sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Pesquisador de Yale alerta sobre impactos socioambientais da produção de biocombustíveis

Os impactos ambientais e sociais da produção de biocombustíveis foram discutidos na tarde desta terça-feira (4) na Unicamp pelo pesquisador e docente da Escola de Estudos Florestais e de Meio Ambiente da Universidade de Yale, Robert Bailis. Bailis, doutor em energia e recursos pela Berkeley University e mestre em física pela Northwestern University, estuda a produção de combustíveis em países emergentes, como Brasil e Índia. “Meu estudo trata das relações entre sociedade, ambiente e uso da energia, sobretudo em países subdesenvolvidos. Pesquiso a utilização da bioenergia no uso doméstico e de transportes”, contou o docente, durante palestra a alunos e convidados no auditório da Biblioteca Central Cesar Lattes. Leia mais no Ecodebate

Articulação indígena pela demarcação de terras. Entrevista especial com Maurício Gonçalves e Roberto Liebgott

"Reivindicamos fundamentalmente a demarcação de terras guarani no Rio Grande do Sul. Pedimos também que a Funai dê agilidade aos grupos de trabalho criados para identificar algumas terras guarani no estado. Os nossos guarani estão preocupados porque muitos indígenas estão vivendo em beira de estradas, embaixo de lonas”, diz Maurício Gonçalves, líder da comunidade indígena da Estiva, em Viamão, Rio Grande do Sul, à IHU On-Line, em entrevista concedida por telefone, após ter conversado com o presidente da Funai, Márcio Meira, e reivindicar juntamente com outras lideranças indígenas a demarcação de terras no estado e políticas públicas para a comunidade. Leia mais AQUI

Tempo de Círio


É tempo de Círio. O odor da maniva incensa a cidade. Os brinquedos de miriti ocupam praças e espaços culturais. A cidade tá cheia de gente. 

Gente de todo lado, cor e credo. A cidade, tão obtusa parece com outro semblante. Menos rude e estúpida.

Tempo de Círio é natal antecipado em Belém. O comércio fatura, a economia ganha fôlego, os assaltantes não poupam visitantes, o Ver o Peso bomba.

Artistas locais e de além rio-mar dão as caras. A agenda cultural ganha musculatura. Tem atração para tudo que é gosto. Os comerciais de TV apelam para a fé, associam as marcas ao sentimento da população.

A semana inteira é um frisson. As casas e repartições públicas se enfeitam com representações nazarenas. As orações iniciaram faz tempo. E bota reza nisso.

No total são 11 procissões. Daqui a pouco começa uma. No Centro da cidade tem arquibancada montada para a principal, a de domingo.

Aquela em que uma pororoca de fiés disputa um espaço na corda, um dos inúmeros símbolos que norteia a religiosidade em torno de Nossa Senhora de Nazaré.   

Assim como no Maranhão é cheio de Ribamar, por conta do padroeiro, aqui afluem mulheres batizadas com o nome Nazaré.

Na imprensa jornalistas e intelectuais tentam interpretar a manifestação. O hibrido de fé e paganismo. E carnaval.

Parece que nas terras que um dia Cabral aportou tudo acaba em pizza ou carnaval. O carnaval de Nazaré ocorre no sábado, na Cidade Velha. As ruas estreitas não acomodam o rio de pessoas. É o Auto do Círio.  

Tempo de Círio. As chuvas deram os primeiros sinais.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Moçambique: “O menino bonito” da Vale. Entrevista especial com Jeremias Vunjanhe

Instalada em Moçambique desde 2004, a mineradora brasileira Vale tem causado polêmica entre os trabalhadores, ambientalistas e ativistas moçambicanos ao explorar minério na bacia carbonífera de Moatize, “uma das maiores reservas de carvão mineral não exploradas do mundo”, conforme informação do jornalista Jeremias Vunjanhe, que concedeu esta entrevista à IHU.Assessor da Justiça Ambiental/Amigos da Terra Moçambique, Vunjanhe denuncia com frequência os impactos ambientais da ação da multinacional brasileira no continente africano e a precarização das condições de trabalho enfrentadas pelos funcionários da empresa. Segundo ele, em 2007, a Vale assinou um contrato com o governo moçambicano, garantindo sua permanência no país até 2030 para explorar uma área de 23.780 hectares. Leia mais AQUI

Municípios Verdes: Marabá comemora inclusão de mais de 80% do território no cadastro ambiental rural

Com a construção de uma ampla parceria da sociedade e do poder público, Marabá registrou em setembro um recorde histórico: 82% do seu território está inserido no Cadastro Ambiental Rural (CAR). Aliada à forte queda nos índices de desmatamento, reduzidos a cerca de um terço dos números detectados até 2009, quando acordos contra o desflorestamento foram propostos pelo Ministério Público Federal (MPF), para sair da lista dos municípios que mais desmatam na Amazônia hoje Marabá só precisa conseguir que os assentamentos de reforma agrária também participem dessa ação conjunta pela sustentabilidade. Leia mais no MPF

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Cine Olympia vai virar espaço acadêmico da UFPA

Convênio entre a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Prefeitura de Belém pode ampliar usos de espaços públicos de cinema e audiovisual em Belém. Em reunião nesta quarta-feira, 4 de outubro, na Prefeitura, o prefeito Duciomar Costa e o reitor da UFPA, Carlos Maneschy, acordaram o início das ações do projeto que disponibiliza o Cine Olympia, a Casa Dira Paes e a Sala de Cinema Acyr Castro para atividades acadêmicas e culturais do curso de Cinema e Audiovisual do Instituto de Ciências da Arte da UFPA (ICA). Leia mais na UFPA

Sul do PA - milícia expulsa agricultores acampados

Terra em disputa seria da família Junqueira do interior de  São Paulo

No último dia 30 de setembro, 18 homens fortemente armados mediante uso de violência, disparando tiros, ameaçando de morte, expulsaram cerca de 50 famílias que estavam acampadas na beira da estrada municipal que faz ligação entre o povoado de Casa de Tábua e a sede do município de Santa Maria das Barreiras.
O acampamento denominado Novo Tempo está situado em frente à fazenda Riachuelo, de aproximadamente 1800 alqueires, cerca de 9000 hectares e, supostamente de propriedade dos irmãos Marcelo e Luizito Plínio Junqueira, de Ribeirão Preto – SP.
As famílias estavam acampadas naquela área desde dezembro de 2010, quando a fazenda estava praticamente abandonada. Elas pleiteiam a desapropriação do imóvel para fins de reforma agrária, com a criação de um projeto de assentamento, nos termos da Constituição Federal que assegura esse direito.
Vale lembrar que este não foi o primeiro despejo violento realizado na área.  No dia 04 de junho de 2011 mais de 20 homens armados, que seriam de uma empresa de segurança, expulsaram os acampados, fazendo ameaças de morte “a quem retornasse na área”. Tais fatos foram registrados na Delegacia Especializada em Conflitos Agrários – DECA. Apesar disso, os seguranças continuaram agindo, quando novamente no dia 30 de setembro fizeram outro ataque às famílias acampadas, demonstrando se tratar de uma milícia armada criminosa.
Entretanto, utilizando a força e a violência, o grupo de pistoleiros armados expulsou novamente as famílias ali presentes, sem fazer distinção de homens ou mulheres. Os referidos pistoleiros seriam da empresa SERVICOM. Durante o ataque, alguns estavam encapuzados e, outros usavam coletes sem identificação à prova de balas e afirmavam que estavam agindo a mando dos fazendeiros. 
Eles chegaram repentinamente no acampamento, dispararam tiros contra as pessoas, agrediram vários acampados, inclusive alguns deles foram amarrados. Os pistoleiros também tiraram fotos das pessoas, colocando-as de duas em duas para a identificação das mesmas, as quais foram ameaçadas de morte, “caso retornem para o acampamento”. Várias pessoas se feriram no meio da confusão, sendo que 03 delas ainda estão desaparecidas.
Os acampados feridos foram atendidos nos hospitais da cidade de Redenção. Novamente foi registrado boletim de ocorrência na DECA, que disse que irá apurar o fato. Este cenário de terror está se tornando cada vez mais comum no Sul do Pará. A questão é: até quando vai prevalecer essa situação de violência e impunidade na região? Houve nesse caso, crimes graves, como tentativa de homicídio, lesão corporal, ameaças de mortes, dentre outros. Cabe à DECA investigar com rigor para punir seus autores, como medida de urgência para evitar novos ataques.
Esses fatos serão encaminhados à Ouvidoria Agrária Nacional para que se garanta uma investigação séria e rigorosa, para que os responsáveis sejam punidos.
Xinguara, 05 de outubro de 2011.
Comissão Pastoral da Terra – CPT da Diocese de Conceição do Araguaia
Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santa Maria das Barreiras – STTR
Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do Sul do Pará - FETAGRI/ Sul


TRABALHADORES (AS) PARALISAM MINERAÇÃO DA VALE


Hoje (05) a partir da 05 horas da manhã trabalhadores e trabalhadores dos projetos de assentamento Campos Altos e Tucumã, dos municípios de São Félix do Xingu e Ourilândia do Norte, ocuparam uma estrada que dá acesso à usina de transformação mineral, da Vale.

O projeto da empresa está localizada no município de Ourilândia do Norte, no sul do Pará, para extração do minério de Níquel e transformação em liga ferro-níquel. Os direitos foram adquiridos pela Vale, em 2008, da empresa canadense INCO, e está em operação a partir do primeiro semestre deste ano, com 30% de sua capacidade.

As famílias que se sentem prejudicadas pelo projeto e sem atenção da empresa, aproveitaram esta data por terem informações de que diretores da empresa estão na localidade para visitas ao empreendimento. Segue as reinvidicações:
À VALE

Desde o ano de 2006 que vimos sendo assediados pelo projeto Onça Puma, e a partir de 2008 pela Vale, no sentido de desfazermos de nossas propriedades, só que o processo tem sido seletivo, ou seja, daquelas áreas que a empresa necessita de imediato para implantação de seus empreendimentos.
            
Com a primeira retirada das famílias sentimos impactos sociais na área de saúde, educação, transporte e econômica,com grande isolamento, mas entendíamos que seria possível continuarmos na área, recuperando algumas perdas.
            
 Com a segunda retirada de famílias e a implantação da usina de transformação mineral, os problemas acima citados aumentaram, inclusive com destruição dos prédios de escolas, como também apareceram os problemas ambientais.
            
Um outro problema é que passamos a ser vigiados, ameaçados e humilhados, pelos guardas da empresa que todos os dias estão a nos perturbar, retirando a nossa liberdade.
            
 Neste período a vale mandou fazer um levantamento sócio-econômico que de nada nos valeu, por isto temos insistido com  a empresa para que providencie o remanejamento de todas as famílias que ainda estão no PA Campos Altos, PA Tucumã e na vila Minerasul, mas a empresa não tem levado em consideração.

Diante da situação por entendermos que não temos condições de continuar na área, exigimos da Vale, o seguinte:
1.   Remanejamento e indenização integral  e imediata das famílias que ainda se encontram no  PA Campos Altos, Vila Minerasul e algumas famílias do PA Tucumã;
2. Garantia de um fundo de uso coletivo coletivo p/ colônia Santa Rita, para sueração de suas perdas;
3. Construção de um centro de convivência(formação, cultura, lazer e produção) na colônia Santa Rita;
4.  Conclusão imediata dos projeto sociais  iniciados na colônia Santa Rita.

Ourilandia do Norte Pa, 05 de outubro de 2011.

ASSOCIAÇÃO DOS PEQ. PROD. RURAIS DA COLONIA SANTA RITA.
ASSOCIAÇÃO DOS PEQ.PROD.  DO PA CAMPOS ALTOS.
ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DA VILA MINERASUL.
SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS DE TUCUMÃ.
 

Cicília Peruzzo fala sobre Conferência de Mídia Cidadã

Cicília Maria Krohling Peruzzo é uma referência sobre os estudos em comunicação comunitária e popular e comunicação para a cidadania. Seus trabalhos sobre relações públicas, comunicação nos movimentos populares e cidadania, tornaram-se marcos da pesquisa na área e são adotados por diversas faculdades de comunicação do Brasil. Leia mais AQUI

terça-feira, 4 de outubro de 2011

MMA: Cortes impedem nomeação de analistas concursados




“O Ministério do Meio Ambiente está trabalhando no seu limite”, diz a faixa de protesto dos últimos aprovados no concurso do órgão. Desde meados do ano passado, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) tem desempenhado parte de suas funções com funcionários temporários não concursados. Isso poderia ter mudado desde fevereiro de 2011, quando foi realizado o concurso oficial para o cargo de analista ambiental. O processo, no entanto, ainda segue em marcha lenta, mesmo já perto do fim do ano. A razão da morosidade é que o MMA está no limite de seu orçamento anual.Leia mais em OECO

Execução de extravistas no PA- TV Aljazeera disponibiliza documentário exibido em setembro


A TV Aljazeera fez um documentário sobre o assassinato do casal de extrativistas no município de Nova Ipixuna, sudeste do Pará. O repórter Tom Phillips conduz a história. O filme foi ao ar no fim de setembro. Veja o filme AQUI

Centenas de vítimas de tráfico sexual são resgatadas na Amazônia peruana

Quase 300 mulheres foram resgatadas de situação de exploração sexual na Amazônia peruana, informou a polícia do país na última segunda-feira. As mulheres, de acordo com as autoridades, trabalhavam como prostitutas para mineiros na Província de Madre de Dios, no sudoeste do Peru, região fronteiriça com o Acre e com a Bolívia. Ao menos sete menores de idade estavam no grupo resgatado, a mais jovem delas com apenas 13 anos de idade. Matéria da BBC replicada no Amazônia

Amazônia, energia elétrica e sustentabilidade

"De acordo com o IBGE, a população brasileira deverá se estabilizar em 215 milhões de habitantes, por volta do ano 2040, de modo que o sistema integrado hidroeólicobiotérmico teria um potencial suficiente para oferecer à população 7.390 kWh por habitante por ano, equiparando o Brasil a países de alto nível de qualidade de vida, tais como a França, a Alemanha e a Grã-Bretanha", escrevem Joaquim Francisco de Carvalho, pesquisador associado ao IEE/USP e ex-diretor industrial da Nuclen (atual Eletronuclear) e Ildo Luís Sauer, é diretor do IEE/USP e ex-diretor de energia e gás da Petrobras, em artigo publicado no jornal Valor. Leia mais AQUI

65% do corte de madeira no Pará é ilegal, diz Imazon

Segundo o estudo obtido pelo Estado, a exploração irregular correspondeu a 65% do total - ou 78,9 mil hectares, área equivalente à do município de Campinas, no interior de São Paulo. Os desmates ilegais se concentraram principalmente em áreas privadas (84%). Na sequência, aparecem os assentamentos da reforma agrária, com 13%. Leia matéria do Estadão no IHU

Conjunto de cavernas impede Vale de explorar ferro


CANAÃ DOS CARAJÁS, PA - Um conjunto que pode chegar a milhares de cavernas impede a implantação imediata do maior projeto de exploração de ferro da Vale nos próximos 40 anos. A mina armazena 3,4 bilhões de toneladas do minério - que a inclui entre as maiores reservas mundiais a céu aberto descobertas no mundo - e fica na vertente sul da Serra de Carajás, no interior do Pará. Deu no Estadão

Projeto sobre Cartografia Social da Amazônia é apresentado no Museu Nacional do Rio


MPF quer obrigar Norte Energia a respeitar direitos dos agricultores atingidos por Belo Monte

O Ministério Público Federal ajuizou a 12ª Ação Civil Pública por irregularidades na condução do empreendimento da hidrelétrica de Belo Monte. O novo processo pede novamente a suspensão das obras para que sejam resolvidas as arbitrariedades e ilegalidades cometidas pela Norte Energia – consórcio responsável pelas obras – contra agricultores da região da Transamazônica que deverão perder suas terras para dar lugar à usina. Leia mais no MPF

Pará foi responsável por quase um terço do desmatamento da Amazônia registrado em agosto/2011

Dos 164 quilômetros quadrados (km²) de floresta derrubados no período, 52,8 km² estavam no estado, de acordo com os números divulgados ontem (3) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Mato Grosso e Rondônia aparecem em seguida, com 47,8 km² e 22,92 km² de floresta derrubados em agosto, respectivamente. O Inpe também registrou 21,7 km² de novos desmatamentos no Amazonas, 10,8 km² em Roraima e 5,2 km² no Acre. Em Tocantins, foi desmatado no período a área de 1,88 km² e no Maranhão, 0,49 km². Em agosto, os satélites conseguiram observar quase toda a área da Amazônia Legal, porque apenas 3% do território estavam encobertos por nuvens. Leia mais no Ecodebate

* Desflorestamento na Amazônia Legal, de agosto de 2009 a julho de 2010, foi de 7 mil Km2


INPE divulga dados consolidados do PRODES 2010 -O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) concluiu o mapeamento e o cálculo da taxa de desmatamento na Amazônia Legal para o período de agosto de 2009 a julho de 2010. Medido pelo Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (PRODES), o resultado final, obtido pela análise de 213 imagens Landsat, computou o total de 7.000 km². Leia mais em Ecodebate

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ALEPA discute situação de adolescentes em conflito com a lei

As tentativas de motins em unidades de atendimento socioeducativo do Pará e o aumento freqüente no índice de atos infracionais que envolvem adolescentes serão alguns dos temas abordados em uma Audiência Pública que a Assembleia Legislativa do Estado (Alepa) promove no dia 5 de outubro, às 14 horas, no auditório João Batista. Leia mais no site do deputado Edmilson Rodrigues

Pesquisa aponta lacunas em cobertura jornalística sobre direitos das mulheres


Camila Queiroz
Jornalista da ADITAL

Abordagem sobre mulheres na política focada majoritariamente na disputa presidencial de 2010, violência contra as mulheres reduzida a caso de polícia e, nos dois temas, ausência de enfoque em políticas públicas. Estas são algumas deficiências da cobertura jornalística brasileira identificadas pelo projeto Monitoramento da Cobertura Jornalística como estratégia para a promoção da equidade de gênero. Leia mais em Adital

Dividir pra quê?


Lúcio Flávio Pinto
De que serve dividir o Pará, o segundo maior Estado do Brasil, para torná-lo mais administrável, se o modelo de desenvolvimento continuar o mesmo, velho de quatro décadas – e eficiente, até hoje, mas contra o Pará? Quem levou a esse resultado, vai querer mudá-lo?O ano de 1975 foi fatal para a Amazônia, mas, acima de tudo, para o Pará. Eleito pela Assembleia Legislativa, onde o partido oficial tinha completo controle, o professor Aloysio da Costa Chaves queria fazer história. Antes de tomar posse, reuniu alguns dos melhores técnicos do Estado e lhes deu uma tarefa: preparar o plano de governo. Ele seria o primeiro governador paraense a levar um planejamento de diretrizes e de ação para a chefia do poder executivo. Não ficaria levado ao sabor das ondas. Leia mais em Adital

Pará pode perder arquipélago do Marajó


O temor de que a realização do Plebiscito do dia 11 de dezembro possa servir de estopim para um amplo processo de fragmentação do Estado ainda não se concretizou.  Nenhum parlamentar solicitou ainda o desarquivamento do Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 2.419, de 2002, de autoria do ex-deputado Benedito Dias (PP-AP), que propõe a realização de outro plebiscito, desta vez para discutir a criação do Território Federal do Marajó. Leia matéria do  Diário do Pará no Amazônia

À base de açaí, curativo estimula a cicatrização


Pesquisadora da USP adiciona o tradicional fruto da Amazônia a um dispositivo muito utilizado no Japão e nos Estados Unidos e obtém maior poder de regeneração epitelial
Rebeca Ramos
Dono de conhecidas e importantes propriedades nutricionais, o açaí acaba de receber um novo aval da ciência.  Um estudo realizado na Universidade de São Paulo (USP) descobriu que o óleo do fruto tem alto poder regenerativo e, por isso, está sendo utilizado no desenvolvimento de um curativo de polivinilpirrolidona (PVP).  Esse tipo de curativo, com aspecto gelatinoso e conhecido como hidrogel, já é bastante utilizado em países como o Japão e os Estados Unidos, mas sem nenhum aditivo.  Como é rico em água — boa para a hidratação de ferimentos sem grudar —, a pesquisadora Ana Carolina Ribeiro resolveu melhorá-lo adicionando o óleo de açaí, repleto de ácidos graxos essenciais, como o ômega 3, 6 e 9.  Assim, ele se torna mais eficaz no estímulo à cicatrização de ferimentos. Leia mais em Amazônia

MPF/TO: impactados por UHE de Estreito rejeitam proposta de filtro para prover água a reassentamentos

Durante reuniões dos comitês de co-gestão que debatem as medidas de mitigação dos impactos causados pela formação do reservatório da UHE de Estreito, foi manifestado mais uma vez o descontentamento dos impactados com a proposta de instalação de filtros para tornar potável a água salobra disponível nos poços abertos nos reassentamentos.  Esta foi uma das posturas evidenciadas durante os três dias de reuniões entre representantes do Ministério Público Federal no Tocantins, Ibama do Tocantins e de Brasília, Ceste e impactados dos municípios de Darcinópolis, Palmeiras do Tocantins, Aguiarnópolis, Itapiratins, Tupiratins, Barra do Ouro, Goiatins, Palmeirante e Babaçulândia, no Tocantins, e Carolina, Filadélfia e Estreito, no Maranhão. Leia mais no Amazônia

Belo Monte está atrasada, afirma agência

A demora na obtenção da LI (Licença de Instalação), condição para o início das obras, contribuiu para o atraso. Agora, a preocupação é o "inverno amazônico", período das chuvas, quando parte das obras são paralisadas. Leia mais no IHU

Tentativas de regulamentar a internet e o lento processo de democratização da rede. Entrevista especial com Mário Brandão

No Brasil, a população tem acesso aos meios, “ao uso, não”, enfatiza Mário Brandão em entrevista concedida à IHU On-Line, ao mencionar que, dos 180 milhões de habitantes que possuem telefone celular, “2/3 não efetuaram nenhuma ligação nos últimos seis meses”. Essa situação revela que “a população de baixa renda tem celular, mas não pode realizar ligações porque não tem créditos para isso”. Leia mais em IHU