quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Comunicação: Muvuquinha invadiu a UNAMA


Faltou espaço no auditório 03 do Campus BR da Universidade da Amazônia (UNAMA), na primeira versão do Muvuquinha, uma iniciativa dos alunos de Comunicação Social, da Universidade Federal do Pará (UFPA). A iniciativa nasceu em 2008 a partir do protagonismo dos alunos\as, tendo como ambição mobilizar professores, alunos e profissionais em torno de debates sobre comunicação. O Muvuca na Cumbuca nomeia o encontro de estudantes da UFPA, que ocorrerá em maio.


Até lá, outras muvuquinhas serão realizadas. 


Em sua versão 2011, o Muvuca,  amplia o diálogo para além dos muros da UFPA, e chama os pares da UNAMA para contribuir. De muitos para muitos: a ressignificação do receptor nas novas mídias foi o centro de gravidade do debate de hoje, que terminou às 22h. E o aluno não foi mero expectador.

Ele estava à mesa, compartilhando com mestres e doutores a informação e conhecimento que possui. Kamillo Reis, estudante do sexto período de Publicidade e Propaganda da UNAMA e bolsista de iniciação científica narrou sobre a pesquisa que realiza sobre plataformas. Manuela Corral, publicitária, doutoranda em Antropologia e professora da UNAMA e a doutora Maria  Malcher da UFPA completaram o time de debatedores.

A Reis e Corral coube uma leitura sobre a ação das empresas no processo de construção de novas ferramentas e relações com o consumidor. Levantaram questões sobre fixação das marcas, indicaram índices que podem embasar estratégias e definir mecanismos de comunicação das empresas no novo cenário marcado pelas redes sociais.  

Pontuaram que cada vez mais as corporações montam setores específicos direcionados para a comunicação em redes. A doutora Malcher realizou as provocações de pano de fundo, indagando para a plateia sobre os elementos da cena política e econômica que conformam o mundo contemporâneo.

A professora destacou que o avanço vertiginoso das novas tecnologias não se traduz em equidade para o conjunto da sociedade. Chamou atenção sobre o que significa a traquitana tecnológica para a nossa região. Indagou que papel as novas tecnologias poderiam colaborar para o aprofundamento da cidadania, numa região tão marcada pela exclusão.

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