sexta-feira, 5 de junho de 2020

Fundação Palmares ameaça quilombolas do PA

Imagine se o governo resolve instalar dezenas de torres de energia de 44 metros de altura na porta da sua casa, e não pergunta a sua opinião? É o que pode acontecer com diversas comunidades quilombolas e ribeirinhas do norte do Pará, onde está prevista a construção de uma linha de transmissão de energia ligando os municípios de Óbidos, Juruti e Parintins. Ao dar o aval para o Ibama conceder a licença prévia ao empreendimento — antes que os moradores fossem consultados — a Fundação Cultural Palmares (FCP) parece atender ao pedido do Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, de aproveitar a pandemia para “passar a boiada” na Amazônia. Leia a íntegra na Agência Pública

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Amazônia: pandemia em tempo de queimada

Verão na quebrada. Tempo de queimada nas terras griladas.



38º foi a estimativa de calor no sudeste paraense ontem. Sensação térmica pra mais de 40º. A chuva escasseia. Em condições normais, volta a baixar em novembro. É tempo de queimadas nas terras griladas. 

Não existe calçamento na maioria das ruas das cidades. O centro comercial de boa parte delas parece um formigueiro. Nesta temporada do ano a fumaça de queimadas impera. Soma-se ao ambiente a poeira das ruas. O calor é inclemente. 

É neste período que os postos de saúde são tomados por crianças e idosos com problemas respiratórios. Tudo por conta da fumaça e da poeira. É nesta conjuntura que o Estado resolveu abrir a porteira para o fluxo de pessoas no comércio, e almeja a retomada das aulas. Uma medida de matar???

Quilombolas da Amazônia repudiam ação da Fundação Palmares


FUNDAÇÃO PALMARES NÃO PODE TIRAR PROVEITO DA PANDEMIA E ATROPELAR OS DIREITOS QUILOMBOLAS!

A BOIADA NÃO VAI PASSAR!



Diante da impossibilidade de realizar a oitiva aos quilombolas por causa do isolamento social, a Fundação Palmares optou por dar o seu aval para que o processo de licenciamento ambiental siga para a próxima etapa sem a consulta que será, segundo a FCP, realizada posteriormente. As comunidades quilombolas sequer foram informadas de tal decisão. Leia a íntegra AQUI