segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Amazônia: movimento de mulheres usa a agroecologia em defesa do bem comum na cidade de Belterra, oeste do Pará

Janaína Braga, Sara Pereira e Thiago Rocha

No meio do mundo da floresta amazônica, no Baixo Amazonas ou o oeste paraense, uma associação de mulheres busca um caminho que valorize a agroecologia. Uma vereda que sinalize para um modo de produção oposto ao modelo homogeneizador que impera desde os anos de exceção (1964-1985).

A Associação de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Município de Belterra (AMABELA) nasce num contexto de resistência e enfrentamento ao agronegócio na mesorregião do Baixo Amazonas. A região se constitui como área de expansão do monocultivo de grãos, em particular a soja, e um eixo de integração da mesma produção, que se avoluma no Brasil Central.

Modal de transporte (rodovia, hidrovia e ferrovia), portos e hidrelétricas agendados para incrementar a circulação de commodities ameaçam os modos de produção considerados tradicionais. Modos protagonizados por populações ancestrais, tributárias de saberes milenares, onde se espraiam em várzea, em terra firme e ilhas, indígenas, quilombolas e um diversificado universo camponês.  A conviveram harmonicamente com os caudalosos rios Tapajós e Amazonas. LEIA MAIS AQUI

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