formar alunos nos níveis: técnico, graduação e de pós graduação. Seria equivocado sinalizar que tudo começou no terreiro dos sindicatos e do chão maltrato pelo pasto das ocupações, onde a primeira barraca a ser edificada é a da escola?
Há de se reconhecer outras experiências pretéritas, e que ainda resistem, muitas das vezes de maneira sofrível, tais como: Casa Família Rural (CFR) e a Escola Família Rural (EFA), espalhadas pelo continental estado. E via de regra sem endosso do Estado.
A agenda positiva da educação e outras nas dinâmicas de experiências inspiradas na agroecologia sempre são invisíveis no tratamento da mídia considerada grande. Grande como um mastodonte. A arrastar-se a passos lerdos sobre a agenda da história.
O desenho dos eixos de integração e empreendimentos de extrativismo mineral ou de energia, além das monoculturas de grãos ou para a geração de bioenergia dinamizam a redefinição constante do território.
As megas hidrelétricas em Rondônia, a não menor hidrelétrica de Estreito, fronteira do Maranhão com o Tocantins, os projetos no rio Xingu, Tapajós e na bacia do Araguaia Tocantins são alguns sinais de um mapa onde estão em oposição grandes corporações do capital mundial e as populações enquadradas como tradicionais.
Em algumas parcelas do território do Pará, em certa medida já territorializadas por populações camponesas, como as regiões sul e sudeste, onde os projetos de assentamento controlam aproximadamente 52% do território, a educação no campo registra novas cenas.
Em décadas do século passado a pauta residia para a educação fundamental e a alfabetização de jovens e adultos. Na década de 1990, os movimentos sociais em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) iniciaram a graduação de Pedagogia voltada para os/as assentados da reforma agrária.
Já ao apagar da década dos anos 2000 o campi de Marabá inicia a especialização em Pedagogia voltada à dinâmica agrária. Trata-se da primeira iniciativa. Além da pós graduação estão em andamento a efetivação em nível de escola agrotécnica, através do Instituto Federal do Pará (IFPA), a ser construída no município de Marabá.
Outro educandário desponta no horizonte do Araguaia-Tocantins. A escola a ser erguida no projeto de assentamento Palmares, no município de Paraupapebas resulta de associação dos movimentos sociais camponeses da região em parceira com o governo da Venezuela e o brasileiro.
A casa de estudo deverá formar alunos nos níveis: técnico, graduação e de pós graduação. Seria equivocado sinalizar que tudo começou no terreiro dos sindicatos e do chão maltrato pelo pasto das ocupações, onde a primeira barraca a ser edificada é a da escola?
Há de se reconhecer outras experiências pretéritas, e que ainda resistem, muitas das vezes de maneira sofrível, tais como: Casa Família Rural (CFR) e a Escola Família Rural (EFA), espalhadas pelo continental estado. E via de regra sem endosso do Estado.
A agenda positiva da educação e outras nas dinâmicas de experiências inspiradas na agroecologia sempre são invisíveis no tratamento da mídia considerada grande. Grande como um mastodonte. A arrastar-se a passos lerdos sobre a agenda da história.
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