quinta-feira, 10 de março de 2016

Protesto contra instalação de portos no Lago de Maicá marca dia da mulher em Santarém
















Um conjunto de empresários do setor de grãos agregados na empresa Embraps, pleiteia instalar um conjunto de portos no Lago do Maicá, na cidade de Santarém, no oeste paraense.
 
O complexo integra um portfolio de grandes obras, que visa incrementar um corredor de exportação de commodities na região, com predominância da soja e de minérios.
 
Pescadores, ribeirinhos e quilombolas fazem parte da sociodiversidade do Lago do Maicá. Eles já compartilham impactos do projeto, como o assédio do setor imobiliário. Parte destas populações não tem sido considerada pelos estudos de impactos ambientais.
 
Além dos portos, hidrelétricas, incremento da BR 163, ferrovias  e hidrovias fazem parte da agenda de "desenvolvimento" para o Baixo Amazonas, onde a ampliação da monocultura de soja é um dos vetores.
 
Outro problema nos planos governamentais, é a ausência de avaliação de forma integrada dos passivos sociais e ambientais que os empreendimentos poderão provocar no sensível bioma, e no conjunto da sociedade.  

Fotos: Ellen Pessôa

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