domingo, 1 de março de 2009

CNBB defende MST contra parcialidade de Gilmar Mendes

Porta-voz da Confederação Nacional dos Bispo do Brasil (CNBB), o padre Nelito Dornelas, criticou as reações públicas contra o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) no conflito que resultou nas mortes de quatro seguranças das fazendas Jabuticaba e Consulta em Pernambuco. Diante do caso, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, combateu o financiamento público às entidades que “promovem ocupações ilegais.”Vermelho

2 comentários:

  1. “A igreja fica indignada com essa parcialidade. Por que a Justiça é tão ágil para se posicionar contra os movimentos sociais, mas não para julgar os latifundiários? Somos radicalmente contra a morte, mas essa parcialidade nos entristece”, disse o padre Dornelas em entrevista ao Jornal do Brasil.
    [Parte do texto/matéria no sítio "Vermelho"]

    O padre compara duas coisas totalmente diferentes:
    1. o posicionamento - contra os movimentos sociais(rápido):
    Gilmar Mendes, Ministro do STF se POSICIONOU contra o repasse de verbas públicas para movimentos que promovem invasões (de bens públicos ou privados - o que é crime >>> Isto é um posicionamento.
    2. o julgamento - contra os latifundiários (lento): Alusão ao caso Daniel Dantas e o grupo Santa Bárbara.

    Comparar um posicionamento que você faz quando bem entende, com um julgamento (que no Brasil é mais letárgico do que deveria/poderia)é usar de comparações desproporcionais com o propósito explícito de criar uma situação desfavorável para a sua causa e conquistar apoio.
    Se vamos falar de julgamento, avalie o caso da freira missionária Dorothy Stang com Luiz Pereira da Silva, que era o policial da boa gente pernambucana, tornado prisioneiro, torturado e assassinado num assentamento do MST no dia 5 de Fevereiro de 2005 (uma semana antes do assassinato de Dorothy Stang). Os dois crimes foram atos covardes e passivos de repúdio e condenação. Mas compare: a repercussão, a cobertura da mídia, por quem os "humanistas" brasileiros dispensaram as suas exigencias por justiça. Compare os dois casos. Esta sim, é uma comparação justa, com resultados INJUSTOS.

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  2. Olá
    Nao conheço o caso de PE com nitidez
    Mas, o caso Stang sei um pouco
    E nenhum mandante do crime foi preso.
    Não sei avaliar se é prudente a comparação do caso de PE com o da Amazônia
    Mas, creio que há um passivo social e ambiental a ser sanado no país.
    Aqui no PA, nos casos de execuções de camponeses/as ao longo de 30 anos (perto de mil casos), não há único mandante preso
    Grato pela reflexão

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