sábado, 31 de janeiro de 2009

Mineração na Amazônia

Impactos sociais e ambientais na área de operação da mineradora americana Alcoa, no município de Juruti, oeste do Pará motivou a construção de um acampamento de 1.500 trabalhadores rurais em frente à área de operação da empresa, explica nota da Via Campesina Pará.

Na última sexta feira, militantes sociais da região participaram de uma audiência no Ministério Público do Estado, para denunciar os impactos sobre os recursos naturais e o modo de vida das populações locais.

A região é conhecida, além da exploração da bauxita, matéria prima para a produção de alumínio, pela população de quilombolas. Além dos trabalhadores rurais de Juruti, estiveram presentes na audiência ativistas ambientais e ribeirinhos de Barcarena, onde a Vale opera com duas fábricas do setor de alumínio, Alunorte e Albrás.

A Vale pretende erguer uma usina termoelétrica na ilha. Tal modelo é considerado extremamente danoso ao meio ambiente. Segundo ativistas da ilha a poluição do ar será seis maior do que toda a poluição provocada pela frota de carros de Belém.

Manifestantes se queixam dos relatórios de impactos ambientais, e declaram que a empresa terá capacidade de controlar somente 25% de toda poluição proveniente da operação da termo.

A expectativa dos ambientalistas de Barcarena é poder suspender a licença ambiental de construção da termoelétrica aprovada pelo estado do Pará.
Sobre a implantação de grandes projetos na Amazônia, uma crítica recorrente diz respeito aos relatórios e os processos de aprovação de tais licenças.
Segundo os militantes, um trem cheio de vícios e limites, que somente favorece as grandes corporações.
Além da termo a Vale teve aprovada licença para construir mais um tanque que abriga os rejeitos da produção de alumínio. Isso implica em mais desmatamento.

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