quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Eleição: professores numa encruzilhada


 A vivência de 12 anos com a gestão tucana não foi uma lua de mel. Nem os quatro anos da experiência petista teve o calor do início de um romance. Ao contrário.

Saúde e educação representam o maior contingente do funcionalismo público.

A educação passou por sucessivas crises. Trata-se de um significativo exército com peso no processo eleitoral. E com potencial para replicar as frustrações no seio da família.

As disputas internas das correntes do partido incrementaram na educação inúmeras alterações na direção da secretaria.

Foram pelo menos quatro os dirigentes da pasta.

O sindicato acusou o governo de violência contra a categoria no processo grevista. Apesar da presença de inúmeros professores/doutores na cúpula do governo.

O Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) foi puxado a fórceps.  E conseguiu descontentar boa parte do segmento.

Caso dos professores do magistério. Após a conclusão do curso superior, os que se encontram hoje perto da aposentadoria, podem perder pelo menos uns 40% dos rendimentos.

Mas, voltar para o colo tucano não se significa uma visita ao paraíso. O tema é prioridade apenas em discursos eleitorais.

Professor é profissão de fé? Tem um bicho que professor considera peçonhento, ele é o tucano.

Em São Paulo o governo devolveu mais de um bilhão. A ausência de realização de concurso e a precarização constam no rosário de denúncias realizadas amiúde pelo sindicato paulista.

É certo que a categoria não é monolítica, mas cumpre interrogar: de lado ela vai sambar no segundo turno?

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