sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Vale 'apanha' em Davos e no Fórum Social: pior empresa do mundo

Eleição patrocinada por organizações internacionais aponta mineradora brasileira como pior empresa do mundo, por crimes sociais e ambientais. Companhia privatizada por FHC supera até mesmo a japonesa responsável pelo acidente nuclear em Fukushima. Anúncio da 'vitória' foi feito em Davos, onde ocorre Fórum Econômico Mundial, e repercute no Fórum Social, anti-Davos
A mineradora brasileira Vale foi eleita a pior empresa do mundo pelo Publics Eye Awards, prêmio organizado anualmente pelas organizações internacionais Greenpeace, da ;area ambiental, e Declaração de Berna, da área social, para constranger corporações responsáveis por crimes sociais e ambientais. Com 25 mil votos de internautas, desbancou até mesmo a japonesa Tepco, responsável pelas usinas nucleares de Fukushima, que ficou em segundo lugar, com 800 votos a menos.  Leia mais em  Carta Maior

Vale é a pior empresa do mundo, parece que somente o Estadão soube

Não encontrei nenhuma nota em outros veículos da mídia grandalhona. Aqui no PA também parece que ninguém sabe da chancela da Vale, ainda que o anuncio tenha sido dado no fórum social dos ricos, em Davos.

Pela primeira vez, uma companhia brasileira ganhou o inglório título de pior empresa por uma premiação criada desde 2000 pelas ONGs Greenpeace e Declaração de Bernia, a "Public Eye People's". O prêmio, também conhecido como o "Oscar da Vergonha" será anunciado hoje durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. Leia mais AQUI

Ferramentas digitais potencializam os movimentos sociais

Bibiana Borba
O debate Ferramentas Sociais para Ativismo e Militância Política teve a participação do sociólogo Sérgio Amadeu, do gestor do Circuito Fora do Eixo Pablo Capilé, e dos espanhois Javier Toret, organizador do movimento 15M, Vicente Jurado, desenvolvedor de ferramentas de colaboração, e Bernardo Gutiérrez, jornalista e consultor de mídias radicado em São Paulo. Marcelo Branco, representante da Associação SoftwareLivre.org, organizadora do evento, mediou a discussão que, segundo ele, foi um dos exemplos do "hackeamento" proposto pelas novas formas de ativismo. "Hackear é entrar nos espaços, é penetrar dentro das estruturas para construir as nossas propostas", esclareceu. Leia mais em IHU

Vale e os conflitos com as populações em Moçambique

“Dividir para reinar”. É assim que os cidadãos moçambicanos interpretam o reassentamento de aproximadamente 1313 famílias decorrente da conclusão da primeira fase do projeto de mineração da Vale no Distrito de Moatize, Província central de Tete. A instalação da mineradora brasileira em Moçambique tem gerado polêmica e diversos conflitos entre o governo e os órgãos de direitos humanos locais. Representando as comunidades reassentadas, a Justiça Ambiental submeteu uma Carta Queixa e uma petição à Comissão dos Assuntos Sociais, Gênero e Ambiente da Assembleia da República, mas as ações “foram ignoradas”, segundo o jornalista Jeremias Vunjanhe. Leia mais no IHU

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Governo libera licença ambiental no dia em que a Vale é eleita pior empresa do mundo

"A licença de operação permite a abertura de um novo corpo mineral na mina de N5 - que possui as reservas de mais alto teor de ferro dentro de nosso portfólio", diz trecho do documento. Matéria da Reuters

Carajás - o minério é nosso!

Ocorre amanhã, no Campus da UFPA de Marabá, a Campanha Contra o Saque do Minério em Carajás. A cerimônia será às 18 h. A coordenação da ação é de várias entidades que integram o coletivo Justiça nos Trilhos no Pará.  Saiba mais AQUI

Justiça nos Trilhos - quem é o Davi que colocou a Vale como a pior empresa do mundo?



A Vale acaba de ser eleita a pior empresa do mundo pelo 'Public Eye Award', que reúne o Greenpeace e a Declaração de Berna, que elegem desde 2000 a corporação que viola os direitos humanos e não respeita o meio ambiente. O documento base com as denúncias contra a Vale foi encaminhado pelo coletivo Justiça nos Trilhos, nascido no município de Açailâdia, oeste do Maranhão. A região abriga uma parte do polo de gusa de Carajás, que é abastecido pelo minério extraído na mina  homônima, que fica no sudeste do Pará. Somente essa cadeia de gusa fomenta a devastação florestal, a poluição dos recursos hídricos e o trabalho escravo. Numa mobilização que iniciou em 2007, e ganhou uma articulação internacional em 2009, com a realização do Fórum Social Mundial em Belém, conseguiu colocar na berlinda a mega corporação que opera em várias frentes na Amazônia. O missionário Camboniano, Padre Dário Bossi, um dos coordenadores da rede, que agora é mundial, avalia o significado de ter colocado a mega corporação em xeque.  

Furo - O que é o Justiça nos Trilhos?


Padre Dário - Justiça nos Trilhos é uma rede de entidades, movimentos, comunidades atingidas e pesquisadores universitários que monitora os impactos provocados pela Vale e o Programa Grande Carajás no Pará e no Maranhão.  Essa rede nasceu no final de 2007, teve uma primeira projeção nacional e internacional em ocasião do Fórum Social Mundial de Belém/PA em 2009 e consolidou ao longo dos anos a rede internacional. Nasceu assim o Movimento Internacional dos Atingidos pela Vale, autor de um dossiê sobre as violações da empresa em várias partes do mundo e de várias formas de mobilização organizada, entre as quais a participação crítica às assembleias de acionistas da companhia.

O Justiça nos Trilhos tem como objetivo proporcionar para a região de Carajás um modelo de vida e sustentação econômica que não seja agressivo para as comunidades e territórios. Escolher um contexto geográfico delimitado e monitorar especificamente uma empresa são estratégias para enfrentar, em rede com outros movimentos, o próprio modelo de desenvolvimento que está impondo novamente aos países das periferias do mundo um modelo neo-colonizador.

Furo - O que é a região de Carajás?
Padre Dário - A região de Carajás é conhecida internacionalmente por hospedar a mina de ferro com maior qualidade do mundo (e uma reserva minerária de 19 bilhões de toneladas de ferro). O corredor de Carajás liga Parauapebas (a mina) e São Luís (o maior porto comercial da América Latina, de onde o minério é exportado, em grande maioria para a China). A linha de ferro que une a mina e o porto tem 892 Km de comprimento e nela passam a cada dia 12 trens carregados de minério e outros 12 voltando para re-abastecer. O valor bruto transportado a cada dia pelo trem corresponde a cerca de 50 milhões de reais. Ao lado da ferrovia vivem comunidades com o menor IDH do País, sobrevivendo com menos de um salário mínimo por mês. Carajás, então, é símbolo desse modelo de desenvolvimento, que enriquece poucos às custas de muitos impactos.

Furo -  Quais as principais estratégias que o coletivo usa para enfrentar a gigante Vale?

Padre Dário - Como o pequeno Davi escolheu cinco pedrinhas para enfrentar o gigante Golias, assim também nossa rede tem que aprimorar, a cada dia, as técnicas do enfrentamento. Até hoje temos trabalhado na denúncia mediática (pois a Vale continua promovendo uma maquiagem de empresa 'socialmente e ambientalmente responsável': é necessário desfazer essa falsa imagem); também temos construído várias denúncias no âmbito jurídico, tanto nos tribunais como com representações ao MPE e MPF; outra estratégia é a formação popular e a construção de uma rede de comunidadades que se reconheçam na categoria de 'atingidos'; temos uma dimensão de rede internacional que é muito importante: encontros internacionais dos atingidos, dossiês sobre os impactos nos vários países, participação internacional à assembleia dos acionistas, intercâmbios...Enfim, cuidamos de alternativas possíveis em nossos territórios, como a agroecologia e a economia solidária, além do estudo de modelos alternativos de redistribuição da renda da mineração.

Furo - Como o coletivo avalia a visibilidade mundial da luta contra a Vale?

Padre Dário - Com o prêmio 'Public Eye Award' a visibilidade mundial aumentou muito. A imprensa internacional está buscando vários representantes dos atingidos pela Vale e finalmente aparece um rosto da empresa que ela estava cuidadosamente escondendo. Esperamos que com isso a Vale diminua a arrogância com que geralmente lida com quem a critica, e aceite de rever suas práticas junto às comunidades e territórios.


Furo - Qual o significado político da vitória do coletivo?
Padre Dário - Emerge a força de um movimento que está geograficamente distante, mas unido pelas mesmas violações sofridas. Até nós ficamos surpreendidos pela força e o impacto dessa resposta: conseguir 25mil votos em 21 um dias é sinal de um grande descontentamento e da importância de continuar com essa agregação progressiva. 


Vale é eleita a pior empresa do mundo

Após 21 dias de acirrada disputa, a mineradora brasileira Vale foi eleita, nesta quinta, 26, a pior corporação do mundo no Public Eye Awards, conhecido como o “Nobel” da vergonha corporativa mundial. Criado em 2000, o Public Eye é concedido anualmente à empresa vencedora, escolhida por voto popular em função de problemas ambientais, sociais e trabalhistas, durante o Fórum Econômico Mundial, na cidade suíça de Davos.

Este ano, a Vale concorreu com as empresas Barclays, Freeport, Samsung, SyngentaTepco. Nos últimos dias da votação, a Vale e a japonesa Tepco, responsável pelo desastre nuclear de Fukushima, se revesaram no primeiro lugar da disputa, vencida com 25.041 votos pela mineradora brasileira.

De acordo com as entidades que indicaram a Vale para o Public Eye Award 2012 – a Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale (International Network of People Affected by Vale), representada pela organização brasileira Rede Justiça nos Trilhos, e as ONGs Amazon Watch e International Rivers, parceiras do Movimento Xingu Vivo para Sempre, que luta contra a usina de Belo Monte -, o fato de a Vale ser uma multinacional presente em 38 países e com impactos espalhados pelo mundo, ampliou o número de votantes. Já para os organizadores do prêmio, Greenpeace Suíça e Declaração de Berna, a entrada da empresa, em meados de 2010, no Consórcio Norte Energia SA, empreendimento responsável pela construção de Belo Monte, foi um fator determinante para a sua inclusão na lista das seis finalistas do Public Eye deste ano.

A vitória da Vale foi comemorada no Brasil por dezenas de organizações que atuam em regiões afetadas pela Vale. “Para as milhares de pessoas, no Brasil e no mundo, que sofrem com os desmandos desta multinacional, que foram desalojadas, perderam casas e terras, que tiveram amigos e parentes mortos nos trilhos da ferrovia Carajás, que sofreram perseguição política, que foram ameaçadas por capangas e pistoleiros, que ficaram doentes, tiveram filhos e filhas explorados/as, foram demitidas, sofrem com péssimas condições de trabalho e remuneração, e tantos outros impactos, conceder à Vale o titulo de pior corporação do mundo é muito mais que vencer um premio. É a chance de expor aos olhos do planeta seus sofrimentos, e trazer centenas de novos atores e forças para a luta pelos seus direitos e contra os desmandos cometidos pela empresa”, afirmaram as entidades que encabeçaram a campanha contra a mineradora. Em um hotsite (http://xinguvivo.org.br/votevale/) criado para divulgar a candidatura da Vale, forma listados alguns dos principais problemas de empreendimentos da empresa no Brasil e no exterior.

Coletiva
No Brasil, as entidade Rede Justiça nos Trilhos, Núcleo Amigos da Terra Brasil e International Rivers farão uma coletiva de imprensa sobre o premio nesta sexta, 27, ás 12:00 h, na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre.

Já em Davos, Suíça, também ao meio dia, horário local, os organizadores do Public Eye, Declaração de Berna e Greenpeace Suíça, farão a entrega do premio durante uma coletiva no Fórum Econômico Mundial, que contará com a presença do economista americano e vencedor do Premio Nobel, Joseph Stiglitz.

Serviço

Coletiva no Brasil
Quando: sexta, 27, às 12:00h
Onde: Casa de Cultura Mário Quintana, Rua dos Andradas, 736 – Centro, Porto Alegre, RS
Organizadores: Rede Justiça nos Trilhos, Núcleo Amigos da Terra Brasil e International Rivers

Para mais informações:
Danilo Chammas, Justiça nos Trilhos – (99) 8844-2331
Padre Dario, Justiça nos Trilhos – (99) 8816-1788

Ass. comunicação:
Verena Glass, Movimento Xingu Vivo – (11) 9853-9950

Enviado por Justiça nos Trilhos

Índios Aikewara bloqueiam rodovia BR-153 no Pará

Índios Aikewara – eles também são chamados Suruí, mas preferem a primeira denominação – estão bloqueando desde ontem o tráfego na BR-153, na altura de São Domingos do Araguaia, no sudeste do Pará. O protesto reivindica o cumprimento de medidas de controle e mitigação ambiental para os impactos causados pela rodovia, que corta a Terra Indígena Sororó, onde eles vivem. Leia mais em MPF

Canteiro de obras da Andrade Gutierrez é ocupado, em Belém.


Ativistas do Comitê Metropolitano Xingu Vivo Para Sempre se incorporam nas lutas dos movimentos sociais e participam da ocupação do canteiro de obras da Andrade Gutierrez, em Belém, Pará.

No dia 26/01, há um ano, o IBAMA liberou a Licença de Instalação "parcial", rasgando a legislação ambiental e dando início à construção do canteiro de obras da UHE Belo Monte.
 
Fonte - Xingu Vivo

Após avanços, governo ‘mudou de atitude’ sobre Amazônia, diz ‘NYT’

Uma reportagem publicada na edição desta quarta-feira pelo jornal americano New York Times afirma que o Brasil teve “grandes avanços” nos últimos anos no combate ao desmatamento da Amazônia, mas que recentemente há sinais de uma “mudança de atitude” do governo. Leia mais no Amazônia

Palmério Dória vai meter o pau na imprensa grandalhona


Sarney mandou jogar ovo nele em lançamento do livro Honoráveis bandidos. Autor de sete livros, dono de humor sagaz, o mocorongo radicado em São Paulo  troca uma idéia hoje no IAP. Papo sobre política, jornalismo e poder melhor que 300 aulas.Vai lá.

Amazônia do MA pode sumuir

A Amazônia maranhense é dona de rica biodiversidade, ocupa 26% do bioma amazônico, encontra-se em 62 municípios do Maranhão e representa, em termos de bioma, 34% do território do Estado. No entanto, ela corre o sério risco de desaparecer. Há anos vem sofrendo com desmatamentos, retirada ilegal de madeira, mineração, produção de carvão, caça excessiva e criação de gado. Além disso, recebe pouca atenção do poder público estadual e federal e sua importância é ignorada por grande parte dos  maranhenses. Leia mais em o ECO

Pessimismo sobre Rio + 20 marca Fórum Social

A aposta dos movimentos sociais é que, no caso de esvaziamento da reunião da ONU, as propostas apresentadas pela sociedade civil deverão ganhar força. Militantes ambientais, comunidades indígenas, sindicalistas, agricultores, grupos de mulheres, jovens e negros farão a Cúpula dos Povos, também no Rio, em paralelo à Rio +20, patrocinada pelos governos. Matéria do Valor replicada no IHU

Povo impede mineração nos Andes

“A água vale mais do que o ouro”, argumenta a população carregando cartazes. O pároco local, o franciscano Omar Quinteros, toca o sino no menor movimento de representantes da mineradora querendo alcançar a área da montanha Famatina, conta o repórter Juan Grinberg, da Agência Rofolfo Walsh. Leia mais no IHU

Vale concorre a pior empresa do mundo, repercussão






No vasto mundo virtual não encontrei nenhuma nota nos jornais do Pará. Hoje é o último dia de votação.  Vote AQUI

O Coletivo Justiça nos Trilhos, uma rede de organizações populares germinada a partir das quebradas da região de Carajás, no município de Açailândia, no oeste do Maranhão é uma das protagonistas na campanha que denúncia os passivos da Vale no Pará, Maranhão e Tocantins e países onde a Vale opera.

Apesar da riqueza extraída na região de Carajás, os empreendimentos tratados como grandes projetos socializam entre a população pobre de Carajás desastres como a destruição da floresta para a produção de carvão, que alimenta as siderúrgicas.

A atividade além de engendrar a destruição da floresta, fomenta o trabalho escravo,  poluição dos recursos hídricos, favelização das cidades, prostituição infantil, entre outras mazelas.   

O Justiça nos  Trilhos empenhou esforços em mobilizar trabalhadores e populações atingidos pela Vale. Realizou pequenos encontros nas localidades impactadas e dois encontros internacionais com pessoas do Brasil, Canadá, Moçambique e outros países onde a corporção tem empreendimentos.

O Coletivo produziu documentários, reportagens, dossiês, revistas e vários seminários sobre os impactos da Vale. Outra rede importante, que precede o Justiça é o Fórum Carajás. O mesmo assina inúmeras publicações e documentos desde o fim da década de 1980.  


A visibilidade negativa da empresa, que costuma neutralizar a veiculação dos passivos de seus empreendimentos, constitui um grande feito da população marginalizada que sobrevive no entorno dos locais de operaçaõ da empresa.

Além de colocar em xeque as estratégias de marketing da Vale, que deve em breve veicular alguma bela peça nas TV´s abertas.  Ao menos tem sido assim.

O feito suscitará na sociedade o debate sobre os grandes projetos em que a Vale é ponta de lança, muitas das vezes com recursos do BNDES? Resta esperar.....

A empresa passará a manter um diálogo com essas populações impactadas, ou apenas manterá a política de buscar cooptar alguns segmentos para efeito de publicidade batizada de responsabilidade social?




Revista Exame
Revista Veja
Estadão
Folha de SP
Plataforma BNDES
MST
Bol Notícias
Investimax
Rede Agenda 21
Justiça nos Trilhos
Documento em inglês

Vale - Alunorte reduz a participação dos trabalhadores nos resultados da empresa

As vésperas da Vale receber em Davos Oscar da Vergonha, por conta da violação de direitos humanos e danos ambientais e sociais resultante dos seus projetos espalhados pelo mundo,  indústria da cadeia de alumínio do portfólio da corporação resolveu reduzir a participação dos operários no lucro da Alunorte,  empresa instalada no município de Barcarena, Pará.  

A planta industrial faz parte de cadeia uma mega cadeia de alumínio, considerada uma das maiores do mundo. A Vale é sócia da norueguesa NorskHidro, que passou a ser majoritária no empreendimento. A denúncia é de um coletivo chamado Oposição Sindical. Abaixo o documento enviado por Gilvandro Santabrigida.  

Oposição Sindical “Valorização e Luta”

Alunorte/NoskHidro rasga acordo de PR e penaliza trabalhadores

Em uma atitude unilateral a empresa Alunorte/Hidro diminuiu o valor da Participação nos Resultados (PR) da equipe de eletromecânica da gerência de produção II. Tal atitude foi tomada pelo gerente geral da área devido ter acontecido um acidente com um dos membro da equipe.

Acontece que no dia 13 de janeiro a empresa divulgou o resultado final da PR e ratificou no dia 20 do mesmo mês no seu jornal semanal “Alunews”, onde os trabalhadores da Gepro II garantiram um valor de 2,74 salários base pelos resultados apurados nos parâmetros setoriais e corporativos.

Ontem os trabalhadores da manutenção foram surpreendidos com a decisão do gerente geral da área informando que a PR dos mesmos seria de 2,56 salários base e alegando que devido a acidente estavam sendo penalizados com a redução do valor.

O programa PR da empresa contempla apenas o setorial que envolve toda a área e o corporativo, em nenhum momento é medido por equipes, simplesmente o gerente geral da Gepro II, com esta atitude jogou na lama todo o plano de Participação nos resultados da empresa, e com esta postura encontra uma maneira de punir os companheiros do trabalhador que em nenhum momento pediu para se acidentar. Como o trabalhador que está em São Paulo se restabelecendo do acidente vai se sentir quando ficar sabendo desta decisão da sua gerência geral? Será que não vai atrapalhar sua recuperação? A única coisa que ele precisa agora é se sentir culpado pela que aconteceu.

    
Sindicato se cala frente atitude unilateral de Gerente geral

O sindicato como sempre se finge de morto, e não responde aos questionamentos dos trabalhadores, muitos são sócios da entidade e por respeito deveriam ser atendidos pelo seu presidente. Principalmente porque o programa de PR foi discutido com membros do Sindicato durante todo o ano de 2011 e foram eles que fecharam o programa sem resultados por equipes e sim por áreas.

A Oposição Sindical se solidariza com os companheiros da manutenção eletromecânica e espera que a empresa use o bom senso e não sustente esta decisão tomada pelo gerente geral da Gepro II.

A direção do Sindicato tem que entender que eles representam a classe trabalhadora e não a patronal, que a entidade é classista e que deve lutar pelo bem estar dos empregados.     

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Vale pode ganhar o Oscar da Vergonha, afirma reportagem de O Globo

Companhia brasileira está à frente da operadora de Fukushima em votação sobre ambiente

Thiago Herdy
 Pela primeira vez uma empresa brasileira concorre ao título inglório de pior empresa do mundo pelo “Public Eye People’s”, votação realizada desde 2000 pelas ONGs Greenpeace e Declaração de Berna, também conhecida como “Oscar da Vergonha”. A Vale assumiu a liderança do pleito ontem — contava com 20,1 mil votos no início da noite. A escolha será realizada pela internet, no site <www.publiceye.ch/en/vote>, até quinta-feira. O resultado final deve ser divulgado durante o Fórum Econômico Mundial de Davos, que começa hoje. Leia mais AQUI

PF ocupou campus do IFPA em Marabá após protesto de estudantes

No dia 24 de janeiro a PF ocupou o campus do IFPA por conta de protesto de estudantes por melhores condições no local. Conforme nota de entidades de classe, os estudantes protestavam entre outras coisas, pela falta de água.  Leia mais no blog do profº Ribamar Ribeiro Jr

Ministério lança manual sobre trabalho escravo e diz que problema está perto do fim

Najla Passos
O ministro do Trabalho, Paulo Roberto dos Santos Pinto, disse nesta terça-feira (24), durante o lançamento do Manual de Combate ao Trabalho em Condições Análogas às de Escravo, que o Brasil está muito perto de erradicar a prática, embora não haja dados totalmente confiáveis sobre o assunto. “A política do governo federal de extinguir a miséria passa necessariamente pela erradicação do trabalho escravo”, afirmou. Leia mais em Carta Maior

Trabalho escravo - todo o país vai debater o assunto

Este ano, a mobilização inclui atividades no Fórum Social, em Porto Alegre (RS), onde está marcado um debate com a presença da ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e o procurador geral do Ministério Público do Trabalho, Luís Antônio Camargo, para analisar a relação entre o trabalho escravo e os danos ao meio ambiente. O Fórum Social, este ano, será temático e irá preparar terreno para a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, prevista para junho. Leia mais no IHU

FSM - movimentos sociais protestam contra Código Florestal

Pela manhã, na primeira atividade do fórum social, o diretor-geral da FAO disse que a economia brasileira avançou muito nos últimos anos e que o país precisa "retribuir ao mundo" com cooperação técnica. Graziano propôs a criação de uma Embrapa internacional e defendeu que o país exporte tecnologia para outras nações. "O Brasil precisa criar uma institucionalidade. Precisamos ter uma agência brasileira de cooperação que seja efetivamente uma agência. Precisamos ter uma Embrapa internacional que seja efetivamente uma agência de cooperação técnica, apoiando os países que precisam'', afirmou. Matéria do Valor replicada no IHU

Consórcio europeu revê projeto de Belo Monte

O consórcio de fornecedores de turbinas de hidrelétricas formado pelas empresas europeias Alstom, Andritz e Voith também está tendo que renegociar certos aspectos técnicos da turbina que vai ser fornecida para Belo Monte. O consórcio Norte Energia pediu que fossem feitas algumas alterações no projeto das máquinas que podem significar um aumento de custo para os fornecedores. Leia mais em Amazônia

FSM - sustentabilidade é o tema central

Se em 2001, quando o Fórum Social Mundial (FSM) foi criado em contraponto ao Fórum Econômico de Davos, o neoliberalismo era o principal alvo da crítica dos que acreditavam em “um outro mundo possível”, atualmente é outra face do capitalismo que preocupa os altermundistas: a falta de sustentabilidade do modelo econômico. O tema será o centro dos debates do Fórum Social Temático (FST), que começa amanhã (24) em Porto Alegre. Matéria da EBC replicada no IHU

Fórum Social Temático: sociólogo defende que debate avance além da ideia de economia verde

O sociólogo português Boaventura Sousa Santos participou de todos os encontros promovidos pelo Fórum Social Mundial (FSM), desde a sua criação, em 2001. A expectativa para a edição temática deste ano, segundo ele, é que o debate possa ir além da simples ideia de economia verde, abrindo espaço para modelos não capitalistas como a economia solidária. Matéria da EBC replicada no IHU

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Puty é indicado como candidato do PT para a prefeitura de Belém

A tendência Democracia Soialista (DS) do Partido dos Trabalhadores (PT) lançou o nome do professor Cláudio Puty para concorrer na convenção que deve decidir pelo candidato ao executivo de Belém.  O professor é ex cardeal do desastrado governo do estado Ana Júlia. Em segundo lugar na votação do encontro estadual ficou o também professor Alfredo Costa e em terceiro o deputado estadual Carlos Bordalo. Leia mais no blog Proposta Democrática do profº José Trindade

O ambiente não aceita desaforos, afirma pesquisador

O economista mineiro Eduardo Giannetti da Fonseca, professor do Insper de São Paulo, teve um estalo há alguns anos. Diante dos sinais irrefutáveis da mudança no clima, percebeu que a vida no planeta está indo para um buraco perigoso - e sem retorno - em virtude do modo insustentável de produção. Fã da economia de mercado, Giannetti alerta para a "cegueira" do sistema de preços, que considera omisso quanto ao custo ambiental das escolhas de produção e consumo. "Ele padece de uma falha tão ou mais grave no longo prazo do que o planejamento central. Nunca imaginei que diria isso na vida." Para Giannetti, é preciso uma mudança nos valores e na forma de produzir e consumir. Senão, diz o economista, a conta recairá sobre o meio ambiente. "E o a ambiente não aceita desaforos." Matéria do Valor replicada no IHU

Belo Monte e as muitas questões em debate. Entrevista especial com Ubiratan Cazetta


Apesar de as condicionantes fixadas na licença prévia ambiental não terem sido cumpridas, as obras da usina hidrelétrica de Belo Monte iniciaram e trazem à tona velhos e novos questionamentos.  Seis meses após o início de instalação dos canteiros de obras, ainda há “imprecisão quanto à dimensão da área a ser desapropriada e da quantidade de pessoas que serão atingidas, removidas ou indenizadas”, diz o procurador da República Ubiratan Cazetta. Leia a íntegra no IHU

Fórum Social vai repercutir protestos anticapitalistas

Um dos focos do Fórum Social será o movimento global de protesto contra o mercado financeiro. São aguardados integrantes das manifestações da Europa, como os "Indignados" espanhóis, e dos Estados Unidos, em uma tentativa de aproveitar a repercussão desses protestos pelo mundo em 2011. Matéria da Folha replicada no IHU

Recursos de programas indígenas são fraudados

Documentos e depoimentos obtidos pelo Globo apontam para a existência de esquemas de desvio de recursos da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e do Ministério da Saúde em pelo menos nove dos 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis) distribuídos de Norte a Sul do Brasil, além de ONGs que receberam dinheiro para ações de saúde indígena. As fraudes estão concentradas no serviço de abastecimento de combustível de barcos e veículos, compra de alimentos e pagamento por horas de voo para o deslocamento de pacientes, médicos e insumos. Apenas o contrato nacional de combustível, firmado entre a Funasa e a Ticket Serviços S/A, pagou, nos últimos 4 anos, R$ 142,5 milhões nos 26 estados e no Distrito Federal. Leia mais no IHU