Acusação de grilagem de terras leva Regivaldo Pereira Galvão, conhecido como Taradão para a cadeia. A prisão ocorreu na tarde de hoje (26) pela Polícia Federal no município de Altamira, sudoeste do Pará.
Taradão é um dos fazendeiros acusados da encomenda da execução da missionária Dorothy Stang em fevereiro de 2005. A prisão preventiva foi ordenada pelo juiz federal Antonio Carlos de Almeida Campelo, após pedido do Ministério Público Federal (MPF).
Terras em disputa
As terras do lote 55 da gleba Pacajá se configuram como o motivo da disputa entre Taradão e posseiros. Em outubro deste ano Taradão tentou negociar com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) de Altamira uma permuta de benfeitorias pelo direito de posse dos 3 mil hectares.
O “fazendeiro” chegou a ficar preso por um ano, mas, foi solto sob a ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 29 de junho de 2006. O relator do caso, ministro Cezar Peluso, em seu voto, considerou “a prisão preventiva absolutamente ilegal”. Seu voto foi acompanhado pelos ministros Sepúlveda Pertence e Marco Aurélio Melo. Votaram contra a concessão os ministros Ricardo Lewandowski e Carlos Ayres Brito.
Crime organizado
Além da acusação de grilagens de terras Taradão responde a processos por fraude na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) e é conhecido na região com um dos maiores agiotas e um dos animadores na mobilização de parceiros para a eliminação de desafetos.
A máxima de organização de consórcio de fazendeiros e madeireiros para a eliminação de desafetos é denúncia de velha data dos que se alinham na defesa da reforma agrária, meio ambiente e direitos humanos na Amazônia.
Bida, Vitalmiro de Bastos, o único acusado de mando que chegou a ser preso, julgado e condenado a 30 anos de prisão, foi absolvido num segundo julgamento em maio de 2008.
As execuções dos sindicalistas Ademir Federicci, conhecido como Dema e Batolomeu dos Santos, apelidado de Brasília precederam o assassinato da freira estadunidense na região. A situação de conflito antes concentrada no sul e sudeste do Pará, tem se deslocado para o sudoeste.
A região conhecida como Terra do Meio é hoje um território marcado por agudas disputas, por se configurar como a derradeira reserva de mogno do planeta. A madeira tem elevado preso no mercado.
Taradão é um dos fazendeiros acusados da encomenda da execução da missionária Dorothy Stang em fevereiro de 2005. A prisão preventiva foi ordenada pelo juiz federal Antonio Carlos de Almeida Campelo, após pedido do Ministério Público Federal (MPF).
Terras em disputa
As terras do lote 55 da gleba Pacajá se configuram como o motivo da disputa entre Taradão e posseiros. Em outubro deste ano Taradão tentou negociar com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) de Altamira uma permuta de benfeitorias pelo direito de posse dos 3 mil hectares.
O “fazendeiro” chegou a ficar preso por um ano, mas, foi solto sob a ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 29 de junho de 2006. O relator do caso, ministro Cezar Peluso, em seu voto, considerou “a prisão preventiva absolutamente ilegal”. Seu voto foi acompanhado pelos ministros Sepúlveda Pertence e Marco Aurélio Melo. Votaram contra a concessão os ministros Ricardo Lewandowski e Carlos Ayres Brito.
Crime organizado
Além da acusação de grilagens de terras Taradão responde a processos por fraude na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) e é conhecido na região com um dos maiores agiotas e um dos animadores na mobilização de parceiros para a eliminação de desafetos.
A máxima de organização de consórcio de fazendeiros e madeireiros para a eliminação de desafetos é denúncia de velha data dos que se alinham na defesa da reforma agrária, meio ambiente e direitos humanos na Amazônia.
Bida, Vitalmiro de Bastos, o único acusado de mando que chegou a ser preso, julgado e condenado a 30 anos de prisão, foi absolvido num segundo julgamento em maio de 2008.
As execuções dos sindicalistas Ademir Federicci, conhecido como Dema e Batolomeu dos Santos, apelidado de Brasília precederam o assassinato da freira estadunidense na região. A situação de conflito antes concentrada no sul e sudeste do Pará, tem se deslocado para o sudoeste.
A região conhecida como Terra do Meio é hoje um território marcado por agudas disputas, por se configurar como a derradeira reserva de mogno do planeta. A madeira tem elevado preso no mercado.
Um outro quadro considerado delicado diz respeito ao modelo de desenvolvimento agendado pelo governo federal para a região. Um dos pontos que se arrastam por mais de 20 anos é a construção de hidrelétricas, como o caso de Belo Monte, agendada para ser erguida no rio Xingu.
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