terça-feira, 4 de setembro de 2012

Marabá - lançamento do livro Pororoca pequena no Campi da UFPA

 
Rogério Almeida, Raimundo Gomes e Rosemary Bezerra\Campi da UFPA
 
O debate em torno Estado, política pública e grandes projetos e as formas de resistência das populações da região do Araguaia—Tocantins integram a maior parte da obra Pororoca pequena – Marolinhas sobre a (s) Amazônia (s) de Cá, assinada por Rogério Almeida, e que tem o patrocínio do Banco da Amazônia.

No dia 31, sexta feira, o livro foi lançado no Campi da Universidade Federal do Pará (UFPA) de Marabá, sudeste do Pará, durante um seminário que debatia a contribuição do sociólogo  Florestan Fernandes. Raimundo Gomes da Cruz Neto experimentado ativista da região, e a agente pastoral e mestranda Rosemary Bezerra compartilharam a mesa com o autor.  

Rogério Almeida morou na região entre 1999 a 2004, quando prestou assessoria de comunicação para a ONG Centro Educação Pesquisa e Assessoria Sindical e Popular (Cepasp). Mas, desde 1997 produz conteúdo sobre as realidades do local.

Em 2006 lançou o Araguaia-Tocantins – fios de uma História camponesa. Em seguida cursou especialização e mestrado, tendo como tema a mesma região.  

No próximo dia 18 a obra Pororoca será lançada pela segunda vez em Belém, durante o Encontro Nacional da Associação de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade (ANPPAS).

20 trabalhos dão corpo à obra. São artigos, reportagens e entrevistas, divididos em quatro seções: a) Estado e os grandes projetos, b) Araguaia-Tocantins- território em disputa, c) Belém- a cidade e d) entrevistas com dirigentes sindicais e populares, assessores e uma com o jornalista Lúcio Flávio Pinto.
 
O material compreende produções realizadas entre os anos de 2003 a 2009. A revista paulista Caros Amigos, o Laboratório de Políticas Públicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (LPP/UERJ), a Revista Democracia Viva do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (IBASE/RJ), Revista Estudos Avançados da USP, os sites da rede Fórum Carajás e Ecodebate foram alguns dos espaços que ajudaram na publicização do material.


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