segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Quilombolas do Marajó – o duro caminho

Egon Dionísio
Dona Estelina, de quase 80 anos fala com dificuldade e dor sobre a piora da situação de sobrevivência no quilombo de Bairro Alto, município de Salvaterra. "Hoje a gente passa mais de semana sem comer peixe. Tem muita rede sendo colocada no rio, impedindo o peixe a subir o igarapé. Antigamente tinha fartura de peixe. Também a gente botava roça. Hoje não tem mais terra pra gente roçar e plantar. Antigamente nós tinha muita melancia, jerimum, maxixe, banana. Hoje as crianças nem mais conhecem isso. E quando a gente ainda tenta plantar um pouco, é provável que os búfalos vão lá e acabam com tudo. As terras pro norte são do americano. Uma terra enorme. Do outro lado é da juíza. Do lado sul é da Embrapa. Então não tem mais terra pra gente plantar”. Leia mais em Adital

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