Camponeses desenvolvem desde o início do ano um modelo de educação voltado para a agroecologia
No próximo dia 19 o Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural (CENTRU), com sede em Imperatriz, oeste do Maranhão, celebra o encerramento da 1ª etapa do Projeto “Agroextrativismo: Alternativa Sustentável e Solidária aos Povos do Cerrado Maranhense” realizada através da Escola Técnica de Agroextrativista (ETA).
No próximo dia 19 o Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural (CENTRU), com sede em Imperatriz, oeste do Maranhão, celebra o encerramento da 1ª etapa do Projeto “Agroextrativismo: Alternativa Sustentável e Solidária aos Povos do Cerrado Maranhense” realizada através da Escola Técnica de Agroextrativista (ETA).
Uma exposição de produtos do primeiro módulo da escola marcará o evento. A iniciativa da ETA é considerada inovadora por sinalizar para uma proposta de desenvolvimento inspirada nos princípios da agroecologia.
A festa da conclusão da primeira etapa da ETA servirá ainda para a entrega dos certificados dos jovens da ETA do curso de Gestão de Sistemas Agroextrativistas com ênfase em Agroindústria Familiar, apresentação do Diagnóstico Inicial das Famílias e lançamento de 500 exemplares da Cartilha Popular do Projeto “Alternativa Agroextrativista - ATER as Famílias Agroextrativistas da Região Amazônica ao Cerrado Maranhense e divulgação da proposta de educação popular desenvolvida pelo CENTRU/MA.
O CENTRU tem uma ação diversificada em agroecologia em múltiplas linhas que passa pela formação de núcleos de base familiar, fomento a organização de cooperativas, fábricas de beneficiamento de castanha de caju, centro de difusão de tecnologias e Escola Técnica de Agroextrativista voltada para filhos/as de agricultores/as.
O cerrado em disputa
O bioma cerrado predomina no sudoeste maranhense, considerada uma região de pré-Amazônia. A região desde remotos tempos vem sendo submetida a processos de destruição motivada pela implantação de monoculturas de eucalipto, pólo grãos, em particular a soja e um pólo gusa.
Cá afluem com generosidades do Estado empresas do poste da Cargil, Bunge, Vale e produtores de gusa de outras regiões. Isso se desenvolveu a partir da intervenção do período de exceção e vem sendo mantido na agenda de desenvolvimentista do governo.
Na mesma região, marcada por grande migração, germinam mão de obra escrava, poluição de rios, assassinatos de dirigentes sindicais e assessores. No mesmo local um conjunto de camponeses peleja na contramão da lógica dos grandes projetos.
Com esforço coletivo cimentaram a partir de embates, negociações e acomodações inúmeros projetos de assentamentos, consolidaram sindicatos, elegeram representantes a cargos públicos em várias instâncias e mantém uma ONG coordenada por camponeses e camponesas da região, o CENTRU, agora com mais um tijolo de um projeto com gênese num distante 1970.
PROGRAMAÇÃO
19/12
Feira Agroextrativista: Saberes, Cultura e Natureza
08:00h Praça da Cultura – Imperatriz-MA
Solenidade de Encerramento da 1ª etapa da Escola Técnica Agroextrativista – ETA
19:30h STTR – Imperatriz
Rua João Lisboa, 1205, Juçara
A festa da conclusão da primeira etapa da ETA servirá ainda para a entrega dos certificados dos jovens da ETA do curso de Gestão de Sistemas Agroextrativistas com ênfase em Agroindústria Familiar, apresentação do Diagnóstico Inicial das Famílias e lançamento de 500 exemplares da Cartilha Popular do Projeto “Alternativa Agroextrativista - ATER as Famílias Agroextrativistas da Região Amazônica ao Cerrado Maranhense e divulgação da proposta de educação popular desenvolvida pelo CENTRU/MA.
O CENTRU tem uma ação diversificada em agroecologia em múltiplas linhas que passa pela formação de núcleos de base familiar, fomento a organização de cooperativas, fábricas de beneficiamento de castanha de caju, centro de difusão de tecnologias e Escola Técnica de Agroextrativista voltada para filhos/as de agricultores/as.
O cerrado em disputa
O bioma cerrado predomina no sudoeste maranhense, considerada uma região de pré-Amazônia. A região desde remotos tempos vem sendo submetida a processos de destruição motivada pela implantação de monoculturas de eucalipto, pólo grãos, em particular a soja e um pólo gusa.
Cá afluem com generosidades do Estado empresas do poste da Cargil, Bunge, Vale e produtores de gusa de outras regiões. Isso se desenvolveu a partir da intervenção do período de exceção e vem sendo mantido na agenda de desenvolvimentista do governo.
Na mesma região, marcada por grande migração, germinam mão de obra escrava, poluição de rios, assassinatos de dirigentes sindicais e assessores. No mesmo local um conjunto de camponeses peleja na contramão da lógica dos grandes projetos.
Com esforço coletivo cimentaram a partir de embates, negociações e acomodações inúmeros projetos de assentamentos, consolidaram sindicatos, elegeram representantes a cargos públicos em várias instâncias e mantém uma ONG coordenada por camponeses e camponesas da região, o CENTRU, agora com mais um tijolo de um projeto com gênese num distante 1970.
PROGRAMAÇÃO
19/12
Feira Agroextrativista: Saberes, Cultura e Natureza
08:00h Praça da Cultura – Imperatriz-MA
Solenidade de Encerramento da 1ª etapa da Escola Técnica Agroextrativista – ETA
19:30h STTR – Imperatriz
Rua João Lisboa, 1205, Juçara
Rogério,
ResponderExcluirEu também sou CENTRU, e me alegro em ver noticias desse porte, exibida em paginas tão originais como a sua!
Parabens!
Estamos organizando um blogger para o Centru. Inclusive já postei algo seu que encontrei no"CantaCerrado"
depois faça uma visita, comente!!
agradeçida!
abraços
htpp//www.centrrumaranhao.blogspot.com
que bela iniciativa
ResponderExcluirsucesso
ab
Rogério Almeida