domingo, 19 de fevereiro de 2017

Jari – ampliação da monocultura de eucalipto anima conflitos na região


As situações de conflitos entre a empresa  Jari e os moradores locais persistem desde os anos 1960


A expansão do monocultivo do eucalipto da empresa Jari Celulose tem animado  situações de conflito na região do Jari entre a empresa Jari Celulose, fazendeiros e agricultores familiares, denunciam extrativistas.

“Até tiroteio já ocorreu aqui nos últimos dias”, informa comunitário que pediu sigilo do seu nome. Conforme os moradores do local, as pessoas que possuem melhor condições financeiras têm invadido as terras das famílias mais frágeis com vistas a alcançar o fomento da Fundação da Jari. O fomento é uma estratégia de terceirizar a produção.   

Extrativistas do município de Almeirim, no oeste paraense, que travam uma peleja judicial contra a empresa para a manutenção de reserva de um castanhal, denunciam que um projeto de fomento da empresa Jari mediado pela Fundação Jari é o responsável pela agudização da disputa por terra, desmatamento e ameaças a quem se opõe ao projeto.

A fundação é um braço da empresa dentro do local do monocultivo. O projeto fica na fronteira dos estados do Pará com o Amapá. Criado durante o regime militar para atender demandas do multimilionário estadunidense Daniel Ludwig, atualmente é controlado pelo Grupo Orsa, com sede no estado de São Paulo.

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