quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Crise econômica reduz fluxo de navio no Porto do Itaqui


A crise econômica que abala o pólo de gusa de Carajás também afeta a outra ponta da cadeia de produção dos produtos primários e semi-elaborados da região, os portos de São Luís, no Maranhão.

Antes aqui na baía de São Marcos, registrava-se de 17 a 20 navios a espera dos produtos primários e semi-elaborados que regem a economia na Amazônia, em particular minério de ferro, lingotes de alumínio e soja. Hoje temos um ou dois.

A informação é de um funcionário do Porto do Itaqui, capital do Maranhão. O mesmo técnico explica que o temor do desemprego ronda o lugar. Um prático, responsável pela condução do navio pelo canal que leva ao porto, chega a faturar 25 mil reais por embarcação.

O funcionário explica que mesmo entre os operários menos qualificados é comum uma boa remuneração. Não é raro encontrar funcionários de ocupações mais simples chegarem ao local de trabalho com carros ou motos.

Atualmente o porto registra cinco navios atracados. Sendo três para coletar gusa, farelo de soja e petróleo e dois para descarga de petróleo, informa o site do porto.
O porto de São Luís é o principal canal de escoamento do minério de ferro da mina de Carajás da Vale, situada no sudeste do Pará. O minério de ferro do Pará chega ao Maranhão através da Estrada de Ferro de Carajás (EFC).

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