terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Alunos do Jurunas realizam audiovisual


A Menina tem quatro minutos e resulta de oficinas realizadas pela Caiana Filmes

Nem o prazo apertado e as condições limitadas impediram que os alunos da Escola Estadual Plácidia Cardoso, do bairro do Jurunas realizassem uma obra em audiovisual. Bairro estigmatizado pela violência nas coberturas policiais, a produção da gurizada sinaliza que nem tudo se reduz às pautas do gênero.

O vídeo de quatro minutos batizado de A Menina, resulta de oficinas realizadas pela Caina Filmes, com o monitor João Inácio. Perto de 60 alunos participaram das atividades entre os dias 17 a 22 de janeiro. 

Durante os exercícios os alunos tiveram acesso a informações sobre a história do audiovisual, uso dos equipamentos, produção de roteiro e informações técnicas. A iniciativa integra o curso Circuito Artístico: Prática Audiovisual na Escola Plácida Cardoso. 

O projeto tem o financiamento do Ministério da Educação, a partir do Programa Dinheiro Direto na Escola. Os alunos são estudantes da 4ª etapa da turma de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e da 8ª série da Escola Estadual Plácidia Cardoso, localizada no bairro do Jurunas. 

A iniciativa nasceu na disciplina de Artes, ministrada pela professora Lúcia Martins. Faz três anos que a educadora integra no planejamento da disciplina o uso de recursos audiovisuais. O roteiro é de autoria dos alunos. 

A experiência da apresentação de documentários locais e nacionais desembocou na realização do Circuito Artístico. A educadora avalia que a experiência tende a incentivar o protagonismo dos alunos de um bairro estigmatizado pela violência.  Assista ao filme AQUI

2 comentários:

rogerio almeida disse...

sil-lena

É isso aí, minha colega de luta, de copo e de grude.Estamos também produzindo textos na linguagem do áudio visual na Escola Estadual "Palmira Gabriel".No final de 2010 fizemos o 1º Palmira Doc,construindo dois videos documentários: "O Racismo na Escola" e "Africanidades Nas Artes".Emocionante a possibilidade de dar voz a quem se emudeceu por conta do racismo latente nos corredores da escola.Abraços,Lucinha.
sil-lena calderaro

rogerio almeida disse...

Minhas caras colegas, é isso

a revanche dos invisíveis
sugiro que vocês se encontrem e realizem uma troca de experiências entre os protagonistas de cada escola

abraço